sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Lideranças em Teófilo Otoni pedem continuidade das políticas públicas para o Jequitinhonha, Mucuri e região


Em Teófilo Otoni, população e lideranças pedem a governador continuidade das ações que beneficiam regiões mais pobres de Minas

O governador Antonio Anastasia foi recebido hoje (11/08) em Teófilo Otoni (Vale do Mucuri) em grande ato público em apoio à sua reeleição. Acompanhado pelos candidatos ao Senado Federal, o ex-governador Aécio Neves e o ex-presidente, Itamar Franco, Antonio Anastasia recebeu manifesto de apoio assinado por 60 prefeitos das regiões e microrregiões do Mucuri e Jequitinhonha. Antonio Anastasia recebeu também apoio da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Minas Gerais (Fetraf-MG), além de homenagem do América Futebol Clube de Teófilo Otoni, pela parcerias na área do esporte.

O apoio maciço dos prefeitos foi anunciado pelo prefeito de Fronteira dos Vales, Rozinê Sena (PR) e presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Mucuri (Amuc) que destacou que os investimentos realizados pelo Governo de Minas nos últimos oito anos foram os maiores já executados na história do Estado.

investimentos e desse governo sério, que dedicou o trabalho na vida pública para trazer benefícios a todos os mineiros. É um sentimento de reconhecimento a Aécio Neves e Antonio Anastasia, pelo tratamento diferenciado que os municípios do Vale do Mucuri, do Jequitinhonha e do Norte de Minas, tiveram”, ressaltou o prefeito. “Nunca os municípios mineiros tiveram tantos investimentos do Governo do Estado, como foi agora no governo Aécio Neves e também na sequência com o governador Anastasia. Por isso confiamos na continuidade desse projeto de

Antonio Anastasia, Aécio Neves e Itamar Franco foram recebidos no aeroporto municipal pela prefeita da cidade, Maria José Haueisen, do PT. Do aeroporto, Antonio Anastasia, Aécio Neves e Itamar Franco seguiram em carreata pelas principais ruas da cidade, acompanhados por carros e motos. No trajeto de três quilômetros, apoiadores e a população da cidade saíram às ruas para saudar o governador e os candidatos.
Na Praça Tiradentes, coração da cidade, acompanhados do ex-deputado Aécio Cunha, pai de Aécio Neves, os candidatos fizeram caminhada na Praça Tiradentes, onde se encontraram com lideranças municipais da região. O quarteirão estava fechado e a praça foi tomada por cerca de mil pessoas, muitas com bandeiras de partidos da coligação.

Vales da esperança e da prosperidade
O manifesto foi assinado pelos prefeitos que integram a Associação dos Municípios da Microrregião do Mucuri (Amuc), Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Jequitinhonha (Ameje), Associação dos Municípios do Médio Rio Doce (Ardoce), Associação Municípios da Microrregião do Leste de Minas (Assoleste), Associação de Municípios do Baixo Jequitinhonha (Nova Ambaje) e da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Jequitinhonha (Amaje).
“Se no passado éramos os vales da miséria, hoje somos da esperança e prosperidade. Isso graças ao trabalho desenvolvido no governo de Aécio e Anastasia. Sabemos que muito ainda precisa ser feito. Nossa região não pode parar, não deve parar e somente Anastasia governador e Aécio senador nos dão essa tranqüilidade e certeza”, diz o texto do manifesto.

O documento afirma ainda que as políticas públicas, principalmente nas áreas sociais são realidades em todos os municípios das regiões mais pobres de Minas e não falsas promessas.
“O governador Antonio Anastasia tem que continuar para que os Vales do Mucuri e Jequitinhonha cresçam muito mais. O investimento que foi feito aqui na região foi muito importante para nós”, afirmou o prefeito de Ladainha, José Aécio dos Santos (PSDB).


Fonte: Coligação ‘Somos Minas Gerais”

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Anastasia na Sabaitna da Folha: Política social se faz com bom uso dos recursos públicos


Em sabatina da Folha, Antonio Anastasia diz que políticas sociais dependem da boa administração dos recursos

O governador Antonio Anastasia afirmou hoje que o bom uso do dinheiro público é a primeira condição para construir políticas sociais eficientes. Antonio Anastasia participou nesta terça-feira (10/08) de sabatina do jornal Folha de S. Paulo, onde ressaltou que todo governante deve comprometer-se com uma gestão responsável, pois somente dessa forma garantirá investimentos nas áreas de saúde, educação e infraestrutura, fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da população.

“É impossível realizarmos uma política plena de segurança, de educação, de assistência social, de infraestrutura se não tivermos a boa gestão como pressuposto de todas as elas. Porque aí é brincar de fazer política pública. Temos que ter essa responsabilidade”, disse o governador.

Antonio Anastasia afirmou que administrar com rigor os recursos significa controlar o uso dos gastos públicos e os resultados. O governador afirmou que a boa gestão é importante para evitar desperdícios e o desvio de recursos.

Antonio Anastasia ressaltou que os bons indicadores registrados em Minas nos últimos oito anos nas áreas sociais e na geração de emprego só foram possíveis em razão do chamado Choque de Gestão, conjunto de medidas implantado pelo ex-governador Aécio Neves em 2003. O Choque de Gestão promoveu a redução dos gastos administrativos e garantiu a retomada da capacidade de investimentos do Estado com serviços públicos de qualidade aos mineiros.

“A expressão Choque de Gestão quer dizer priorizar fundamentalmente os serviços públicos e fazê-los funcionar bem. Se alguém me perguntasse: traduza o Choque de Gestão em uma frase. Eu responderia: serviços públicos de qualidade”, afirmou o governador.

Novos avanços são prioridade

Antonio Anastasia respondeu a cerca de 70 perguntas de jornalistas e de uma platéia formada por aproximadamente 200 pessoas. Antonio Anastasia afirmou que é preciso comprometimento com o bom uso dos recursos públicos para manter programas em execução nas áreas de infraestrutura, como o Proacesso e o Caminhos de Minas (de modernização das rodovias estaduais), e na área social, como o Poupança Jovem (de renda para jovens estudantes da rede pública de ensino), o Travessia (mutirão de obras em localidades de baixo Desenvolvimento Humano) e o Pro-Hosp (de aplicação de recursos estaduais em hospitais regionais que atendem pelo SUS), entre outros.

“Não vejo no campo adversário essa preocupação. Tem lá seus interesses, tem lá suas preocupações, mas acho que isso é grave, pode colocar a perder um grande programa que está em curso em Minas Gerais, o das políticas públicas: Proacesso, Caminhos de Minas, Inclusão Social, Poupança Jovem, Travessia e outros vários programas que nós fomos tão bem avaliados”, disse Antonio Anastasia.

Regionalização dos programas

O governador citou outros dois programas sociais que vêm ajudando no desenvolvimento socioeconômico de Minas. O primeiro é o Poupança Jovem, que estimula jovens carentes a concluírem o segundo grau por meio de um subsídio de R$ 3 mil. O projeto, que atende a cerca de 32 mil pessoas no Estado, ajuda a combater a evasão escolar.

O segundo é o programa Travessia, que atende os 110 municípios com menor IDH no Estado, beneficiando 900 mil pessoas com ações desenvolvidas nas áreas de saúde, educação, geração de renda, infraestrutura urbana, saneamento e capacitação profissional. Atualmente, mais de 4 mil ações simultâneas estão sendo colocadas em prática. O investimento do Governo de Minas no programa soma R$ 600 milhões. A expansão do programa já foi anunciada e nos próximos anos mais 120 cidades serão atendidas, beneficiando mais 1 milhão de pessoas.

Apesar de toda a importância do Travessia e do Poupança Jovem, o Estado não tem capacidade financeira para levar os programas a todas a regiões do Estado. O governador aproveitou a sabatina para defender a reforma tributária como forma de os Estados terem maior autonomia financeira para implantar projetos importantes para a sociedade.

“Não temos condições de universalizar os nossos programas, porque não temos lastros financeiros suficientes no Tesouro para esse tipo de procedimento. Entramos em outra vereda tão importante, que é a questão da infraestrutura tributária brasileira. O próprio Travessia, um projeto belíssimo e que fazemos em regiões pobres do Estado, não temos condições de fazer em todas. Porque vivemos lamentavelmente em uma Federação, que ainda que é falsa. É uma Federação que não é plena, que não está baseada em uma distribuição equânime dos recursos”, afirmou o governador.

Redução da criminalidade

Durante a sabatina, o governador afirmou que os esforços do governo para investir com planejamento os recursos públicos, refletiram em resultados positivos nas áreas sociais. Na Segurança Pública, por exemplo, o investimento nos últimos oito anos somou R$ 25,8 bilhões. Minas realiza programas que hoje são referência em vários estados brasileiros. A criminalidade no Estado caiu 45,2% na comparação entre 2009 e 2003, reduzindo a patamares de 10 anos atrás.

“Fizemos um processo interessante de integração das policias que funcionou muito bem. A criminalidade em Minas, até 1996, era uma criminalidade razoável – nenhuma criminalidade é razoável, mas, dentro de padrões, digamos, mais aceitáveis. De 1996 até 2004, teve uma curva exponencial fortíssima e passamos a ser um dos Estados com indicadores maiores de criminalidade. A partir de 2004, essa curva foi estabilizada, e de 2005 até agora, vem caindo. Ela já caiu aos indicadores de 1999”, informou o governador.

Educação de qualidade

Antonio Anastasia afirmou que, reeleito, continuará trabalhando todos os dias de sua gestão para manter os bons resultados alcançados pela educação. Minas lidera o ranking da educação de qualidade no país. Em 2009, os alunos matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental tiveram o melhor desempenho do Brasil, com Ideb de 5,8. Essa é a meta do Ministério da Educação para 2011, sendo que a meta para 2009 era de 5,3. Os alunos que conquistaram o 1º lugar no país são exatamente os primeiros que ingressaram na rede pública aos 6 anos, iniciativa pioneira que o Governo de Minas adotou em 2004.

Redução da mortalidade infantil

A boa gestão do Governo nos últimos oito anos também pode ser notada na área da saúde, onde a taxa de mortalidade infantil caiu 22,4% entre 2003 e 2009. No ano passado, a taxa, para cada grupo de mil bebês nascidos vivos, foi de 13,5 óbitos. Em 2003, esse indicador era de 17,4%.

Minas também avançou no Programa Saúde da Família (PSF). Em 2003, 2.571 equipes atuavam no programa. Hoje, há 4.039, que cobrem o equivalente a 71,4% da população (14 milhões de mineiros). O Governo do Estado investiu R$ 587,1 milhões no programa entre 2005 a 2009. Em 2010, serão R$ 220 milhões.

Mais empregos
Nos últimos anos, o Governo do Estado atraiu investimentos privados da ordem de R$ 3,1 bilhões em 65 projetos para a implantação de novas empresas ou a expansão de indústrias já instaladas, com a geração de 5.933 empregos, nos segmentos de transporte, têxtil, siderurgia, serviços, segurança, saúde, saneamento, entre outros.

Fonte: Coligação “Somos Minas Gerais”

FIIEE-Minas: Antonio Anastasia destaca importância do setor elétrico e eletrônicoAntonio Anastasia destaca importância do setor elétrico e eletrônico


Antonio Anastasia destaca importância do setor elétrico e eletrônico

O governador Antonio Anastasia participou nesta terça-feira (10/08) da abertura da 13ª Feira Internacional da Indústria Elétrica e Eletrônica – Minas Gerais (FIIEE-Minas: ), onde destacou a importância desse setor para a economia do Estado. Realizada em parceria com aAssociação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e o Sindicato da Indústria Elétrica e Eletrônica de Minas Gerais (Sinaees-MG), com apoio da Federação das Indústrias do Estado (Fiemg), a feira conta com 220 expositores em uma área de 11.200 metros quadrados no Expominas, em Belo Horizonte.

“Ficamos muito satisfeitos porque é uma prova da robustez da indústria mineira, especialmente desse segmento muito importante da indústria elétrica e eletrônica, onde Minas tem muita tradição. Ficamos muito orgulhosos de sediar esse evento e espero que tenhamos aqui bons negócios”, afirmou o governador.

A feira ocorre em um ano em que a expectativa de faturamento do setor é de R$ 125,6 bilhões, o que representa um crescimento de 12% em relação ao ano passado. Minas Gerais participa com 6,5% do faturamento total do setor no país.
Promovida a cada dois anos em Minas, a FIIEE-MG é direcionada aos setores de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, equipamentos industriais, equipamentos para áreas classificadas, componentes elétricos e eletrônicos, entre outros.

“Minas foi escolhida para sediar o evento por ser um Estado que tem uma produção dentro do setor elétrico muito importante. Nada mais natural do que uma feira desse porte, pela representatividade industrial do Estado, principalmente por ter uma empresa de energia elétrica no padrão da Cemig”, considerou Humberto Barbato, presidente da Abinee.

Investimentos

O presidente em exercício da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e ex-presidente da Fiemg, Robson Braga de Andrade, ressaltou a parceria entre das empresas privadas com o Estado, para o desenvolvimento do setor.
“Minas Gerais tem vocação para o setor elétrico e eletrônico, com indústrias importantes, que desenvolvem tecnologia. Tenho destacado a parceria realizada em Minas Gerais, entre o setor público e o setor privado, que trouxe benefícios para todos. Ao atender as demandas e as necessidades do setor privado, o Governo de Minas Gerais fez com que o Estado se desenvolvesse e gerasse empregos”, afirmou.

O Estado de Minas Gerais recebeu investimentos da ordem de R$ 25 bilhões por parte de empresas privadas e públicas, nos setores de energia, eletroeletrônico e elétrico, entre 2003 e 2010. Os números colocam o Estado como um dos mais importantes para o setor no país. Somente a Cemig investiu R$ 3,6 bilhões, no ano passado, incluindo aquisições nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Fonte: Coligação “Somos Minas Gerais”

O Estado de São Paulo: Ethevaldo Siqueira denuncia escândalo da Telebrás na era Hélio Costa


Ethevaldo Siqueira denuncia escândalo da Telebrás na era Hélio Costa

O jornalista Ethevaldo Siqueira é um dos mais respeitados jornalistas brasileiros do setor de telecomunicações e escreve para o jornal “O Estado de S. Paulo”, em cujo portal mantém regularmente um blog. Num artigo intitulado “Retrato da Nova Telebrás”, ele revela porque Hélio Costa, ex-ministro das Comunicações e agora candidato ao governo de Minas, foi acusado de envolvimento na mamata da indenização de R$ 254 milhões paga Telebrás a uma empresa de propriedade de um amigo dele. A seguir, o trecho do artigo de Ethevaldo Siqueira sobre o tema.

O Estado de São Paulo

Retrato da Nova Telebrás

Ethevaldo Siqueira

Muito antes de proporcionar o tão sonhado acesso de alta velocidade à internet aos brasileiros de baixa renda e das regiões mais remotas, com serviços da melhor qualidade e pelos menores preços – a Telebrás enfrenta três sérios desafios. O primeiro é de ordem legal. Os outros dois são casos típicos de corrupção, a serem apurados.

Examinemos o primeiro caso. Diversos juristas de renome argumentam que uma empresa criada por lei não pode ter seu objeto ou atividade-fim modificado por decreto. Criada por lei em 1972, a Telebrás nunca foi operadora nem teve autorização legal para operar diretamente serviços de telecomunicações, mas apenas por intermédio de subsidiárias. Sua principal função no passado foi como empresa controladora (holding) de 27 subsidiárias (as Teles). O entendimento dos juristas é de que as finalidades da empresa só podem ser mudadas por nova lei do Congresso.

Corrupção

O segundo caso é o da indecorosa manipulação das ações da Telebrás que chegaram a valorizar-se 36.000%, ao longo dos últimos sete anos. Segundo especialistas, caberia à própria Telebrás comunicar a possibilidade de sua reativação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como um fato relevante, para que a CVM determinasse a suspensão das negociações das ações da estatal na Bolsa. Como nada disso foi feito, a cada declaração dos porta-vozes do governo envolvidos no PNBL, as ações subiam mais e mais. Cabe à própria CVM e à Justiça apurarem quem se beneficiou dessa valorização e punir os responsáveis.

Como justificar uma valorização tão grande das ações de uma empresa sem patrimônio, sem receita, sem quadro mínimo de funcionários e enterrada em dívidas judiciais?

Mais corrupção

O terceiro caso é ainda mais espantoso e já se arrasta há 4 anos. É mais um caso indenização milionária contra empresa estatal. Vamos aos fatos.

Segundo parecer do Ministério Público Federal, mesmo em fase de liquidação, a Telebrás foi lesada em R$ 170 milhões por não ter recorrido de uma sentença condenatória, em 2006. Em parecer do procurador Marinus Marsico, ao Tribunal de Contas da União (TCU), conclui que a Telebrás foi lesada no acordo extrajudicial celebrado em 2006 com a empresa VT-Um, que prestou serviços de valor adicionado do tipo 0900 à Embratel por poucos meses e cujo dono é Uadji Moreira, amigo do então ministro das Comunicações, Hélio Costa. Com capital registrado de apenas R$ 1 mil, a empresa VT-Um, só operou serviços 0900 por menos de um ano e entrou na Justiça contra a Embratel e a Telebrás.

A sentença, acreditem, condenou a Telebrás a pagar a absurda indenização de R$ 1 bilhão, o que poderia levar a estatal à falência. Nesse momento, a VT-Um fez acordo em separado com a Embratel, por um valor considerado simbólico, e conseguiu da Justiça a homologação do pagamento, reduzindo a indenização à metade, ou seja, R$ 506 milhões a título de lucros cessantes, a serem cobrados da Telebrás.

Ainda assim, a Telebrás concluiu que não teria condições financeiras de pagar tal indenização à VT-Um. Em lugar de recorrer da sentença, a estatal preferiu renegociar o valor da indenização, reduzindo o valor final à metade, para R$ 253,9 milhões, mas, com prejuízo de R$ 170 milhões aos cofres públicos, segundo o Ministério Público;

O Ministério Público refez os cálculos da indenização e apurou que seus valores estavam superestimados e que a indenização chegaria, no máximo, a R$ 84 milhões, valor idêntico ao calculado pela Procuradoria Regional da Advocacia-Geral da União (AGU), em nota interna de setembro de 2007. Mais grave: o acordo teve o respaldo do ministro Hélio Costa e da consultoria jurídica do Ministério das Comunicações, ao qual a Telebrás está vinculada administrativamente.

Com base naquela nota interna, o procurador Marsico baseou sua representação encaminhada ao TCU, há duas semanas, em que pede a rejeição das contas da Telebrás de 2006 e a punição dos responsáveis pelos danos ao erário, no caso o presidente da Telebrás, na época, Jorge da Mota e Silva, e o ministro Hélio Costa.

O que era desconfiança agora é fato. Está comprovado que o acordo foi extremamente danoso para a União disse o procurador. A AGU encontrou erros considerados graves no laudo pericial que serviu de base para o acordo. Para AGU, perito que calculou os valores do lucro cessante usou critérios obscuros. O valor do faturamento bruto mensal da TV-Um usado como referência pela perícia é totalmente incompatível com informação prestada pela própria empresa em outra ação judicial movida por ela contra as subcontratadas Tecplan e TV-I, que a sucederam na prestação de serviços à Telebrás.

Com base nessa análise, o procurador concluiu que o valor da indenização que seria devida à VT-Um chegaria, no máximo, a R$ 84 milhões, um sexto do valor indicado pela perícia. Por outras palavras, o acordo final com a VT-Um, reduzindo à metade a indenização de R$ 506 milhões da dívida apurada, que parecia vantajoso à Telebrás, em um primeiro momento, foi na verdade lesivo, segundo a conclusão da AGU e do procurador Marsico. Além de tudo, a Telebrás fechou o acordo com a VT-Um sem encaminhar primeiro o processo para análise da AGU, procedimento obrigatório a ser adotado, por força de lei.


Link da matéria: http://blogs.estadao.com.br/ethevaldo-siqueira/2010/05/22/retrato-da-nova-telebras/

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Antonio Anastasia recebe apoio de lideranças da juventude de Minas Gerais


O governador Antonio Anastasia recebeu nesta segunda-feira, dia 9, manifesto de apoio à sua candidatura à reeleição, durante encontro, na sede do PSDB estadual, com lideranças jovens filiadas a entidades representativas de várias regiões do Estado. Além de entregar o manifesto de apoio, os jovens encaminharam documento com propostas para o Plano de Governo, como a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos medicamentos e a valorização do empreendedorismo.

Trecho do manifesto ressalta que o governo Aécio/Anastasia considerou importante a temática da juventude, criando um órgão específico que permitisse não apenas ao poder público formular ações que atingissem essa camada da sociedade, mas, principalmente, que fosse capaz de dar aos jovens mineiros o apoio necessário para que eles passassem a ser protagonistas de sua própria história.

Nos últimos oito anos, o Governo do Estado realizou importantes investimentos voltados ao desenvolvimento dos jovens mineiros. Os recursos somam cerca de R$ 500 milhões, por meio de projetos como o Poupança Jovem, Fica Vivo, PEP – Programa de Ensino Profissional e Plug Minas.



Antonio Anastasia assume compromisso de levar gasoduto a Uberaba


Antonio Anastasia garante levar gasoduto ao Triângulo em sua reeleição

Em visita a Uberaba, Anastasia e Aécio Neves lembraram que em razão da iniciativa do Governo do Estado, a cidade poderá receber usina de uréia-amônia da Petrobras
O governador Antonio Anastasia assumiu o compromisso, nesta segunda-feira (09/08), em Uberaba (Triângulo Mineiro), que, reeleito, dará prioridade à construção do gasoduto ligando o município de São Carlos (SP) a Uberaba e a Uberlândia. Antonio Anastasia afirmou que esse é seu compromisso para que a Petrobras instale em Uberaba uma planta de ureia-amônia, insumo básico para a produção de fertilizantes. A construção do gasoduto, com 235 quilômetros de extensão até Uberaba e outros 120 quilômetros até Uberlândia, foi anunciada em março deste ano pelo ex-governador Aécio Neves, candidato ao Senado. Os recursos serão da ordem de R$ 750 milhões. Atualmente o Brasil importa 75% dos fertilizantes nitrogenados que consome.

“O gasoduto virá. A Cemig já fez os acordos finais com a Petrobras. Teremos aqui a usina, que vai permitir a planta de amônia. Isso vai significar uma redução drástica dos preços dos insumos da agropecuária, pois haverá produção no Brasil, em vez de importação. Isso vai reduzir os custos da produção. É um investimento grande do Governo do Estado que vai dar emprego de qualidade, não só em Uberaba, mas na região. E ainda terá uma consequência excelente, que é a redução do preço dos fertilizantes, que hoje representam uma grande parte dos insumos e dos custos da agropecuária”, disse o governador Antonio Anastasia.

Luta do Governo do Estado

O esforço pela instalação da planta de ureia-amônia em Uberaba foi iniciada pelo ex-governador Aécio Neves. No início deste ano, Aécio Neves se reuniu pessoalmente com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e com representantes do Governo Federal, quando demonstrou tecnicamente que o Triângulo Mineiro era a melhor região para receber o investimento da Petrobras.

Aécio Neves lembrou que foi preciso o Governo do Estado tomar a iniciativa de lutar por Uberaba para que a Petrobras revisse a possibilidade de trazer para Minas Gerais a nova planta. Ele também afirmou que a reeleição do governador Antonio Anastasia significará o cumprimento da promessa de construção do gasoduto pela Cemig.

“Estamos absolutamente convencidos que Uberaba é o local adequado para a instalação dessa planta, porque grande parte do mercado consumidor está aqui e no seu entorno. Garantimos à Petrobras – fiz isso pessoalmente ao presidente – que a Cemig traz o gás que era o grande dificultador para que essa planta fosse garantida aqui. Tenho absoluta convicção de que ganhando o governador Anastasia, nós teremos essa planta aqui em Uberaba, porque não há sentido que ela seja em outro local. E o Estado está fazendo a sua parte. O grande obstáculo que havia está superado. O governador Anastasia reitera o compromisso com a construção do gasoduto, numa primeira etapa até Uberaba e depois até Uberlândia, disse Aécio Neves.

Entenda a negociação do Governo do Estado para a instalação da fábrica de ureia-amônia em Uberaba

12 de março de 2010 – O então governador Aécio Neves anuncia, em Uberaba, que o Governo de Minas, através da Cemig, irá construir um gasoduto para atender o Triângulo Mineiro, com investimentos de R$ 750 milhões. A construção possibilitará a instalação, em Uberaba, de uma planta da Petrobras de uréia-amônia, insumo básico para a produção de fertilizantes.

18 de março de 2010 – Em reunião entre Aécio Neves, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, e o vice-presidente da República, José Alencar, é criado um grupo de trabalho para analisar a construção do gasoduto e a instalação da planta de uréia-amônia.

19 de março de 2010 – Reunião do Conselho de Administração da Petrobras decide que a implantação da usina de amônia em Uberaba é prioridade para a empresa.


Fonte: Coligação “Somos Minas Gerais”

Candidato a vice-governador, Alberto Pinto Coelho, ironiza “deslize histórico” de Hélio Costa no Vale do Aço


Candidato a vice-governador ironiza “deslize histórico” de Hélio Costa no Vale do Aço


O candidato a vice-governador pela coligação “Somos Minas Gerais”, deputado Alberto Pinto Coelho ironizou, no início da noite de ontem (09/08), a declaração do candidato ex-ministro Hélio Costa sobre a região do Vale do Aço, em visita às cidades de Timóteo, Coronel Fabriciano e Ipatinga.

“Depois de achar que Salinas fica no Vale do Jequitinhonha, como demonstrou seu site de campanha, o candidato Hélio Costa dá mais uma demonstração de absoluta desinformação sobre o Estado de Minas Gerais ao dizer que vai criar a Região Metropolitana do Vale do Aço. Seus companheiros precisam ajudá-lo a conhecer melhor as coisas de Minas, pois esta Região Metropolitana já existe desde 1998”, disse o deputado.


Fonte: Coligação “Somos Minas Gerais”

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Revista Época: demissões nos Correios mostram males na gestão de Hélio Costa desde 2005


Revista Época: demissões nos Correios mostram males na gestão de Hélio Costa desde 2005

Estragos políticos via Sedex
A mudança na direção dos Correios expõe os males na gestão das empresas estatais causados pelo loteamento partidário
Na primeira entrevista coletiva concedida depois de tomar posse, o novo presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), David José de Matos, anunciou o adiamento do concurso para preencher 6.500 vagas na estatal. Matos alegou dificuldades de logística e segurança para tomar a decisão. Essa foi a primeira medida adotada pelo novo presidente para tentar resolver os problemas de gestão atribuídos a seu antecessor, Carlos Henrique Custódio. Matos ainda não tem uma exata noção dos problemas que enfrentará nos Correios.

Já se sabe, porém, que parte das dificuldades se deve ao aparelhamento político da empresa. A estatal se tornou feudo do PMDB desde o escândalo do mensalão, em 2005, quando o PT também tinha apadrinhados na cúpula da estatal. Até duas semanas atrás, o PMDB ocupava cinco das sete cadeiras de direção. A ausência de técnicos nos principais postos fez a empresa mergulhar numa crise operacional. Atrasos na entrega de correspondências, conflitos na relação com a rede de franqueados, falta de equipamentos e de funcionários são alguns dos problemas. Há quase um ano a estatal tenta realizar o concurso, mas esbarra na própria burocracia. Responsável pelo concurso, a Diretoria de Gestão de Pessoas foi comandada nos últimos dois anos por Pedro Magalhães Bifano, irmão do deputado João Magalhães (PMDB-MG), indicado pela bancada mineira do partido.

Três meses antes de ser exonerado, Bifano se envolveu numa polêmica ao defender a abertura de licitação para contratar empresas fornecedoras de tíquetes-alimentação aos mais de 100 mil funcionários, que ganham mais de R$ 700 em tíquetes por mês. Bifano afirmava que a renovação dos atuais contratos, prorrogados desde 2008 e que somam quase R$ 1 bilhão, seria ilegal.

A lei determina que contratos só podem ser prorrogados sem licitação quando as cifras não ultrapassam em 25% o valor original. Segundo Bifano, os contratos prorrogados alcançaram cifras 67% acima do preço inicial. Bifano foi o único diretor a defender essa tese, contrariando pareceres de técnicos. Um deles é Matias de Araújo Neto, que disse a ÉPOCA ter estranhado a insistência do ex-diretor no assunto. “Não pressionei ninguém”, afirma Magalhães. “Na hora de renovar eu vi que os contratos já estavam acima de 25%. E achava que tinham de ser licitados novamente.” Custódio, que comandou a reunião em que ele e outros cinco diretores aprovaram a prorrogação, afirma que se guiou por pareceres técnicos e jurídicos dos Correios e da Controladoria-Geral da União (CGU).

Em conversas reservadas, Custódio diz que um dos fatores que contribuíram para sua demissão foi a relação com os franqueados, que se queixam da remuneração pelos serviços prestados. Muitas reclamações partiram do senador Gim Argello (PTB-DF). A mulher dele é sócia da franquia mais rentável dos Correios em Brasília. Durante os quatro anos em que esteve na presidência dos Correios, Custódio esteve com Gim em seis ocasiões, duas delas no Congresso. Nessas ocasiões, Gim sempre reclamava e cobrava melhoria da remuneração para os franqueados.

Gim foi procurado por ÉPOCA, mas não atendeu aos pedidos de entrevista. A depender do novo presidente, Gim não terá dificuldades de tratar de negócios com a cúpula da estatal. “O Gim é um franqueado, pode defender os interesses de um determinado segmento”, disse David de Matos. Essa confusão de interesses políticos com negócios particulares pode levar aos mesmos erros que carimbaram nos Correios o selo da ineficiência no atendimento ao público.


Política com arte: Artistas plásticos, arquitetos e estilistas pintam muros em apoio a Anastasia, Aécio, Itamar e Serra


Artistas plásticos, arquitetos e estilistas pintam muros em apoio às candidaturas de Antonio Anastasia, Aécio, Itamar e José Serra
Com pincéis e tintas nas mãos e muita criatividade, artistas, arquitetos, escritores e estilistas abusaram das cores para estampar em muros e tapumes de obras o apoio à reeleição de Antonio Anastasia. Eles pintaram painéis em oito bairros de Belo Horizonte com frases e desenhos ressaltando a importância dos candidatos da coligação “Somos Minas Gerais”. O governador Antonio Anastasia, candidato à reeleição, acompanhado do ex-governador Aécio Neves, candidato ao Senado, do candidato a presidente José Serra e de Alberto Pinto Coelho, candidato a vice, acompanharam a pintura dos muros em vários pontos da cidade. Antonio Anastasia e José Serra chegaram a usar os pincéis para ajudar os artistas a pintarem os muros.

O artista plástico Fernando Pacheco declarou seu apoio à coligação com uma bela pintura em muro da rua Fernandes Tourinho, na região da Savassi, onde ilustrou a bandeira de Minas Gerais, as tradicionais montanhas do Estado e os rostos dos candidatos mineiros e de José Serra. Ele ressaltou a importância da eleição de Antonio Anastasia para dar continuidade aos programas de governo iniciados por Aécio Neves.“Enquanto Aécio Neves administrava o Estado, o Anastasia não apareceu muito para a torcida, mas teve papel importante no Governo. Articulou o Choque de Gestão, saneou as finanças de Minas, moralizou a política. Enfim, jogou uma bola eficiente para o time sem aparecer muito pra torcida. Agora, é a hora de ele fazer os gols”, defendeu o artista plástico.

Mãos à obra

No muro da rua Gonçalves Dias, em Lourdes, o estilista Renato Loureiro homenageou os candidatos colando macacões e escrevendo na parede a frase “mãos à obra”. Ele destacou que Aécio Neves e Antonio Anastasia foram os governadores que colocaram a moda mineira no cenário nacional, com redução de impostos de matérias-primas e com a realização do Minas Trend Preview, em parceria com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

“Estou no mercado de moda há 35 anos e posso falar de cadeira. Antonio Anastasia e Aécio Neves nos apoiaram desde o início. Eles nos ouviram e nos atenderam em tudo que pedimos a eles. Queríamos uma passarela em Minas e foi criado o Minas Preview, que acontece duas vezes por ano e é o principal evento de pré-lançamento de moda do Brasil. Já está perpetuado. Mais uma vez, Minas está na frente”, destacou o estilista Renato Loureiro.

Em muro vizinho, a arte ficou por conta do arquiteto Saul Vilela que usou sucata para desenvolver seu trabalho. O artista usou três quilos de prego, peças de ferro, alumínio e até placas de carro para escrever a expressão “Serranastaécio”.

“Busquei no ferro-velho os materiais que precisava, seguindo minha linha de trabalho. É uma homenagem que faço à competência do nosso governador. Acompanhei Anastasia em toda a gestão Aécio e fiquei encantado com a competência dele, com sua seriedade e empenho. É um homem que trabalha. Com Aécio, botou esse Estado no mapa do Brasil”, disse Vilela.

Apoio à cultura

Próximo à Praça da Liberdade, em tapume da rua da Bahia com avenida Augusto de Lima, outros artistas também defenderam a eleição de Anastasia, Serra, Aécio e Itamar. A artista Sílvia Santiago destacou as ações do Governo de Minas, na gestão Aécio Neves/Anastasia para transformar os centenários prédios da Praça da Liberdade no maior Circuito Cultural do Brasil.

“Nosso movimento apoia a reeleição de Anastasia porque acreditamos ser ele o gestor público mais preparado, mais competente para o cargo. O governador fez muito pela cultura. Para se ter ideia, basta lembrar o que foi feito na Praça da Liberdade, transformado em Circuito Cultural”, recordou.

No Bairro Belvedere, as artistas Sara Ávila e Fátima Pena desenharam as curvas das montanhas de Minas, o coreto da Praça da Liberdade e os contornos imortalizados nas obras de Oscar Niemeyer em Belo Horizonte para homenagear Antonio Anastasia.

“O Anastasia é o melhor candidato. Ele tem um interesse real na cultura. Não é um interesse só de ocasião por causa da campanha. O Anastasia é realmente envolvido com a questão”, contou a artista plástica Fátima Pena.Os muros escolhidos para a intervenção cultural dos artistas em apoio aos candidatos da coligação Antonio Anastasia foram autorizados pelos proprietários, obedecendo à legislação eleitoral.


Fonte: Coligação ” Somos Minas Gerais”