sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Reinaldinho promove rua de lazer em bairro de Belo Horizonte


Evento:
Rua de Lazer

Dia:18/09/2011

Horário: 10:00 às 14:00

Local: Rua Corrida dos Touros, com Caciolândia - Bairro Juliana - BH

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Governador participa da abertura do Congresso Brasileiro de Direito do Terceiro Setor

O governadorAntonio Anastasia participou, nesta quinta-feira (15), da abertura da primeira edição do Congresso Brasileiro de Direito do Terceiro Setor. Promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito Público, o encontro acontece nesta quinta e sexta-feira, em Belo Horizonte, e conta com o apoio do Governo de Minas.

“O terceiro setor é uma corrente que veio de maneira definitiva em prol do desenvolvimento e da inserção social. O debate realizado a partir desse Congresso vai lançar ainda mais luz sob o assunto de tal modo que tenhamos um avanço cada vez mais significativo nessas parcerias. Isso é fundamental para que tenhamos condições de avançar nessas políticas públicas, especialmente as de cunho social, aonde a sociedade se organiza e se projeta de modo muito mais efetivo”, ressaltou Antonio Anastasia durante seu pronunciamento.

O congresso está reunindo, nos dois dias de palestras e debates, juristas, administradores públicos e privados, além de gestores de entidades do terceiro setor, para avaliar a atuação dessas entidades no Brasil e as parcerias firmadas com Estado e com a iniciativa privada. Os participantes debatem também o crescimento do terceiro setor em atividades voltadas à defesa e à promoção dos direitos sociais.

O evento homenageou o procurador Tomaz de Aquino Rezende, que é coordenador do Centro de Apoio Operacional ao Terceiro Setor do Ministério Público de Minas Gerais. Também participaram da abertura do Congresso a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, o presidente do Instituto Brasileiro de Direito Público, Paulo Modesto e a controladora geral de Belo Horizonte, Cristiana Fortini.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

De quem provém essa herança maldita?





Por Sandra Starling

Como um bumerangue, a frase usada e abusada por Lula, em relação ao que recebeu do governo de seu antecessor, vira agora arma voltada para seu próprio peito. Leio análises e ouço discursos de apoio a Dilma em que, milagrosamente, some de cena toda a participação que ela teve no governo de Lula, sobretudo após 2005. Mas antes também. E, mais ainda que isso, Dilma aparece como vítima de uma aliança eleitoral da qual foi a maior beneficiária. Friso: sem essa aliança, não haveria como elegê-la e, ao embarcar nessa canoa, ela tinha conhecimento pleno de todas as companhias que levava junto.

Parece que se esquecem das amáveis palavras com que defendeu Sarney no capítulo dos escândalos no Senado Federal. Quase ninguém se lembra da companhia do senador Gim Argello com quem ela, pouco antes da campanha presidencial, assistia a missas dominicais em Brasília. É figura carimbada por denúncias de falcatruas orçamentárias. Será que ela desconhecia as práticas da banda fisiológica do PMDB?

É bom lembrar aqui o papel de chefe da Casa Civil da Presidência da República. Esse cargo quase corresponde ao de primeiro-ministro em um sistema de governo parlamentar. A Casa Civil tem, sobretudo, o condão de zelar pela legalidade dos atos praticados pelo presidente da República ou os que emanam de outros ministérios e dependem da assinatura presidencial. Ademais disso - fico com vergonha de parecer arrogante, lembrando o que devia estar na lembrança de todo mundo - a ela foi outorgado o papel de coordenadora de todas as demais pastas e, portanto, a última a dar a palavra sobre tudo e todos; e a primeira a ser ouvida, quando dúvidas havia sobre o que se pretendia fazer.

A ela competia, ainda, chamar às falas quem não cumpria prazos e obrigações. Ou de onde terá vindo sua fama de "gerentona" - tanto no sentido da capacidade de fazer as coisas andarem, quanto no estilo, digamos, "meigo", como ela própria qualifica seu jeito de "mandona"? Será que nada disso existiu? Será que ela passou com cara de paisagem pelo governo de Lula?

Agora estão dizendo que a faxina ética só não anda porque Lula ficaria no pé dela, lembrando-lhe a tal "governabilidade". Não sabia ela que, juntando todo aquele conjunto amorfo de gente de toda espécie, seu governo correria o risco de ser uma barafunda só? Aliás, se o que leio merece crédito, não há uma área sequer onde as coisas estejam caminhando a contento. Ouso, por isso, dizer que, se há uma herança maldita, essa foi também um legado de si mesma, dado o importante papel que exercia no governo Lula.

E, falando em herança maldita, para não deixar passar em branco: a capacidade de esquecer não parece ser um apanágio só dos brasileiros. A tremenda ovação a Bush na cerimônia do 11/9, em Nova York, me faz indagar: será que essa gente toda não percebe que a atual crise econômica dos EUA se deve, em grande parte, à infundada guerra de "três trilhões de dólares" (Stiglitz) que Bush resolveu fazer no Iraque depois da insanidade de todos aqueles atentados?