quarta-feira, 1 de abril de 2009

Aécio diz que candidato de Lula parte de patamar "muito grande", mas não garante eleição

da Folha Online

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), admitiu nesta quarta-feira que o candidato ao Planalto em 2010 que tiver o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva partirá de um patamar "muito grande" na disputa.



No entanto, segundo ele, isso não é suficiente para vencer a eleição. "Acho que o crescimento da ministra Dilma [Rousseff nas pesquisas] é algo absolutamente natural. Acredito até que crescerá até muito mais, dada, sobretudo, à exposição que ela vem tendo e um candidato com o apoio do presidente da República tem também um impulso muito grande.

Não acho que por si só isso garanta uma eleição, mas esse candidato partirá de um patamar muito grande." Aécio afirmou estar tranquilo, já que não trabalha uma candidatura como "obsessão". "Acho que Minas tem um papel a contribuir nesse processo sucessório, acho que alguns temas novos, como a própria Agenda do Milênio, devem estar introduzidas nas discussões que ocorrerão em torno da eleição presidencial. [...] Quero contribuir primeiro com ideias. A candidatura é o destino de uma estratégia."

O governador disse que existe hoje "firmemente" uma disposição pessoal sua de caminhar pelo país. "Quero fazer isso ao lado do companheiro José Serra, apresentando ideias. Não acho que o PSDB possa, desde já, por indicadores de pesquisas, achar que vence as eleições. Portanto, uma candidatura é consequência. O que é importante hoje é nós firmarmos as novas ideias que o PSDB quer empreender no Brasil a partir de 2010."

O tucano também comentou a queda na avaliação positiva do presidente Lula. "No tempo da bonança há um crescimento claro dos governantes. No tempo da dificuldade, da crise, o que ocorre é um decréscimo. Tenho dito sempre que o presidente da República será um importante cabo eleitoral, mas jamais sozinho decidirá uma eleição. Por isso eu acho que o PSDB, construindo um novo projeto para o Brasil, tem enorme chance de vencer as eleições."

Na íntegra aqui.

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