Com fama restrita a grupos restritos no ano passado, eles têm tudo para confirmar o brilho no futuro
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Com fama restrita a grupos restritos no ano passado, eles têm tudo para confirmar o brilho no futuro
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As ações da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa)- BM&F Bovespa: CSMG3 - passam a fazer parte do novo indicador da BM&FBovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, o Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT).
“É um grande orgulho para a Copasa fazer parte de um indicador que exalta a governança corporativa. A Companhia busca permanentemente estar alinhada com a transparência e a criação de valor”, afirma a diretora Financeira e de Relações com Investidores da Copasa, Paula Vasques Bittencourt.
Com o objetivo de analisar o desempenho dos papéis emitidos por empresas que voluntariamente adotam padrões de governança corporativa diferenciados, o IGCT terá reavaliações quadrimestrais e vai considerar critérios como a negociabilidade das ações e a participação em pregão igual ou superior a 95% no período. O indicador se difere do índice já vigente, o Índice de Governança Corporativa (IGC), pois considera também a liquidez dos papéis.
A empresa
As principais atividades da Copasa compreendem o planejamento, a elaboração e execução de projetos, a ampliação e a exploração de serviços de saneamento. Adicionalmente, a Companhia conduz atividades de cooperação técnica em diversos municípios mineiros, inclusive naqueles em que não possui concessões.
A Copasa concentra sua atuação no Estado de Minas Gerais, o terceiro estado economicamente mais produtivo do país. As ações da Copasa são negociadas desde fevereiro de 2006 no Novo Mercado, segmento máximo de governança corporativa da BM&F Bovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, sob o código CSMG3.
Conhecida como Rodovia da Morte, devido ao alto índice de acidentes com vítimas, a BR-381 ficou fora da última licitação aberta pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que vai investir R$ 108,2 milhões em rodovias federais de todo o país através do programa ProSinal.
Ao todo, 12 estradas mineiras receberão cerca de R$ 12 milhões. A verba será utilizada para a melhoria da sinalização. De acordo com o Dnit, a licitação será aberta no mês de fevereiro, quando as empresas interessadas deverão apresentar suas propostas. Para a concorrência, as estradas foram divididas em 36 lotes. O objetivo é aumentar a concorrência e evitar atrasos, uma vez que, se fosse contratada uma única empresa, qualquer problema que surgisse na licitação afetaria todas as estradas.
A previsão do Dnit é que os contratos com as empresas responsáveis pelas obras sejam assinados dentro de um prazo de 90 dias após a abertura da licitação.
Também receberão investimentos a BR-135, que liga Minas à Bahia; BR-259, saída para o Espírito Santo; BR-040, ligação para Brasília; BR-153, no Triângulo Mineiro; BR-352, que liga Minas a Goiás; BR-146, saída para São Paulo; BR-262, ligação com o Espírito Santo; BR-265 entre as cidades de Rio Pomba a Ilicínea; BR-267, entre Leopoldina e Poços de Caldas; BR-474, entre Caratinga e Ipanema; e BR-482, também saída para o Espírito Santo.
Fonte: Raphael Ramos – O Tempo
O PSDB de Minas Gerais vai antecipar sua convenção partidária em três meses para evitar o chamado mandato tampão na direção da legenda. Com a ida do presidente do partido, deputado federal Nárcio Rodrigues, para o comando da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, o tucano terá de deixar o posto, já que, conforme normas do governo mineiro, os dois cargos não podem ser acumulados. Com dois dos principais parlamentares veteranos fora do páreo, despontam os nomes de dois deputados estaduais, eleitos federais, para possíveis sucessores já em março.
Assim como no governo federal, pelo código de ética no governo mineiro dirigentes partidários não podem ocupar cargos no Executivo, o que tira Nárcio da presidência do partido. O atual vice-presidente – que durante um tempo presidiu o PSDB -, Paulo Abi-Ackel, também não poderá voltar, já que, por acordo entre os deputados federais, será líder da minoria na Câmara dos Deputados.
Embora as bancadas do partido ainda não tenham se reunido, aparecem como possíveis candidatos à presidência os deputados estaduais que a partir de fevereiro iniciam novos mandatos como federais, Domingos Sávio e Marcus Pestana. O primeiro já foi secretário-geral do PSDB no estado e o segundo é um dos fundadores do partido e foi secretário de Saúde no governo de Aécio Neves.
Nárcio afirmou que, com a antecipação da convenção, não vai se licenciar da presidência do PSDB. “Convocamos a eleição do partido para março, então não há necessidade disso, estamos em período de recesso no partido, portanto não estou exercendo a função”, afirmou. De acordo com o dirigente, as discussões sobre nomes ainda não começaram.
O vice-presidente Paulo Abi-Ackel disse que o partido tem muitos bons nomes, mas a articulação ainda dependerá de consultas. “Vamos aguardar uma sinalização do senador Aécio Neves. Eu defendo que quem já tenha atribuições de grande responsabilidade, como eu e o deputado federal Rodrigo de Castro, deixe para colegas ocupar a presidência do partido”, disse.
O deputado federal eleito Marcus Pestana também afirmou que o assunto não foi abordado, mas se mostrou animado com a possibilidade de concorrer. “Sou fundador do partido, um tucano de carteirinha, mas nunca encaro nada como voo solo. Vejo sempre as atividades como coletivas, então, vamos amadurecer com a bancada e ouvindo as grandes lideranças de Minas, que são o governador Antonio Anastasia e o senador Aécio Neves”, disse. O outro cotado, deputado Domingos Sávio, foi procurado pela reportagem em seu celular, mas não retornou a ligação.
O governo do Estado formaliza hoje as duas principais metas deste início de gestão. Projetos nas áreas de saúde e educação, com prazos e resultados a serem cumpridos, vão nortear o governo de Antonio Anastasia (PSDB). O governador se reúne hoje, pela primeira vez, com toda sua nova equipe. O tucano dará posse aos 22 secretários e colocará na mesa os objetivos gerais do governo para os próximos quatro anos.
Na educação, que será coordenada pela ex-reitora da UFMG, Ana Lúcia Gazzola (PSB), um dos maiores e mais desafiadores programas a ser implementados pelo governo será o “professor da família”. A intenção é implementar o projeto nas cidades com menos de 30 mil habitantes, que têm índices de educação básica abaixo da média estadual.
Já a descentralização do acesso à saúde é o principal desafio da secretaria que continuará sob o comando de Antônio Jorge (PPS). O governador que fortalecer os hospitais regionais e criar novos centros de atenção especializada. Uma das metas colocadas é reduzir a taxa de mortalidade infantil para uma meta de 11 óbitos para cada mil nascidos vivos.
Apesar das metas estabelecidas nessas duas áreas, Anastasia já avisou que continuará com os chamados projetos estruturados, que tem a intenção de fazer com que as ações prioritárias sejam, de fato, cumpridas.
Perfil. O tucano também apresentará hoje aos novos secretários a sua forma de governar. Todas as propostas elencadas no plano de governo terão prazos definidos para implementação. Ele próprio, com o auxílio da secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, continuará exercendo o papel de fiscalizador das metas estabelecidas, mesmo trabalho que realizou ainda como vice-governador, nos últimos quatro anos, na gestão de Aécio Neves (PSDB).
O chamado “escritório de prioridades” – um dos primeiros projetos criados por Antonio Anastasia em seu segundo mandato – ficará à frente da integração entre vários os setores do governo, ajudando a construir aquilo que o tucano chamou de redes integradas de desenvolvimento.
“O programa propõe-se a estruturar uma nova forma de governar, que leve em conta o horizonte que o Brasil enfrentará nos próximos anos”, disse o tucano, em seu plano de governo.
Foco
Promessas para as áreas social e de
infraestrutura
O governador Antonio Anastasia pretende fazer
com que o desenvol
vimento social seja
um dos principais destaques do governo durante os próximos anos. A pas
ta será dirigida por Wander Borges (PSB). Uma d
as propostas é implantar o “Programa Porta a Porta”, que busca colocar equipes para identificar famílias que precisem de apoio para sair da condição de miséria e extrema pobreza.
Assim como na gestão de Aécio Neves, Anastasia promete manter investimentos na infraestrutura ? considerada um grande gargalo pelo setor produtivo.
A área será coordenada por Carlos Melles (DEM) e terá como principal projeto o “Programa Caminhos de Minas”, que visa pavimentar mais 223 trechos de estradas por todo o Estado. Durante a campanha eleitoral, no ano passado, o governador assumiu compromisso de fazer de Minas Gerais o “Estado logístico” do país. (MJN)
Secretarias
Pela lei delegada, governador formaliza a criação de pastas
O ano mal começou e o governador Antonio Anastasia (PSDB) já usou
o poder dado a ele pela delegação de leis, aprovada pela Assembleia Legislativa, no dia 17 de dezembro. Ontem, a lei delegada número 179 foi publicada em edição extra do Diário Oficial de Minas Gerais.
Na prática, a lei determina a criação de três secretarias de Estado e três secretarias extraordinárias, que já tinham sido anun
ciadas pelo governador na última quarta-feira.
Com a lei delegada, foram criadas as secretarias de Estado de Trabalho e Emprego e da Casa Civil e Relações Institucionais. Além disso, a Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas se transforma agora em uma pasta permanente. A criação das secretarias extraordinárias da Copa do
Mundo, de Gestão Metropolitana e de Regularização Fundiária também foi formalizada pelo governador.
Segundo a lei delegada de Anastasia, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo vai ter apoio logístico e operacional da Secretaria de Governo. A pasta de Gestão Metropolitana, a ser gerida por Alexandre Silveira, terá o apoio da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já a Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária vai ser apoiada pelo Instituto de Terras de Minas Gerais.
Anastasia também definiu a nova formação das secretarias e subsecretarias. No total
, Minas passa a ter 19 secretarias permanentes e três extraordinárias. As pastas que têm o maior número de subsecretarias são Defesa Social e Saúde: cinco cada uma. (Rodrigo Freitas)