sexta-feira, 11 de abril de 2014

Indiciamento de Pimenta tem Cheiro de Perseguição Política

Por Reinaldo Azevedo

A Polícia Federal decidiu indiciar Pimenta da Veiga, pré-candidato do PSDB ao governo de Minas. Há algo de estranho nisso? Há, sim! E não é pouca coisa, não. Mas, antes que entre no mérito, permitam-me fazer uma observação. Depois do escândalo do mensalão do PT, é como se a inocência tivesse acabado no país. Há gente que pensa assim:

“Se até os petistas eram culpados, vai ver os outros também são”. Trata-se de um raciocínio estranho, como se as pessoas desse partido fossem mais moralistas e decentes do que a de outros. E isso, definitivamente, não é verdade. Agora vamos ao caso de Pimenta de Veiga, que tem laivos de surrealismo, de absurdo.

Atenção! Em 2003 — há 11 anos, portanto — o tucano atuava apenas como advogado e recebeu, em quatro parcelas, R$ 300 mil das agências de Marcos Valério. O dinheiro foi depositado em sua conta e declarado em Imposto de Renda. Até aí, vá lá. Ocorre, meus caros, que o mal chamado mensalão mineiro — é mal chamado porque, nesse caso, sim, tratou-se de caixa dois de campanha — é de 1998, ano em que Eduardo Azeredo perdeu a reeleição. Em 2003, como resta comprovado, Marcos Valério já cuidava do esquema clandestino do PT. Não tinha mais nenhuma relação com os tucanos.

Então vamos ver: o chamado mensalão é de 1998; Pimenta recebeu honorários, como advogado, em 2003. O caso veio a público em 2005,  e ele é indicado pela Polícia Federal 9 anos depois que a questão veio a público,  11 anos depois do recebimento e 16 anos depois do chamado “mensalão mineiro”? E tudo isso ocorre justamente no ano em que se torna pré-candidato do PSDB ao governo de Minas, no ano em que o candidato à Presidência do partido será o senador Aécio Neves, de Minas?

A acusação, de resto, é risível: lavagem de dinheiro. Ora, para tanto, Pimenta teria de ter recorrido a subterfúgios para esconder recursos sabidamente ilegais, dando lhe uma aparência de legalidade. Alguém faz isso declarando o ganho à Receita Federal? Aí o sujeito que gosta de confundir alhos com bugalhos chia: “Ah, quando é tucano, você não acredita?”. Não é isso, não! É que um advogado, desde que atue segundo as regras, não é obrigado a investigar a origem dos ganhos de quem pega seus honorários. Se fosse assim, bandidos teriam de apelar sempre a defensores públicos.

Venham cá: alguém investigou a origem dos honorários dos advogados de José Dirceu, de Delúbio Soares, de José Genoino, dos banqueiros do Rural? São todos grandes medalhões da advocacia brasileira. Não! Nem era o caso!

De fato, Pimenta já prestou esclarecimentos sobre esse dinheiro à CPI, à Polícia Federal e ao Ministério Público. Demorou 9 anos — NOVE ANOS!!! — para a PF concluir que havia algo de errado com o pagamento? Quer dizer que, em pleno 2003, no auge do funcionamento do mensalão petista, Marcos Valério estaria pagando supostas dívidas do chamado mensalão mineiro, ocorrido em 1998? Tenham paciência!

Não é demais lembrar: na Venezuela de Hugo Chávez, tão admirada pelos companheiros petistas, recorre-se a investigações de natureza criminal para perseguir adversários políticos.

Mais: em visita recente de Dilma a Minas, sabem quem preparou uma festança para ela? Walfrido dos Mares Guia (PTB), que era o caixa da campanha do PSDB em 1998 em Minas e um dos investigados no chamado mensalão mineiro. Como fez 70 anos, a Justiça decretou a extinção da punibilidade. Ora vejam: Lula fez dele ministro do Turismo em 2003 e depois da Relações Institucionais em 2007. Vai ver não acreditava na sua culpa, né?

Essa história de Pimenta da Veiga tem jeito de perseguição política, tem cheiro de perseguição política, tem lógica de perseguição política. E é bem possível que… seja perseguição política.

Fonte: Portal PSDB MG

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O Mal que o Desespero e a má-fé do PT Fazem à Democracia

Não é novidade para ninguém a existência de uma rede clandestina que ataca e dissemina calúnias contra os adversários do PT na internet.

Ontem, a equipe de Eduardo Campos e Marina Silva denunciou que os tuiters dos dois pré-candidatos foram atacados por robôs que deram retuítes em massa em seus perfis.

No mês passado, o senador Aécio Neves enviou carta ao Google informando que vídeos do seu canal oficial e do canal do Governo de Minas foram atacados por robôs que geraram milhares de visualizações vindas de outros países, uma pratica condenada na internet.

Se esse ambiente de desrespeito ao internauta deve merecer um claro repúdio de todos nós, mais grave é quando práticas que estimulam o desrespeito e a calúnia passam a ser legitimadas oficialmente por um partido político.

É o que tem feito o PT

Primeiro, atacaram o ex-governador Eduardo Campos. Agora, estamparam em sua página oficial no Facebook montagem na qual tentam associar o senador Aécio Neves a ironia feita com o depoimento prestado pelo ex-ministro Pimenta da Veiga.

A montagem, que finge ser uma piada, é caluniosa, agride o ambiente de respeito que deve orientar a convivência partidária.

Um partido político que oficialmente difunde calúnias e incentiva o desrespeito aos adversários, na prática, reproduz técnicas autoritárias e contribui para a criação de um ambiente de hostilidade e intolerância, que desrespeita a atividade política. E desrespeita a democracia.


Fonte: Portal PSDB 

Nota de Pimenta da Veiga sobre Reportagem de O Estado de S.Paulo

É falsa a informação publicada pelo Jornal O Estado de S. Paulo de que eu teria recebido recursos financeiros da SMP&B em 1998.

Prestei serviços, como advogado, à empresa apenas cinco anos depois, em 2003, época em que não tinha nenhuma atuação política.

Os honorários recebidos foram devidamente declarados no meu Imposto de Renda. Seria o caso de indagar se outros advogados ou profissionais de qualquer natureza que prestaram serviços à empresa e seus sócios também estão tendo o mesmo tratamento por parte das autoridades.

É lamentável que, justamente quando me transformo em pré-candidato ao Governo do Estado, sem que haja nenhum fato novo, dados que já são há muito de conhecimento público sejam artificialmente relembrados, numa clara demonstração da motivação político-eleitoral de meus adversários.”
João Pimenta da Veiga

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Oposição se Retira da Votação do Relatório da Comissão do CCJ

Após duas sessões de debates que terminaram com uma ação autoritária da base do governo federal no Senado, vários senadores que assinaram o requerimento para a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na Casa deixaram a sessão da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) na manhã desta quarta-feira (9).

Nos discursos, os parlamentares de oposição reclamaram do relatório do parlamentar Romero Jucá (PMDB-RR) para o encaminhamento de consulta sobre a viabilidade da CPI. Para os oposicionistas, o relatório é um acinte à Constituição e à democracia.


As discussões sobre o relatório começaram nesta terça-feira (8), quando o senador leu seu parecer. No documento, o peemedebista entendeu que é possível elencar diversos assuntos em uma CPI, ainda que não tenham conexão entre si. Além disto, reconheceu que se trata de um precedente perigoso para a democracia uma vez que há a possibilidade de inviabilizar para sempre o advento das investigações parlamentares.

O relatório foi colocado em votação, depois da rejeição de questão de ordem do líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), e até mesmo uma série de apelações dos representantes, a exemplo de Pedro Taques (PDT-MT), especialista nas minúcias jurídicas do regimento interno e na Constituição. Percebendo a intenção de estabelecer o “rolo compressor”, grande parte dos defensores da CPI original se retirou da sala.

O senador Mário Couto (PSDB-PA) foi o primeiro parlamentar a reagir às manobras governistas. “Está dado o golpe à democracia neste país. Estamos caminhando em direção a uma ditadura branca. Meu dever é de me ausentar desta sessão. Todos nós, senadores, deveríamos deixar esta sessão”, ressaltou.

Para o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), desrespeitou o regimento interno ao enviar a decisão à CCJ antes de haver uma decisão expressa da mesa sobre instalação ou não da CPI. A opinião do paraibano foi seguida pelo líder, que propôs uma questão de ordem para proibir a votação, derrotada por pouco em placar de 13 x 10. Logo após, abandonou o pleito com os oposicionistas.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que a questão da CPI deixou de ser tema apenas do Congresso e está no Supremo Tribunal Federal. “Estamos nos retirando desta comissão. Esta votação é inócua.”

Fonte: Portal PSDB 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Dilma Mente: Juventude lança música e faz manifestação na Praça Sete


O PSDB Jovem de Minas Gerais fez, no final da manhã desta segunda-feira (07/04), na Praça Sete, em Belo Horizonte, manifestação contra as promessas não cumpridas da presidente Dilma Rousseff para Minas Gerais. Durante o ato, que será realizado até às 14 horas, os jovens tucanos lançam a música “Dilma Mente” e distribuem panfletos.

“Em mais uma visita ao Estado em razão das eleições, a presidente-candidata vem fazer mais promessas aos mineiros. Nunca antes na história deste país pudemos observar tantas mentiras contadas e tantas promessas não cumpridas”, afirmou Gustavo Dias, vice-presidente da Juventude de Belo Horizonte. 

Ouça a música “Dilma Mente”:  https://soundcloud.com/jpsdbmg/dilma-mente
Leia abaixo letra da música “Dilma Mente”: 

DILMA MENTE 
A presidente mente mesmo com toda essa gente
Gente que ainda sente
Que o pior vem pela frente
Por querer ou acidente
Nada muda e somente
Ela simplesmente mente
Mente sem parar
A presidente mente quando fala em metrô
Em Belo Horizonte e também em Salvador
Pra Copa prometeu
Um trem bala para a gente
E nada aconteceu
Como sempre ela mente
A presidente mente e vai mal na economia
A taxa de juros só aumenta a cada dia
As ações da Petrobras
São uma grande fria
Sem falar que a qualquer hora
Pode faltar energia
Dilma mente vou te contar
Tem mentiras em todo lugar

segunda-feira, 7 de abril de 2014

“O Brasil do PT”, por Aécio Neves

Na última semana, o Brasil viu a Petrobras continuar afundando num poço de lama. E, enquanto o governo mobilizava todas as forças e artifícios para impedir que as irregularidades fossem investigadas, fomos confrontados com mais um dano provocado pelo aparelhamento das nossas instituições. Desta vez, a vítima é o Ipea, importante referência da vida nacional.

Com “criatividade” de mais e ética de menos, o governo faz com que o brasileiro não conheça mais a realidade do país em que vive. Três exemplos:

1-O PAC 1 até hoje não entregou inúmeras obras prometidas. Outras, muito atrasadas, foram incorporadas de forma disfarçada à prestação de contas do PAC 2, que sofre com a ausência de resultados para chamar de seus. A realidade, que geraria constrangimentos em muitos governos, não impede o atual de preparar, novamente, para a véspera das eleições, o lançamento do PAC 3.

A propaganda maciça enterrou de vez a chance da população perceber uma das maiores farsas construídas no país, que vende como novidade e resultado do governo federal o que não é uma coisa nem outra.

No Brasil, tudo o que antes era rotina de governos virou PAC. Investimentos realizados por empresas privadas, por empresas estaduais e até a prestação paga pelas famílias pela casa própria inflam os números anunciados.

2-Há pouco tempo, o governo lançou milionária campanha publicitária: “o fim da miséria é apenas o começo”, dizia a propaganda. Meses depois, no programa partidário do PT, veiculado em outubro de 2013, a presidente, em pessoa, candidamente afirmou: “e como já dissemos antes, o fim da miséria é apenas o começo”.

Como assim? Quem disse antes foi o governo federal, com recursos do contribuinte, e não o PT. Ou seja, o governo federal gasta milhões de recursos públicos para repertoriar um slogan a ser utilizado pelo partido da presidente?

3- O acordo Metas do Milênio da ONU fixou em US$ 1,25 por dia a renda per capita mínima para retirar uma pessoa da extrema pobreza. Foi esse o critério utilizado pelo governo federal para anunciar que o país estava acabando com a pobreza absoluta.

Pois bem, por esse mesmo critério, o governo federal deveria estar pagando hoje ao beneficiário do Bolsa Família um mínimo per capita de aproximadamente R$ 85. Quando o governo convocará rede de TV para informar aos brasileiros que, lamentavelmente, 16 milhões de pessoas voltaram para a extrema pobreza?

No país do PT, a Petrobras vai muito bem, o PAC impulsiona o desenvolvimento nacional, o governo respeita os limites entre o interesse público e o partidário. E, o mais importante, acabou com a pobreza absoluta no Brasil.

Fonte: Portal PSDB