terça-feira, 26 de março de 2013

Geraldo Alckmin defende Aécio no Comando do PSDB


Fonte: Estado de Minas
Para ser candidato a presidente da República, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) precisa do apoio do seu partido no maior colégio eleitoral do país, São Paulo. E parte importante desse apoio ele obteve ontem na capital paulista antes de fazer uma palestra no congresso estadual da legenda: o governador Geraldo Alckmin defendeu oficialmente o nome do mineiro para assumir a Presidência do PSDB nacional.
“Aécio, corra o Brasil. Ouça o brasileiro, fale ao povo brasileiro. Una o partido”, declarou Alckmin.
Sem a presença do ex-governador José Serra (PSDB), Aécio teve ainda renovado o apoio já declarado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
FHC pediu que o senador trabalhe em prol de uma candidatura forte para fazer frente ao PT e reorganizar o partido em todo o país. O ex-presidente disse que nada poderá ser feito se o partido caminhar dividido. Disse ainda que o PSDB precisa de um banho de povo.
“Pois sabemos governar muito melhor que essa gente.” Aécio se comprometeu a viajar pelo país, visitar São Paulo com frequência para conhecer os militantes, prefeitos e vereadores do partido e também estreitar os laços com as bancadas federal e estadual.
Em sua fala, Aécio Neves pregou a unidade do partido e criticou o governo da presidente Dilma Rousseff, principalmente em relação às questões econômicas.

Prazo para Pagamento do IPVA Termina nesta Quarta-Feira


Fonte: Agência Minas
Motoristas também devem quitar, até 1º de abril, a taxa de licenciamento do veículo, informa o Bom Dia Minas.
O prazo para quitar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) termina nesta quarta-feira (27), informa o Bom Dia Minas.
Segundo o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran), até o dia 27 de março pode ser efetuado, sem multa, o pagamento referente aos veículos de placa com final zero. A última parcela dos veículos com outras numerações finais já venceu.
A multa para atrasos é de 0,3% ao dia e até o 30º dia. Após esse período, o valor sobe em 20%, além de outros juros acumulados até a data de pagamento, destaca a reportagem.
Clique aqui para assistir à reportagem completa.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Desarmamento - Artigo do senador Aécio Neves

Fonte: Folha de S.Paulo

Nosso Estatuto do Desarmamento completa dez anos neste 2013. Não há dúvida de que trouxe mais controle e rigor para a posse, o porte e a comercialização de armas.

Dados oficiais mostram que, entre 2004 e o começo de 2013, mais de 600 mil armas foram entregues voluntariamente pela população. É um resultado que, à primeira vista, pode impressionar, mas ainda muito distante dos 15 milhões de armas de fogo nas mãos de civis.


Na forma como foi proposto, mediante entrega voluntária, o estatuto tem se mostrado ineficaz para fazer frente à magnitude dos problemas graves na área de segurança, assim como ocorreu em outros países que experimentaram este modelo.

Para justificar a acomodação de Brasília nesta área, utiliza-se como argumento a vastidão das fronteiras nacionais e a dificuldade de conter o contrabando. 

Sem entrar no mérito da absurda fuga de responsabilidade em fiscalizar nossas fronteiras, caminho livre para as drogas e armamento de todo tipo, a questão é que, neste caso, as pesquisas atestam que grande parte das armas é de produção nacional. O problema é de natureza doméstica, portanto.

A paralisia na esfera federal se converte em leniência do governo, ao tentar se livrar da questão da segurança como se fosse um "abacaxi" a ser resolvido pelos governos estaduais, já que a atribuição do papel de polícia Civil e Militar está nesse âmbito por definição constitucional.

O governo federal precisa assumir seu papel coordenador no combate à criminalidade, agindo de maneira sistêmica em pelo menos duas frentes.

Apoiando com firmeza a integração das ações entre as forças de segurança, inclusive as estaduais -um trabalho que já tem resultados muito positivos, a partir do compartilhamento de inteligência e de recursos. E também na expansão e melhoria do sistema prisional, um esforço decisivo para golpear o crime organizado, que comanda o banditismo de dentro para fora.

A outra forma de contribuir é eliminando o crônico contingenciamento das receitas existentes, já insuficientes. Inacreditavelmente, cerca de 80% de tudo o que se investe no setor vêm dos cofres municipais e estaduais e, ainda assim, a União vem reduzindo os seus investimentos em segurança.

Nesta área, infelizmente, o Brasil nunca teve uma política consistente e integrada.

Nos últimos anos, tem-se preferido adotar estratégias midiáticas em vez de ações estruturantes. Estas devem ser construídas no dia a dia das organizações policiais em integração com o governo federal -são menos visíveis, mas muito mais eficazes.

As 39 mil mortes causadas por armas de fogo por ano no país não podem continuar encobertas pela omissão e um silêncio inaceitáveis.