quinta-feira, 8 de março de 2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

Governo do PT gasta mal e PIB do Brasil encolhe


Gestão Deficiente
PIB brasileiro desacelera e sobe 2,7% em 2011
Grande parte dos analistas e do próprio governo esperava por variação entre 2,6% e 3,0%
A economia brasileira desacelerou em 2011. O Produto Interno Bruto (PIB), que representa o valor total de bens e produtos finais produzidos no país, cresceu 2,7% no ano passado, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores, ele somou R$ 4,143 trilhões. O PIB per capita (PIB dividido pela população residente no país) atingiu R$ 21.252 em valores correntes, uma alta de 1,8% em relação ao ano anterior.
No quarto trimestre, o PIB registrou alta de 0,3% em comparação ao trimestre imediatamente anterior e um avanço de 1,4% frente ao mesmo período do ano passado.
Grande parte dos analistas e do próprio governo esperava por uma variação entre 2,6% e 3,0%. A última prévia do PIB divulgada pelo Banco Central apontava para alta de 2,79%. Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sustentava que a expansão do PIB ficaria próxima de 3,0%.
O IBGE revisou as taxas trimestrais do ano de 2011 e o último trimestre de 2010. Agora, em vez da estagnação no terceiro trimestre do ano passado, a economia brasileira apresentou retração de 0,1% frente ao trimestre anterior. No segundo trimestre, a taxa de expansão passou de 0,7% para 0,5%; no primeiro trimestre, passou de 0,8% para 0,6% e no quarto trimestre de 2010 ficou em 1,1% em vez de 0,7%, sempre na comparação com o trimestre anterior.
Taxa de investimento atinge 19,3% do PIB
A taxa de investimentos da economia brasileira atingiu 19,3% do (PIB) em 2011, abaixo daquela de 2010 que chegou a 19,5%. Já a taxa de poupança correspondeu a 17,2% do produto.
Pela ótica da oferta, o maior destaque do PIB coube à Agropecuária. O segmento apres Produto Interno Brutoentou expansão de 3,9% em relação a 2010. Já Serviços avançou 2,7% e a indústria cresceu 1,6%.
Já pela ótica da demanda, o consumo das famílias e a Formação Bruta de Capital Fixo, que sinaliza os investimentos, apresentaram expansões de 4,1% e 4,7%, respectivamente, frente a 2010.
Expansão puxada pela demanda interna
Em 2011, o crescimento da economia foi capitaneado pela demanda interna, que apresentou uma contribuição de 3,4%, enquanto o setor externo teve peso negativo de 0,7%. Em 2010, o panorama também era de pujança do mercado interno, bem mais elevada, com contribuição de 10,3%, enquanto o setor externo registrou participação negativa de 2,7%.
Crescimento abaixo da média projetada pelo FMI
O crescimento de 2,7% da economia brasileira ficou abaixo da média mundial de 3,8% projetada pelo FMI para o ano passado.
Numa comparação com 12 países que já divulgaram seus resultados no ano passado, o Brasil aparece na sexta posição, atrás de China (9,2%), Índia (6,9%) e Coreia do Sul (3,6%), África do Sul (3,1%) e Alemanha (3,0%). Ficou à frente dos Estados Unidos (1,7%), França (1,7%), Reino Unido (0,8%), Espanha (0,7%) e Itália (0,4%). Portugal, por sua vez, registrou retração de 1,5% no ano passado.
Em termos de PIB per capita, o Brasil aparece em segundo entre os Brics (China, India, Brasil, Rússia e Africa do Sul), com um PIB de US$ 11,6 mil. O maior montante ficou com a Rússia US$16,7 mil
A indústria teve um desempenho negativo, com queda de 0,5% na riqueza gerada no quarto trimestre sobre o trimestre imediatamente anterior. A industria de transformação registrou um tombo de 2,5% (o menor desde os -7,9% do primeiro trimestre de 2009), acentuando a queda vista no terceiro trimestre que havia sido de 1,6%. Pela ótica da demanda, os destaques ficaram com o consumo das famílias, que tiveram alta de 1,1% e as exportações, que subiram 1,9%.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a indústria também apresentou desempenho negativo (-0,4%). Novamente a indústria de transformação decepcionou, com queda de 3,1% frente ao mesmo trimestre do ano passado, o pior desempenho desde o terceiro trimestre de 2009 (-9,7%).

terça-feira, 6 de março de 2012

PSDB Sindical de Minas Gerais define participação em encontro nacional em São Paulo


Reunião do PSDB Sindical de Minas também discutiu cronograma de criação das regionais; a da região Sul, em Poços de Caldas, será dia 10
O PSDB Sindical de Minas Gerais levará a São Paulo, no dia 27 de abril, 250 filiados para participar do primeiro congresso que marcará a criação nacional do PSDB Sindical. A decisão foi definida durante reunião do núcleo mineiro, nesta terça-feira (06/03), na sede do PSDB-MG, em Belo Horizonte. Segundo o presidente do PSDB Sindical de Minas, Rogério Fernandes, a criação do núcleo nacional fortalecerá o movimento que hoje já está presente em 24 estados brasileiros.
“Iremos em cinco ônibus: dois sairão de Belo Horizonte e os outros de Governador Valadares, Juiz de Fora e Uberlândia. Nosso movimento está forte e ficará ainda mais com a criação do núcleo nacional. Vamos contribuir para o PSDB com nossa pauta trabalhista”, afirmou Rogério Fernandes.
O secretário-geral do PSDB-MG, deputado Carlos Mosconi, que compareceu à reunião, disse que é importante dar voz aos trabalhadores, colocando-os no centro das discussões.
“Estamos valorizando a área sindical no partido porque sabemos da importância de ouvir esses agentes que são necessários para engrandecer a democracia de nosso Estado. Apesar de possuirmos intensos laços com o movimentos sindical há anos, não tínhamos criado um espaço em nossa legenda para os sindicatos, algo que foi corrigido em agosto de 2011”, afirmou Mosconi.
Poços de Caldas
Além dos preparativos para o congresso nacional na capital paulista, que vai acontecer na Casa Portugal, foi discutido na reunião desta terça-feira o cronograma para a criação das regionais mineiras.
No próximo sábado (10/03), o PSDB Sindical mineiro criará a regional Sul, em Poços de Caldas. Será a terceira criada desde que o núcleo sindical do partido foi implantado em agosto do ano passado. A primeira foi em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e a segunda em Uberlândia, no Triângulo.
No dia 30, será criada a regional de Ribeirão das Neves. Até o final de maio, serão instalados os núcleos do Vale do Rio Doce e Leste, em Governador Valadares, o Centro-Oeste, em Divinópolis, o Norte/Nordeste, em Montes Claros, o Central, em Belo Horizonte, e os de Betim e Contagem.