sábado, 1 de março de 2014

Aécio em Primeiro Lugar no DF

O PT se assustou com o resultado de uma pesquisa que aferiu o humor do eleitor do Distrito Federal sobre a eleição presidencial. Depois de ouvir 3 mil pessoas, o Instituto Dados constatou que o tucano Aécio Neves lidera na capital com 22,9% das intenções de voto. A presidente Dilma Rousseff vem logo atrás com 21,7%. O socialista Eduardo Campos marca 8,7%. O presidente do PT, Rui Falcão, reuniu as bancadas federal e local do PT para tentar reverter o quadro.

Fonte: Revista Época

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Multidão Furiosa Vaiou Presidente da República

Na sexta-feira (14), a presidente Dilma Rousseff (PT) quase apanhou de uma multidão furiosa com ‘desmandos’ e promessas não cumpridas pelo Governo Federal, em Manaus, onde ela foi inaugurar o Residencial Viver Melhor.

 

Aécio passa Dilma e Lidera para Presidente no Distrito Federal


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), lidera as intenções de voto no Distrito Federal, segundo pesquisa do Instituto Dados realizada entre os dias 10 e 17 de fevereiro. Aécio tem 22,9% das preferências do eleitor do DF, contra 21,7% de Dilma Rousseff (PT) e 8,7% de Eduardo Campos (PSB). O DF é a primeira unidade da Federação onde Aécio supera Dilma.

Para Conferir
A pesquisa do Instituto Dados, com detalhes do universo apurado e metodologia, foi registrada no TSE (nº 013/2014) e no TRE (001/2014).

As Entrevistas
Para apurar as intenções de voto para presidente, no Distrito Federal, o Instituto Dados entrevistou 3.000 eleitores.

Comemoração
O PSDB e o possível candidato do partido ao governo do DF, deputado Luiz Pitiman, comemoraram o desempenho de Aécio na pesquisa.

Pergunta no Xilindró
Após abrir o bico delatando o mensalão, Roberto Jefferson também vai torturar os companheiros de cela cantando “Nervos de aço”?

Afiando a Gazua
Reúne-se hoje o “blocão” do PMDB e mais oito partidos aliados decididos a cutucar o governo, nas votações na Câmara, a menos que lhes sejam oferecidos “ministérios que furem poço” e bons cargos.

A reunião será realizada durante almoço oferecido pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), para estabelecer a estratégia de enfrentamento do governo. Somente os líderes do PT e PCdoB não foram convidados.

Tostou Geral
Particularmente obediente às vontades do líder do PMDB, o presidente da Câmara, Henrique Alves, anda muito queimado no Planalto.

Com a Mão no Bolso
Só medo da espionagem explica os encontros de Lula com Fidel Castro em Cuba: basta e-mail ou celular para “falar da situação da Venezuela”.

Posto Avançado
O PSB decidiu montar escritório de campanha de Eduardo Campos à Presidência em São Paulo, considerado estratégico.

Ação Intestina
Com tantos temas na pauta, a Mesa Diretora da Câmara, presidida por Henrique Alves, discute contrato de R$ 7.965 de fornecimento de potes para exames laboratoriais de sua produção intestina, o popular exame de fezes. Lá, como se sabe, a oferta de material é sempre farta.

Só Rezando
Candidato cambaleante ao governo do Rio, o vice-governador Pezão foi ao Vaticano com Dilma para a nomeação do cardeal Orani Tempesta. O governador Sérgio Cabral preferiu se confessar primeiro...

Corrida Cancelada
Este ano não teve a tradicional Corrida de Bonecos de Olinda, por falta de bonequeiros. Eles queriam receber o prêmio logo após o resultado, porque, em 2013, o prefeito Renildo Calheiros (PCdoB) só o pagou em setembro. O irmão de Renan Calheiros anda mal falado entre foliões.

Boi na Linha
Não será hoje que José Dirceu vai usar o computador na Papuda. A videoconferência foi adiada pela Vara de Execuções Penais do DF, na sindicância que investiga se usou ou não de celular na Papuda.

Indefinição
O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), afirmou que o partido só definirá em abril a situação eleitoral de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas, Rio de Janeiro: “Não é hora de amarrar cavalo no obelisco”.

Poder Sem Pudor
Tremendo gozador, o saudoso deputado Maurício Fruet (pai do atual prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet) foi visitar o então presidente da Câmara, o velho amigo Ulysses Guimarães, e acabou barrado por um assessor novo, que não o conhecia e o fez esperar. Fruet então resolveu agir, cochichando no ouvido do diligente funcionário a natureza da sua “missão”.

Fonte: Blog Cláudio Humberto

O Barba Adoraria Voltar, mas não Vai!

Blog: Reinaldo Azevedo

O Apedeuta anda criticando o governo Dilma em conversa com interlocutores. Primeira pergunta: ele quer voltar? A segunda: há a possibilidade de ser ele o candidato do PT? A terceira: as críticas fazem sentido?

Pois é… Vou começar pela mais fácil... Sim, Lula adoraria voltar. Eu diria até que, intimamente, ele não pensa em outra coisa. Mas sabe que isso é muito difícil — diria mesmo ser impossível hoje. Num cenário de catástrofe, não tenham dúvida de que o salvador da pátria se apresentaria.

Mas isso não está no horizonte. Ademais, Dilma não exibe números espetaculares segundo os institutos de pesquisa, mas é franca favorita à reeleição — e no primeiro turno, segundo os números de hoje. Talvez, lá no fundo do peito, nos seus desejos mais recônditos, mais profundos, o ex-presidente até torcesse para que ela despencasse e se mostrasse uma candidata de alto risco. Mas isso não aconteceu. Botá-la em escanteio seria visto como um gesto truculento e, na verdade, desnecessário.

Então sintetizo agora duas respostas numa só: querer, ah, isso ele quer muito. Mas não pode. Não tem como tirar Dilma do meio do caminho.

Lula virou uma espécie de psicanalista de alguns setores descontentes com o governo. Tem recebido uma verdadeira romaria — inclusive de alguns pesos pesados da economia — que lhe pedem para voltar. Desde José Rainha — um dissidente esquerdista do MST, que agora fundou seu próprio movimento — a alguns pesos pesados do PIB, a romaria dos que vão a Lula é grande.

E ele não se furta ao papel absurdo de presidente paralelo. Ouve as reclamações, tranquiliza o interlocutor, promete providências e, como se nota, deixa vazar críticas à sua sucessora. Lula, como sempre, está descumprindo uma promessa. Tinha anunciado que seria um ex-presidente discreto e silencioso, como nunca antes na história deste país, para usar um bordão seu. E, como nunca antes da história deste país, é um ex-presidente que tem ambição de continuar governando.


O chefão petista considera — a Folha de hoje traz uma reportagem a respeito — o governo Dilma centralizador demais e avalia que ela se afastou dos empresários. Acha a gestão pesada, lenta. Acredita também que a atual equipe econômica já deu o que tinha de dar — vale dizer: Guido Mantega. As suas críticas, afinal de contas, procedem?

Depende. Tomadas as coisas como são, a resposta é “sim”. Mas Dilma faz algo muito diferente, ou deixa de fazer alguma coisa, na comparação com o seu antecessor, o próprio Lula? A resposta é “não”. Então o que foi que mudou? A realidade internacional.

Deem a Dilma a mesma economia mundial que Lula tinha, com a China crescendo em ritmo alucinante, com o preço das commodities primárias nas alturas, e ela se sairia melhor. Deem a Dilma um cenário de corrida do dinheiro para os países emergentes para fugir da crise americana e europeia, e ela se sairia melhor. Acontece que esses eventos não vão se repetir.

Dilma está pegando a fase final das “virtudes” do modelo lulista, ancorado no consumo. O déficit de US$ 11,591 bilhões nas contas externas em janeiro começou a ser fabricado no governo Lula. O rombo certo na balança comercial em 2014 — o primeiro em 13 anos — também começou a ser fabricado no lulismo. O papel cada vez mais modesto da indústria no PIB e um déficit de US$ 110 bilhões do setor no ano passado têm a digital indelével de… Lula!

Pergunte-se: que reforma estrutural importante ele encaminhou? O que efetivamente fez pelo investimento em infraestrutura? Em vez de privatizar aeroportos e estradas, por exemplo, passou oito anos demonizando as privatizações por motivos estritamente políticos, por proselitismo ideológico vigarista. A crise da Petrobras, para citar um caso emblemático, é uma das heranças malditas que Lula deixou para a sua sucessora.

O governo Dilma é, sim, a meu juízo, muito ruim — mas não é pior do que era o de Lula. O que mudou de modo importante foi a conjuntura internacional, e o PT não estava preparado para isso.

Encerro apontando a absoluta falta de pudor político de um ex-presidente da República que se dá ao desfrute de manter reuniões com empresários e de fazer vazar as suas críticas, constrangendo a sua sucessora. Ainda que Dilma não se elegesse nem síndica de prédio em 2010 sem o seu apoio, o fato é que ela é a atual presidente da República.

No fim de 2010, Lula afirmou que iria gastar seu tempo como ex-presidente cozinhando coelho em seu sítio, em Ribeirão Pires. Pelo visto, anda mais ocupado alugando a orelha para tubarões.

Lula diz que Dilma Precisa Mudar

Fonte: Folha de S. Paulo

Em público, elogios apaixonados. Reservadamente, críticas ao estilo de governar de sua sucessora e uma certeza: a presidente Dilma precisa mudar em 2015 num eventual segundo mandato no Palácio do Planalto.

Esta tem sido a tônica das conversas do ex-presidente Lula nas últimas semanas com interlocutores do mundo político e empresarial, que intensificaram seus encontros com o petista para se queixar da presidente.

Apesar das críticas, em todas as conversas Lula diz ter confiança de que Dilma será reeleita e afasta qualquer possibilidade de assumir o lugar de sua ex-ministra na campanha.

O petista avalia que Dilma tem conquistas para garantir o segundo mandato, principalmente nas áreas do emprego e social, mas está convencido de que a presidente tem de fazer ajustes na economia e na área política.

De posse de pesquisas internas, que indicam que 80% dos entrevistados acreditam na vitória de Dilma nas eleições deste ano, a equipe de Lula avalia que a presidente "está bem na foto" com o eleitorado, mas "divorciada" das classes política e empresarial. A médio prazo, este divórcio poderia travar a economia e colocar em risco conquistas obtidas na área social no país.

Nas conversas com empresários e políticos nas duas últimas semanas, Lula tem dito que a atual equipe econômica está com o prazo de "validade vencido" e que a presidente terá de escalar não só um novo time na área como também fazer correções na sua política econômica para fazer o país voltar a crescer com taxas na casa dos 4%.

Em segundo lugar, Lula diz que Dilma precisa aprender a vender o Brasil no exterior e melhorar a interlocução com o empresariado brasileiro, que também elevou o tom das reclamações contra o que consideram um estilo intervencionista da presidente.

Lula e empresários concordam que a petista está deixando para 2015 uma elevada conta na área econômica, com preços represados artificialmente, o que exigirá sacrifícios no ano que vem.

Na área política, o ex-presidente avalia que sua sucessora precisa criar um novo "núcleo duro" para gerenciar o governo e administrar as pendências com sua base aliada no Congresso, que já ensaia uma rebelião.

Um interlocutor de Lula diz que ele está totalmente envolvido na campanha de reeleição de Dilma e faz questão de deixar claro que não tem nenhuma intenção de sair candidato no lugar da presidente, algo que empresários têm sugerido recorrentemente nos últimos encontros. "Ele nem deixa a conversa prosperar", afirma um auxiliar.

Erros

Políticos também reforçam o coro do "Volta, Lula". Um amigo próximo do ex-presidente relata que, há alguns meses, Lula confidenciou que não havia a possibilidade de se colocar como candidato pois significaria admitir "o fracasso'' de sua sucessora. "E ele não acha que ela fracassou, acha que tem prós e contras, mas não fracasso."

Lula reconhece que sua sucessora cometeu erros, mas acredita que ela já faz uma autocrítica em algumas áreas e tende a mudar sua forma de governar em 2015. O ex-presidente cita como exemplo as regras das concessões ao setor privado de rodovias e aeroportos.

Depois de adotar uma linha intervencionista, diz Lula, Dilma fez correções, ainda que tenha demorado para começar a fazê-las. Depois disso, o programa começou a andar. Na avaliação da equipe de Lula, Dilma centraliza demais e delega pouco.

Para Registro da História

Fonte: Blog do Noblat

Aécio Neves (PSDB) já esteve mais próximo de se eleger presidente da República do que está. No final de 2005, o escândalo do mensalão ameaçava derrubar o governo. Foi quando Aécio, governador de Minas, meteu-se em negociações para garantir que Lula completasse o mandato.

Aos íntimos, Lula confessou que seu Plano B seria montar uma coligação de partidos destinada a apoiar a candidatura de Aécio à sua vaga. Para isso Aécio teria que trocar o PSDB pelo PMDB. Não precisou. Afinal, Lula recuperou-se. E reelegeu-se com folga no ano seguinte.