sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Post de Dilma no Twitter Provoca Reunião Extraordinária

Ao anunciar em sua conta do Twitter que havia promulgado a lei do Minha Casa Melhor, programa que financia a compra de móveis e eletrodomésticos, a presidente Dilma Rousseff atropelou nesta quarta-feira (16), seus subordinados e incluiu produtos que ainda não estavam na cesta de itens definida pelo governo.

Pela manhã, numa série de publicações no microblog, Dilma elencou mercadorias que os beneficiários do programa habitacional Minha Casa Minha Vida podem comprar a juros subsidiados de 5% ao ano e prazos de até 4 anos para pagar. Entre os eletrodomésticos, citou tablet e micro-ondas, dois itens que ainda não podiam ser comprados pelo cartão. Na lista dos móveis, incluiu adquirir armário de cozinha e rack.

A inclusão desses produtos na cesta do programa estava em discussão e dependia do aval do Conselho Monetário Nacional (CMN), que normalmente se reúne na última quinta feita do mês. 

Depois das mensagens de Dilma, porém, foi convocada para esta quarta uma reunião extraordinária do CMN para chancelar as informações dadas pela presidente a seus seguidores. O órgão é formado pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

No Twitter, a presidente não informou que o programa seria ampliado, apenas listou os itens como se eles já fizessem parte das opções. O anúncio da decisão do CMN só foi feito depois das 19 horas. O Ministério da Fazenda informou, por meio de nota, que a inclusão desses itens atende a uma demanda dos beneficiários.


O CMN também subiu o limite para a compra de produtos que já estavam na lista - máquina de lavar, cama de solteiro, mesa com cadeira, sofá e guarda-roupa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aécio Larga na Frente em Minas

Fonte: Jornal Estado de Minas

A maioria dos mineiros gostaria de ver o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na Presidência da República. É o que mostra pesquisa do EM Data/Ufla/MDA feita entre os dias 12 e 15 com 2.006 entrevistados no estado.

Na disputa pela sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT), o tucano vence a petista em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, nos dois cenários pesquisados, por uma diferença de 10 pontos percentuais – tendo como terceiro o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) ou a ex-senadora Marina Silva (PSB).

Na simulação de segundo turno, Dilma só perde no estado para Aécio. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais para mais ou para menos.

Na pesquisa estimulada de votos para presidente, Aécio aparece com 46,6% das intenções de voto, contra 35,4% de Dilma Rousseff. Eduardo Campos teria 6,6%, enquanto 7,4% dos eleitores não escolheram nenhum dos nomes ou optaram pelo voto em branco ou nulo e 4% não sabem ou não responderam.

Quando o nome do PSB à Presidência é o de Marina Silva, Aécio aparece na frente com 43,8%, Dilma continua em segundo, com 33,8%, e a ex-senadora tem com 13,2%. Nesse cenário, 5,4% dos entrevistados não escolheram ninguém, branco ou nulo e 3,7% não sabe ou não responderam.

O levantamento fez cinco cenários de segundo turno em Minas. Nos três em que Aécio aparece, ele vence a disputa, com menos facilidade quando a adversária é Dilma: o tucano seria eleito com 50,1% das intenções de voto, contra 37,5% da petista. Se a disputa fosse entre Aécio e Marina, o presidente do PSDB venceria com 62,1%, contra 22,4% da ex-senadora.

O cenário mais fácil para o tucano é o de enfrentar Eduardo Campos, no qual Aécio aparece com 67,5% e o socialista com 11,7%. Sem o senador mineiro no segundo turno, Dilma seria reeleita nos dois cenários pesquisados.

A presidente venceria Eduardo Campos por 50,8% a 24,1% e ganharia de Marina Silva. Nessa hipótese, Dilma aparece com 47,9% e Marina com 32,2%.

O diretor da MDA Pesquisa, Marcelo Costa Souza, considera natural que todas as simulações mostrem vantagem para o senador Aécio Neves em Minas Gerais.

“É um pouco natural por ele ser mineiro e ter deixado o governo com altos índices de aprovação. Por outro, o percentual que ele tem hoje é bem inferior ao que teve em 2006 (quando se reelegeu) e ao do governador Anastasia em 2010”, disse. Essa queda, segundo o pesquisador, pode ser explicada por se tratar de uma disputa diferente (antes as eleições eram para governo e agora para presidente).


Avaliação

A pesquisa mediu também a avaliação do governo Dilma Rousseff entre os mineiros, que é positiva para quase 80% dos entrevistados. Para 40,1%, a gestão da petista é regular, 30,6% consideram que ela faz um bom governo e 6,4% afirmam que sua administração é ótima. Já para 21,9% dos mineiros ouvidos, a petista tem uma atuação ruim ou péssima. Menos de 1% não soube responder.

No levantamento, os eleitores também responderam sobre suas preferências partidárias. No estado, 62,3% declararam não se identificar com nenhum partido. Apesar de um tucano ter a maioria das intenções de voto para presidente, o PT apresentou 14,3% da preferência, praticamente três vezes mais do que os 5% contabilizados para o PSDB.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Blogueiros Petistas Reforçam o Ódio e a Violência contra a Imprensa

Relatório da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), mostra que, de outubro de 2012 a setembro deste ano, foram registrados 136 casos de ameaças, atentados e agressões, censura judicial e assassinatos contra jornalistas no exercício da profissão. Um crescimento de 172% em relação aos 50 casos verificados nos 12 meses encerrados em setembro de 2012.

Para Diego Ecosteguy, editor da revista Época e comentarista da rádio CBN, os números da Abert refletem a violência que existe em nosso cotidiano, assim como a fragilidade do valor da liberdade de expressão no país. Para Ecosteguy, esses dois fatores ganham nova dimensão com o discurso de blogueiros petistas: “O ódio a imprensa, que permeia o discurso de blogueiros petistas e é replicado por black blocs na internet e nas ruas, demonstram esses dois traços. Então a gritaria histérica contra a imprensa profissional acaba estimulando um ambiente de intimidação dos jornalistas, que toma forma e violência nas ruas”.

O Brasil está entre os países mais perigosos para o exercício da profissão de jornalista, que lida com a questão social da violência, com a política de coronéis no interior do país e agora com o novo fenômeno de incitamento feito pela internet. “Esse ambiente de ódio que é incitado de forma proposital por blogueiros financiados pelo governo na internet, cria um ambiente muito ruim para o exercício da profissão”, afirma o comentarista da CBN.

O discurso do ódio na internet ficou evidente durante a visita da blogueira cubana Yoani Sánchez, que evidenciou que o PT incitava atos de violência contra jornalistas, sob o comando do presidente nacional do partido Rui Falcão e com as declarações do ministro Gilberto Carvalho, que avisava que o bicho vai pegar" e que a "violência está no ar".

Nas manifestações, o que se via claramente era uma hostilidade declarada à cobertura feita pela imprensa, que era agredida tanto por policiais, quanto por manifestantes. Foi o caso do repórter da Globo News Júlio Molica, que foi duplamente atingido durante as manifestações no Rio de Janeiro: pelo spray de pimenta da PM e por chutes de manifestantes, que tentavam expulsá-lo do local.


Ouça AQUI o comentário de Diego Ecosteguy sobre a violência contra os jornalistas

Marina diz que Marca do Governo Dilma é de Retrocesso

Fonte: Estadão
A ex-senadora Marina Silva (PSB) disse nesta quarta-feira, 14, em entrevista coletiva, no Recife, torcer para que a presidente Dilma deixe a sua marca no governo.
"Por enquanto, a marca tem sido a do retrocesso ou do risco do retrocesso", criticou, ao espezinhar:
"Mas acho que tem uma coisa que o governo Dilma está fazendo que é uma grande contribuição: o modelo de governabilidade que temos no governo da presidente Dilma chegou ao limite e hoje ele é a denúncia mais contundente de que isso não pode continuar".
Lembrou que já se chegou a 40 ministérios no governo federal "e para manter a base, mais ministérios vão sendo criados, isso é insustentável".
"Ela cumpriu esse papel de dizer que esse modelo se esgotou, não tem mais para onde ir", complementou Marina, cuja agenda envolvia uma palestra sobre sustentabilidade, na Faculdade de Administração da Universidade Estadual de Pernambuco (UEP) e um jantar com o aliado, governador Eduardo Campos, na sua residência, no bairro de Dois Irmãos.
"É preciso que algo aconteça para que esse país não perca as conquistas que já teve em função desse atraso na política", pontuou, ao considerar "inegável" o retrocesso na política ambiental do governo Dilma.
Sobre as contradições do presidente nacional do PSB Eduardo Campos, que critica a "velha política" e defende a sustentabilidade, mas no seu governo adota a prática da política da troca de interesses e concessão de cargos, Marina destacou a disposição de Campos para trilhar um novo caminho.
"Isto é um processo e não me sinto de modo algum constrangida", disse. Em relação às questões ambientais afirmou que entre alguns poucos Estados que iniciaram esforços neste sentido estão o Acre e Pernambuco.
"Estamos fazendo um trabalho pioneiro e os pioneiros sempre pagam um certo preço porque vão à frente sem saber se tem sol, chuva ou ventos fortes", observou.
"Os colonizadores vão depois e fazem muitas perguntas, se fez sol, chuva, se tem água. mas não fariam essas perguntas se não fossem os pioneiros".
Reiterou que aliança da Rede Sustentabilidade com o PSB é programático - e não pragmático - e antecipou ser preferível "perder ganhando do que ganhar perdendo" porque "quando a gente perde ganhando a gente sai maior do que entrou e quando a gente ganha perdendo vai para o governo mas não consegue fazer o que gostaria de fazer porque é sequestrado por essa velha política".
"Se esse movimento prosperar vai ser muito bom para a democracia e inclusive para os que hoje têm dificuldade de nos compreender", afirmou ao reforçar que uma aliança programática não significa governar sozinho, mas com os que se identificam com o programa. "O Brasil não pode ter seu futuro aprisionado pela velha lógica", defendeu. 

Resposta das Crianças ao Discurso de Dilma