quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Anastasia Faz Última Visita ao Mineirão





O governador Antonio Anastasia realizou, nesta quarta-feira (12), data do aniversário de 115 anos de Belo Horizonte, a última visita às obras do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, antes da entrega à população, no próximo dia 21. Atualmente, 99% das obras estão concluídas.

“Aproveitamos para fazer uma homenagem àqueles que concluíram e reconstruíram esse belíssimo estádio, que está pronto e preparadíssimo para ser palco de grandes decisões. Teremos no próximo dia 21 de dezembro a inauguração oficial e, no dia 3 de fevereiro, o clássico entre Cruzeiro e Atlético”, afirmou o governador.

Acompanhado do senador Aécio Neves, do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e do secretário Extraordinário da Copa do Mundo, Tiago Lacerda, o governador Anastasia homenageou os operários que participaram da obra do estádio, visitou as áreas dos camarotes, a zona mista para a imprensa e os vestiários.

O senador Aécio Neves falou sobre o cumprimento do cronograma da obra. “Eu estou muito feliz de ver que aquele sonho lá de trás, com eficiência, com planejamento, com muita gente trabalhando, se transformou em realidade. A partir de agora, o estádio do Mineirão é de novo de todos os mineiros. O Mineirão é o primeiro estádio pronto para a Copa do Mundo e para a Copa das Confederações”, disse.

O prefeito Marcio Lacerda também destacou o cumprimento dos prazos e dos preços previstos no edital da reforma do Mineirão.

“A finalização dessa obra reforça, mais uma vez, a capacidade mineira de governar, de fazer boas obras, de entregar obras no prazo, e, principalmente, sem nem um centavo a mais de custo, entregue conforme o valor previsto. Nós estamos muitos orgulhosos. O Mineirão reflete, com muita grandeza, a nossa capacidade de amar e de viver o esporte, de ter no futebol um elemento de diversão, de reforço da nossa identidade e de promoção social. Belo Horizonte está muito feliz com o presente que ganha hoje”, pontuou Márcio Lacerda.

Durante a visita, o governador acionou os novos sistemas de som e placar eletrônico, onde foi exibido vídeo institucional do Novo Mineirão. O momento foi marcado por um coro de parabéns coletivo, cantado pelos 1.600 operários da obra, em comemoração ao aniversário de 115 anos de Belo Horizonte.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Governador Recebe Prêmio como Líder em Eficiência na Administração Pública



Antonio Anastasia recebeu o prêmio nesta segunda-feira (10), em São Paulo.

O governador Antonio Anastasia recebeu, na noite dessa segunda-feira (10), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo (SP), o prêmio de Líder em Eficiência na Administração Pública 2012, uma das 23 categorias do 2º Prêmio Líderes do Brasil.

Promovida pelo Grupo de Líderes Empresarias (LIDE), a premiação tem como objetivo projetar empresas e líderes em reconhecimento aos esforços empreendidos para posicionar o Brasil em patamar de liderança mundial.





terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Aécio Neves, Choque de Gestão e nada de “Pibinho”



No dia em que o Choque de Gestão de Aécio Neves e Antonio Anastasia deveria ser o assunto de um primeiro encontro com 10 prefeitos de capitais e grandes cidades brasileiras, em Belo Horizonte, os resultados da economia de Minas Gerais roubaram a cena. A secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck apresentou, nesta segunda-feira (11/12), um balanço preliminar mostrando que o estado acumula, no ano, um crescimento muito superior ao do Brasil.

Fruto da continuidade da política pública – O Choque de Gestão de Aécio Neves continua como modelo de seu sucessor, Antonio Anastasia, o desempenho da economia mineira tem se destacado do quadro nacional, tanto em relação ao seu crescimento do PIB, aumento da produção industrial e atração de novos investimentos privados.

Enquanto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tenta de todas as formas explicar o resultado pífio do PIB brasileiro deste ano – a expectativa é que feche em torno de 1%, Minas Gerais atingiu 2,1% de variação positiva de seu PIB, no acumulado do ano (janeiro a setembro), segundo a secretária Dorothea Werneck. No mesmo período, o Brasil ficou apenas em 0,7%.

Em outubro, Minas Gerais já havia surpreendido, quando o IBGE anunciou os dados da produção industrial. O estado cresceu 2,8% de setembro para outubro, enquanto o Brasil não passou de 0,9%.

Ainda segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, em 2012, o Governo de Minas assinou 158 protocolos de intenções de investimentos, somando R$ 17,4 bilhões, com a criação de aproximadamente 66.000 empregos. Já neste ponto, outra marca importante vinda dos tempos da implantação do 
Choque de Gestão de Aécio Neves: um trabalho intenso do Estado para diversificar os setores da indústria em Minas e fazer com que todas as regiões fossem contempladas com investimentos, principalmente as mais pobres.

Perto de completar uma década e no momento em que entra definitivamente na Agenda Nacional, a economia mineira também ratifica a eficiente do
Choque de Gestão de Aécio Neves.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Governador Lidera Discussão de Pacto Federativo

Para Antonio Anastasia, há concentração exagerada de poderes na esfera da União.


Governador de um dos estados mais ricos do país, o tucano Antonio Anastasia lidera movimento para que o Executivo federal envie ao Congresso e apóie a discussão e aprovação de novo pacto federativo.
O objetivo é acabar com o desequilíbrio entre União, estados e municípios tanto em relação à repartição de recursos quanto à devolução da autonomia dos entes federados para legislar sobre assuntos próprios de estados e municípios.

Anastasia diz que, por ser uma federação relativamente jovem, não há na consciência brasileira o espírito de colaboração, cooperação e solidariedade da União para com estados e municípios, e nem mesmo entre os dois últimos. Reclama dos cortes impostos pela política de desoneração do governo federal, alegando que está arrebentando as receitas de estados e municípios sem compensações, enquanto governadores e prefeitos continuam com obrigação de oferecer os serviços à sociedade.

— Não existe máquina de fazer dinheiro e com a crise as receitas não crescem — disse Anastasia, em entrevista por telefone ao GLOBO, reforçando que é urgente que o Congresso aprove novo pacto que devolva competências aos estados: — Do contrário, melhor que se institua de vez a República unitária, com o imperador nomeando governadores.

A partir de quando começou a se agravar o desequilíbrio nas relações de obrigação da União com estados e municípios?
Vou ter que recuar um pouco no tempo. A Federação brasileira é relativamente jovem, surgiu em 1891. Até 1930 nós tivemos uma Federação bastante equilibrada, com divisão nítida de competências entre o governo central e os estados federados. A revolução de 30 centralizou muito no governo central, na ditadura de Vargas. Depois, na Constituição de 1946, foram devolvidas aos estados as competências, mas no regime militar tivemos centralização novamente. E a Constituição de 1988 não conseguiu devolver aos estados as competências que tinham anteriormente. Primeiro, por haver concentração tributária muito forte a favor da União, através da figura das contribuições (tributos), hoje a principal fonte de arrecadação, e que não são compartilhadas com estados e municípios.

Em 1988, houve aumento das atribuições para estados e municípios, sem as respectivas fontes de financiamento...
Exatamente. De lá para cá, e isso não é questão de um governo ou de um partido, estamos assistindo gradativamente, desde os anos 60, a uma concentração exagerada de poder na esfera do governo federal. Isso, para um país que é uma federação, é uma distorção. Um país do tamanho do Brasil tem peculiaridades próprias de cada região. É claro que a realidade em Minas Gerais é uma; no Piauí é outra, e no Rio Grande do Sul uma terceira. Temos que ter autonomia para lidar com nossas diferenças. A autonomia pressupõe razoáveis receitas e também possibilidade de auto-organização.

Isso é imposição do Executivo ou também do Legislativo, pressionado a aprovar medidas sugeridas pelo governo federal?
De todas as áreas. Tanto do Executivo quanto do Legislativo. Nós temos hoje uma tendência de padronização no Brasil. O próprio Congresso, por iniciativa do Executivo, tem tomado medidas de legislação que pretendem colocar todos os estados na mesma condição. Isso não é possível. No momento que o Congresso quer legislar sobre salários de servidores estaduais (professores, por exemplo), sem entrar no mérito, no genérico, é muito grave! Desconhece a realidade dos estados e atenta contra a autonomia, porque interfere no orçamento dos estados.

O senhor sente no governo do PT aumento dessa invasão da União nas competências dos estados?
Esse é um sentimento de muitos anos. Com o passar dos anos esse costume vai se aprofundando, aumentando sua ação. É um movimento que vem se aprofundando. Mas não é questão partidária. Queremos ser uma federação? Se não queremos, então vamos ser uma República unitária. É uma decisão que tem que ser tomada em Constituinte e então seremos um regime único: o presidente nomeia os governadores como na época do Império. A idéia da Federação pressupõe solidariedade, integração, cooperação, harmonia. Isso é o que está faltando no Brasil. Não é hoje. Já há algumas décadas se sente esse esgarçar do tecido federativo.

Essa situação fortalece politicamente o governo federal, no caso a presidente?
É claro! Não resta dúvida! Independentemente de partidos, há um fortalecimento nas últimas décadas do poder central em detrimento de estados e municípios. Isso é visível! O que não acontece nas outras federações mundo afora. Esse quadro não se vê nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, onde os estados têm uma condição diferenciada de autonomia e auto-organização.