sexta-feira, 16 de abril de 2010

Valor Econômico: “Aécio aposta futuro na reprise da conciliação”


Aécio aposta futuro na reprise da conciliação”

Na segunda-feira, o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) irá aprofundar a busca da identificação de sua imagem com a do avô, um ícone das características normalmente associadas aos políticos de Minas Gerais por muitos anos: o espírito conciliador e centrista, sem que isto implique em dubiedade de posições, tornando-se a solução para a superação de polarizações. Antigos assessores de Tancredo hoje se dividem sobre a capacidade de Aécio conseguir exercer o mesmo papel do avô. O jornalista Mauro Santayana, “ghost writer” de Tancredo e coordenador de sua campanha para o Senado em 1978, sugere que Aécio comece a articular com o PMDB sua eleição para a presidência do Senado após as eleições de outubro.

No cenário desenhado por Santayana, hoje um interlocutor de Aécio, José Serra é o mais provável vencedor das eleições presidenciais. E Aécio na presidência do Senado seria, simultaneamente, um freio à preponderância de São Paulo na divisão de poder e de uma possível radicalização de uma eventual oposição petista e de partidos de esquerda que deve ter sua representação reforçada na próxima legislatura. “Tancredo sempre cresceu nos momentos de crise e o desequilíbrio federativo pode gerar um conflito”, comenta Santayana.

Ex-ministro do Interior, escolhido por Tancredo, e hoje historiador e conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Ronaldo Costa Couto é cauteloso com a transposição. “Aécio já provou o talento político ao eleger-se em circunstâncias adversas para a presidência da Câmara dos Deputados, em 2001. Mas os antagonismos de hoje não são minimamente comparáveis aos do passado. Exatamente pela ação de Tancredo e de outros, existe uma institucionalidade que pactua a solução de controvérsias, ao contrário do tempo do avô”, diz.

A vocação conciliadora de Tancredo não marcou o início de sua carreira. Como ministro da Justiça de Getúlio Vargas, Tancredo não pôde impedir que o governo ficasse marginalizado nas investigações sobre o atentado ao jornalista Carlos Lacerda. Quando as pressões sobre Getúlio o levaram a considerar licença do mandato, Tancredo defendeu a resistência armada. A crise resultou no suicídio do presidente. Tancredo ficaria sem mandato por oito anos.

A imagem de negociador começou a ser construída com a saída parlamentarista para a crise detonada pela renúncia de Jânio Quadros, em 1961, ocasião em que Tancredo tornou-se primeiro-ministro e estabeleceu relação de confiança com os irmãos generais Ernesto e Orlando Geisel, que foi decisiva para impedir a sua cassação, de acordo com Costa Couto. Mas suas habilidades não detiveram a escalada que derrotou João Goulart, de quem foi o líder do governo na Câmara, em 1964.

A candidatura presidencial começou a ser construída a partir de 1978, quando Tancredo procurou estabelecer um consenso entre as forças de Minas, que ainda seguiam informalmente a divisão entre os extintos UDN e PSD. “Ele se aliou ao ex-governador Magalhães Pinto, seu adversário histórico, para formar o Partido Popular. Disso decorreu anos depois a chapa de Tancredo governador com o udenista Hélio Garcia de vice, em 1982, e o acordo de apoio recíproco na sucessão presidencial com o então vice-presidente Aureliano Chaves, que também tinha origem na UDN”, relembra o jornalista J.D.Vital, que foi seu secretário de imprensa.

Foi graças à virtual unanimidade em Minas que Tancredo teve base para alçar vôo presidencial. Era algo que os políticos de São Paulo estavam impedidos de fazer: o PMDB se dividia entre o então governador Franco Montoro e o presidente do partido, o deputado Ulysses Guimarães e contava com fortes antagonistas: o ex-presidente Jânio Quadros, o então líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador e presidenciável Paulo Maluf.

Repetir o avô e construir uma relação fluida entre governo e oposição em Minas foi uma das metas de Aécio em sua administração. Diversas vezes Aécio disse que “em Minas, sempre há um palmo de chão onde homens de bem possam conversar”, citando uma frase de Milton Campos, governador na década de 40.

Tancredo credenciou-se como candidato oposicionista ao apoiar a derrotada campanha das eleições diretas e pactuou com as autoridades militares a intocabilidade da lei de anistia para viabilizar sua candidatura indireta, alimentada pela dissidência do PDS, capitaneada por Aureliano, contra a candidatura de Maluf. Na frustrada tentativa de disputar a candidatura presidencial, Aécio buscava colocar-se como a figura política “pós-Lula”, que levaria o Brasil a transcender a polarização entre PT e PSDB.

Santayana dá sinais de que a simbologia do Estado continuará a ser explorada no futuro. “Aécio está com 50 anos, a mesma idade que Tancredo tinha quando perdeu o governo de Minas para o Magalhães Pinto. Está muito adiante do que o avô estava. É verdade que Minas perdeu substância política e econômica, mas os mineiros têm um segredo que só eles sabem e não contam. E nem todos que nascem em Minas são propriamente mineiros”, disse. (CF)


Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Anastasia inicia obras do Proacesso entre Miravânia e Cônego Marinho


O governador Antonio Anastasia recebeu, nesta quinta-feira, dia 15, no Palácio Tiradentes, lideranças políticas de Miravânia e de Cônego Marinho, municípios do Norte de Minas beneficiados pelo Programa de Pavimentação de Ligações e Acessos Rodoviários aos Municípios (Proacesso). As obras, num trecho de 66,4 km ligando as duas cidades por asfalto, serão iniciadas ainda este mês, com investimentos de R$ 35,5 milhões do Governo do Estado.

Segundo o governador, o Proacesso é um dos principais programas estruturadores do Governo de Minas pelo seu alcance social. Ele afirmou que onde não há asfalto dificilmente há progresso. O programa atende principalmente pequenos e médios municípios localizados nas regiões pobres do Estado, contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos moradores dessas cidades.

“O Proacesso lançou luz sobre municípios que sempre estiveram à margem do desenvolvimento. O asfalto promove a integração, facilitando o acesso das pessoas aos serviços de saúde e educação, o escoamento da produção e atrai investimentos, gerando emprego e renda”, afirmou Antonio Anastasia, em seu pronunciamento.


Partidos promovem encontro “Minas é Serra e Anastasia”


Cinco partidos – PTB, PP, PPS, Democratas e PSDB – promovem na segunda-feira, dia 19, em Belo Horizonte, o Encontro de Lideranças “Minas é Serra e Anastasia”. O encontro acontece no Sesiminas, à Rua Padre Marinho, 60, no bairro Santa Efigênia, a partir das 14 horas.

Esta é a primeira visita de José Serra a Minas Gerais depois que lançou, no dia 10, em Brasília, sua pré-candidatura à presidência da República.


Crise no PT de Minas racha aliança com o PMDB, que já avisou que a aliança nacional está ameaçada


Impasse em Minas já ameaça união PMDB-PT

Crise entre partidos pode tirar palanques de Dilma
As divergências entre PT e PMDB nos estados, que atingem de forma mais aguda Minas Gerais, já ameaçam a unidade em torno da pré-candidata Dilma Rousseff (PT). A cúpula peemedebista admite que a aliança nacional está correndo o risco de ser rejeitada na convenção nacional de junho. O assunto foi tratado ontem em pelo menos duas reuniões. A primeira, no início da tarde, na qual a direção do PMDB ouviu as queixas dos exministros Hélio Costa e Geddel Vieira Lima, pré-candidatos aos governos de Minas Gerais e Bahia, respectivamente.

À noite, o presidente da Câmara e pré-candidato à vaga de vice na chapa da petista Dilma, deputado Michel Temer (PMDB-SP), promoveu um encontro entre os dirigentes das duas legendas. Também ontem à noite, Dilma jantava na casa da apresentadora Ana Maria Braga, em São Paulo.

Peemedebistas cobram solução imediata em Minas

Preocupados com a insatisfação nos estados, os peemedebistas cobraram solução imediata do impasse em Minas, onde Hélio Costa lidera as pesquisas.

O acordo em Minas seria só o ponto de partida para as negociações, já que a crise entre os dois partidos existiria em mais nove estados, pelo menos.

Entre eles, Ceará, Bahia, Rondônia, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraná e Maranhão.

- Não entendemos a decisão do PT de Minas de realizar prévias para escolher seu candidato.

Minas é a prioridade das prioridades do PMDB, já que é o segundo maior colégio eleitoral do partido na convenção nacional, além de ser o segundo maior colégio eleitoral do país – advertiu o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), antes da reunião com a cúpula petista.

- O tempo está passando e, até agora, nada de solução. E, se não se resolve Minas, passa a existir uma referência muito negativa para os demais palanques de Dilma. Queremos definir o critério em Minas e nos demais estados. É bom que haja logo fumaça branca. Caso contrário, ela pode escurecer.

A avaliação entre os peemedebistas insatisfeitos é que quanto mais demorar a solução nos estados, pior fica a situação da aliança nacional.

O secretário-geral do PT, deputado José Eduardo Cardozo (SP), tentou minimizar a crise com o PMDB: – Nosso diálogo com o PMDB tem sido excelente.

Questões pontuais serão resolvidas num clima fraterno

O ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, que disputará as prévias do PT com o ministro Patrus Ananias, admitiu que o diretório estadual cometeu um erro ao não explicar o que estava acontecendo ao PMDB mineiro. De acordo com Pimentel, o acordo entre PT e PMDB no estado pressupunha, desde o início, pelo menos duas condições. A primeira, que o vice-presidente José Alencar não fosse candidato; a segunda, que o PT mineiro conseguisse um candidato único para, então, sentar-se à mesa com o PMDB.

- Como não houve acordo interno no PT, as prévias serão imprescindíveis para que possamos iniciar as conversas com o PMDB. Como ele será feito e qual será o critério para isso, ainda não sabemos. Mas teremos 60 dias para chegar a um acordo – disse Pimentel.

“Temos que ter um único candidato em Minas” O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PTSP), também indicou a necessidade de um acordo: – Temos de ter um único candidato em Minas. É preciso cuidado redobrado para Minas não virar um problema.

Ontem, nova crise ameaçou a relação entre PT e PMDB num estado então pacificado. A líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), avisou a caciques petistas que não negociaria sua candidatura ao governo de Santa Catarina.

Foi uma reação ao ex-vice-governador Eduardo Moreira, pré-candidato ao governo pelo PMDB, que acenou com apoio a Dilma – mas, em troca, pediu o apoio do PT catarinense.

- A minha candidatura não é moeda de troca. É inegociável – avisou Ideli Salvatti para petistas, afirmando que já estaria em segundo lugar na disputa.

A cúpula do PT está convencida que o peemedebista quer arrumar uma desculpa para dar palanque ao tucano José Serra.

- Não existe possibilidade de Ideli retirar sua candidatura – disse Vaccarezza.


Sociólogo critica ações do PT, chama da oportunismo político flores no túmulo de Tancredo, avô de Aécio e diz que “Lula pilotou política econômica


Flores no túmulo de Tancredo

Para onde pender Minas Gerais, se inclinará o Brasil, imaginam os estrategistas de José Serra e Dilma Rousseff. A candidata do PT inaugurou sua campanha solo com um périplo mineiro e – entre tantos lugares! – enveredou pelo caminho de São João Del Rei, até o túmulo de Tancredo Neves, no qual depositou flores. O gesto recende a oportunismo eleitoreiro paroxístico, e também é isso. Mas não é só isso: Dilma está fazendo uma declaração sobre a história – ou melhor, uma declaração contra a história.

Lula e o PT acercaram-se de Delfim Netto, celebraram com Jader Barbalho, aliaram-se a José Sarney, trocaram figurinhas com Paulo Maluf, assopraram as cicatrizes de Fernando Collor. O que é um Tancredo perto disso? Uma diferença, entre tantas, está na circunstância de que a figura homenageada deixou o mundo dos vivos para ingressar no firmamento dos símbolos. Tancredo é uma representação: o ícone da transição pactuada que deu origem à Nova República. O PT vilipendiou aquela transição e decidiu não fazer parte da ordem que nascia. Primeiro, expulsou seus três deputados que votaram por Tancredo no Colégio Eleitoral. Depois, recusou-se a homologar a Constituição de 1988. O que fazia Dilma no berço simbólico de tudo o que o PT queimou na maior encruzilhada de nossa história recente? A coerência absoluta é privilégio das seitas políticas, responsáveis apenas perante seus próprios dogmas.

Todos os partidos de verdade, aqui e alhures, experimentam ambivalências ao olhar para trás, na direção de seu passado. Mas o lulo-petismo encontrase numa categoria separada. A narrativa histórica implícita na peregrinação ao túmulo de Tancredo situa-se em algum ponto entre a esquizofrenia e o distúrbio bipolar. E, no entanto, há método na loucura. O PT surgiu como leito de confluência de muitas águas e diferentes histórias.

Na média, identificava-se como um partido de ruptura, socialista mas avesso ao “socialismo real”. Depois, à medida em que se aproximava do poder, converteu-se num partido da ordem. A conversão, contudo, jamais assumiu as formas de uma releitura honesta de seu passado e de uma crítica política de suas ideias originais. A antiga corrente liderada por José Genoíno bem que tentou, mas o PT não seguiu a dura trilha de aggiornamento pela qual, ao longo de meio século, os partidos marxistas da Segunda Internacional transformaramse na atual social-democracia europeia.

Na hora do triunfo de Lula, a distância incomensurável entre palavras e atos teve que ser vencida pelo recurso a um salto fraudulento: a Carta aos Brasileiros, produzida por ex-trotskistas e assinada pelo candidato como negação do programa partidário. Não é trivial encarar o passado quando se joga escondeesconde com a política.

Lula pilotou a política econômica com o software elaborado por FHC e foi buscar no ninho tucano o operador dos manetes do Banco Central. Dilma jura que rezará as três orações do livro da ortodoxia: câmbio flutuante, metas de inflação e superávit primário. Paralelamente, as resoluções do Congresso do PT de 2007 lamentam a queda do Muro de Berlim e reiteram tanto as “convicções anticapitalistas” quanto o compromisso com a “luta pelo socialismo”. No partido, desde as crises da cueca e do caseiro, ninguém mais ousa sugerir um aggiornamento – uma carência que se traduz pelo agravamento dos sintomas de esquizofrenia. A dicotomia desenvolvese como uma bifurcação de negações complementares: a prática de governo lulo-petista não pode encontrar expressão na plataforma partidária, e as palavras escritas pelo partido não podem encontrar correspondência nos programas de governo.

Já existem duas versões da história do Brasil, tal como narrada por Lula. A original, apoiada na chave da ruptura, diz que a nação alcançou a independência com a inauguração de sua presidência, após a longa noite de “500 anos” na qual “a elite governou este país”. A segunda, apoiada na chave da continuidade, diz que Lula restaurou uma estrada de emancipação projetada por Getúlio Vargas (“o presidente que tirou toda a nação de um estágio de semiescravidão”), implantada por Juscelino Kubitschek (“que conscientizou o país de que o desenvolvimento nacional é uma prerrogativa intransferível de um povo”) e pavimentada por Ernesto Geisel (“o presidente que comandou o último grande período desenvolvimentista do país”). As duas versões lulistas são contraditórias entre si, mas convivem na harmonia perfeita do distúrbio bipolar.

No inverno de 1077, o imperador excomungado Henrique IV viajou ao castelo papal de Canossa e aguardou à porta, sob a neve, por três dias e três noites, até receber o perdão de Gregório VII. A peregrinação de Dilma à Canossa tropical do lulo-petismo equivale à adição de um novo capítulo na versão continuísta da história do Brasil. O que o capítulo adventício acrescenta ao conjunto, em termos de sentido? Há uma invariante nas narrativas lulopetistas sobre o passado, que é o conto de uma queda. Nas duas versões, a presidência de FHC representa uma catástrofe existencial: a venda do templo e a conspurcação dos lugares santos. Para todos os efeitos, FHC desempenha o papel de chefe supremo dos “exterminadores do futuro”, na frase fresca de uma Dilma que acabara de ajoelhar-se diante do túmulo de Tancredo. O capítulo novo, escrito em São João Del Rei, estende a narrativa da continuidade e demarca o lugar exato do abismo.

A escalada nacional rumo à montanha da glória começa em Vargas e prossegue com Juscelino, Geisel e Tancredo, até desviar-se com FHC, projetando a nação nas profundezas do vale da desolação. Sob a liderança de Lula, a montanha foi afinal conquistada. O despenhadeiro, porém, continua à vista e uma melodia encantatória ameaça reconduzir-nos, de olhos vendados, para a perdição. Dilma depreda a história – a nossa, a dela, a do PT. Mas há método na loucura.


* Demétrio Magnoli é sociólogo e doutor em geografia humana pela USP


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Governador Antonio Anastasia entrega Prêmio Bom Exemplo de responsabilidade social


O governadorAntonio Anastasia entregou, nesta terça-feira (13), o Prêmio Bom Exemplo, da TV Globo Minas, para a costureira Maria José Ocelli Costa. Há 30 anos, ela produz enxovais de bebê para mães pobres. Seu gesto voluntário foi escolhido, entre cinco finalistas, como a ação social mais importante realizada por pessoas físicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O prêmio é uma iniciativa da TV Globo Minas em parceria com a Fundação Dom Cabral com o objetivo de promover ações que contribuem para a melhoria da qualidade de vida na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Durante a solenidade, o governador ressaltou a importância do prêmio.

“Temos exemplos dos mais vigorosos da cidadania, da solidariedade, do afeto, do carinho e do amor ao próximo. Exemplos que inspiram o nosso cotidiano. Tenho certeza que todos são merecedores e esse gesto deve ser copiado, difundido e defendido”, afirmou o governador em seu pronunciamento.

Aos 69 anos, Maria José Ocelli Costa disputava o prêmio com cinco finalistas. Para produzir as centenas de roupas de crianças, a costureira recebe ajuda de voluntárias. Todo o material utilizado, como linhas, tecidos e retalhos é originado de doações. Ao todo, concorreram ao prêmio 200 iniciativas, entre elas, ações nas áreas social, cultural, de esportes, de patrimônio e de sustentabilidade em suas comunidades. O Prêmio Bom Exemplo foi amplamente divulgado pela emissora e as iniciativas sociais foram mostradas à população que pôde escolher o vencedor por votação em urnas eletrônicas.

Entre os finalistas estavam o casal Rosa Almeida e José Almeida, de Contagem, que há 48 anos cuida da rua onde mora, varrendo e pintando as guias da calçada; o borracheiro Marcos Túlio Damascena, de Sabará, que criou uma biblioteca dentro da borracharia do pai; o escoteiro Matheus de Oliveira Portilho e Silva, de Belo Horizonte, que promove uma campanha para recolher pilhas usadas em garrafas pet; e a cabeleleira Dora Lúcia Alves da Silva, de Belo Horizonte, que ensina o seu ofício a adolescentes e presidiárias.


terça-feira, 13 de abril de 2010

Estadão: ‘A grande incógnita é como será a relação de Dilma com o PT’, diz Aécio

Em sua edição de domingo, dia 11, o jornal O Estado de S.Paulo trouxe uma entrevista com o ex-governador Aécio Neves. Confira abaixo:

‘A grande incógnita é como será a relação de Dilma com o PT’, diz Aécio

Ex-governador afirma que candidata pode sofrer influência do ‘PT ideológico e com problemas éticos’11 de abril de 2010 23h 47Christiane Samarco, de O Estado de S. Paulo


Ex-governador de Minas Gerais que deixou o cargo com popularidade recorde, Aécio Neves perdeu para o paulista José Serra o posto de pré-candidato do PSDB a presidente, mas não cultiva mágoa ou despeito. Certo de que a presidenciável petista Dilma Rousseff “é uma grande incógnita”, Ele quer começar a campanha de Serra por Minas Gerais, como pré-candidato ao Senado e sem falar em vice. Os dois vão se reunir neste início de semana para marcar a data. Aécio vai propor dia 19.

“Condicionei meu descanso primeiro ao lançamento da candidatura no dia 10, e agora por mais nove dias”, conta Aécio, que só sairá em férias depois de pedir voto aos mineiros. “Acho que a ida a Minas, no início de sua caminhada, tem o simbolismo de demonstrar a proximidade pessoal nossa, e de Minas e São Paulo, nesta eleição”, avalia. Ao mesmo tempo, porém, o tucano adverte que não promete vitória a Serra. “Prometo o empenho. Ninguém induz o voto do eleitor, que é livre para fazer suas escolhas”, diz Aécio, em entrevista ao Estado. “Vou tentar demonstrar que, para Minas e para o Brasil, a eleição de Serra é muito melhor.”



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Dilma produz novas gafes e escorrega por onde passa


Ex-ministra acumula gafes em 2 semanas

Em menos de duas semanas de campanha como pré-candidata do PT, Dilma Rousseff já provocou polêmicas, como ocorreu em São Bernardo, no último sábado, quando uma fala de seu discurso foi entendida como crítica às pessoas que deixaram o País durante o período da ditadura militar, em vez permanecerem lutando, como ela havia feito.

“Eu não fujo quando a situação fica difícil. Eu não tenho medo da luta”, disse Dilma. Supostamente destinada a atingir o pré-candidato tucano, José Serra, que se exilou no Chile, a afirmação irritou até aliados, já que muitos deles tiveram de fugir para o exterior para não serem presos.

Foi o caso, por exemplo, de líderes políticos como Leonel Brizola e Miguel Arraes, já falecidos, mas figuras veneradas até hoje por seus partidos, o PDT e PSB, respectivamente, possíveis aliados na campanha de Dilma. Ela negou, em seu Twitter, que tivesse criticado os exilados.

Dilma já tinha escorregado em outras ocasiões durante a semana. Na pior delas, aproveitou uma entrevista à Rádio Itatiaia, em Minas, para defender que os eleitores votassem numa dobradinha informal feita com o candidato tucano ao governo, Antônio Anastasia, do PSDB.

O comentário provocou irritação entre seus aliados de Minas, especialmente no senador Hélio Costa (PMDB), que lidera as pesquisas de intenção de voto no Estado e foi seu companheiro de equipe ministerial. Foi preciso que o comando do PT e a própria Dilma conversassem com Costa para serenar os ânimos.

A passagem por Minas ainda provocou outro desconforto. Após visitar o túmulo de Tancredo Neves, foi acusada pela oposição de agir com oportunismo.

Outro problema ocorreu na posse do senador Alfredo Nascimento (AM) como presidente nacional do PR. Declarações favoráveis ao ex-governador do Rio Anthony Garotinho, candidato ao governo local, não agradaram o atual governador, Sérgio Cabral Filho (PMDB).

Deslizes da petista

5 de abril

Na posse do senador Alfredo Nascimento como presidente do PR, Dilma elogia e tira fotos com ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, adversário direto de seu maior aliado no Estado, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB). “O Garotinho é um parceiro antigo, do tempo do PDT”, disse

6 de abril

Em Minas, Dilma visitou o túmulo de Tancredo Neves. Foi chamada de oportunista pela oposição, já que o PT não apoiou a articulação política que levou Tancredo a ser escolhido como presidente, em 1985

10 de abril

Em discurso em São Bernardo, Dilma fez um comentário interpretado como uma crítica aos que deixaram o País durante a ditadura, como José Serra. “Eu não fujo quando a situação fica difícil. Eu não tenho medo da luta”. O comentário irritou até aliados da petista, já que muitos foram exilados.





Fonte: Marcelo de Moraes de Brasília – O Estado de S.Paulo

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Antonio Anastasia abre seminário “Minas do Futuro”


O governador Antonio Anastasia abre nesta segunda-feira, dia 12, o primeiro seminário da série “Minas do Futuro”, promovido pelas entidades doutrinárias e de formação política ligadas ao PSDB (Instituto Teotônio Vilela), PPS (Fundação Astrojildo Pereira), DEM (Fundação Liberdade e Cidadania) e PP (Fundação Milton Campos). O evento terá início às 19 horas, no auditório do PSDB/MG, à Rua Alvarenga Peixoto, 974 – 2º andar, em Belo Horizonte.

Esta série de discussões servirá de subsídios, além de ser a primeira ação, para a formulação do Programa de Governo do pré-candidato Antonio Anastasia. Os debates, que serão realizados ao longo dos meses de abril e junho – sempre às segundas-feiras, vão reunir o coordenador do Programa de Governo de Anastasia, professor Cláudio Beato, e especialistas de renome nacional. Na pauta estarão temas como desenvolvimento econômico, políticas sociais e infraestrutura.

O presidente da seção mineira do Instituto Teotônio Vilela (ITV/MG), deputado Marcus Pestana, adiantou que, além dos seminários “Minas do Futuro”, a ideia é que a população também participe do processo de construção do Programa de Governo, através do envio de sugestões pela internet. Serão organizados, ainda, grupos temáticos de trabalho, que vão se reunir entre os meses abril e outubro, sob a coordenação do professor Cláudio Beato.

O tema deste primeiro evento é “Perspectivas do Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e o Papel do Governo do Estado” e vai reunir, como palestrantes, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Andrade, e o presidente da Fundação João Pinheiro, Afonso Henriques Ferreira. Os debatedores serão os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso; de Agricultura, Gilman Viana, e de Ciência e Tecnologia, Alberto Portugal. O coordenador da Mesa será o deputado federal e presidente do PSDB de Minas, Narcio Rodrigues.

Confira, abaixo, programação dos seminários “Minas do Futuro”



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domingo, 11 de abril de 2010

Discurso de Aécio Neves no Encontro do PSDB, DEM e PPS que lançou a pré-candidatura de José Serra



Aécio Neves
Transcrição do discurso do ex-governador Aécio Neves no Encontro Nacional do PSDB, DEM e PPS (sem revisão)
Brasília, 10 de abril de 2010

Meu boa tarde a todas as companheiras, a todos os companheiros tucanos, do Democratas, do PPS e, em especial , aqueles que sem filiação partidária participam de um ato absolutamente definitivo para a história deste país. Eu começo as minhas palavras dizendo que mais que o lançamento ou o pré-lançamento de um candidato, nós estamos aqui, governador José Serra, reunidos para consagrar aquilo que eu dizia, e muitos de nós dizíamos ao longo dos últimos anos, que a unidade do PSDB era o mais vigoroso instrumento para que nós pudéssemos ver no Brasil de novo o governo que privilegiasse o mérito e o resultado.

Caminhei ao lado do governador José Serra durante todo o ano passado por toda a parte deste país. Discutimos ideias, apresentamos propostas. Mas em muitos destes encontros, dos quais muitos que estão aqui participaram, eu dizia sempre: nada haverá de nos afastar de nosso compromisso prioritário com os brasileiros. Isso passa, repito mais uma vez, pela nossa unidade. E no momento, em que no final de dezembro do ano passado, declarei-me não mais candidato do PSDB, eu dava o primeiro claro sinal de que estaria ao seu lado, governador José Serra, porque acima de projetos pessoais, legítimos que sejam, está o interesse maior de construirmos um Brasil diferente.

Hoje, portanto, em nome dos governadores que me dão o privilégio de aqui usar da palavra, quero dizer que estamos iniciando um grande embate. É preciso, principalmente nós que aqui estamos, saibamos que o PSDB e seus aliados estão, sim, preparados para o debate sobre o futuro desse país. Estamos preparados para o debate sobre o presente, mas, se quiserem, como alguns têm dito, vamos discutir e debater o nosso passado porque não há nada que nos envergonhe.

Companheiros e companheiras, ao contrário do que muitos querem permanentemente fazer crer, o Brasil não foi descoberto em 2003. Os avanços que hoje ocorrem, e eu reconheço, no Brasil vieram a partir da luta e do trabalho de muitos democratas que hoje estão aqui participando deste ato. Ao PT, partido o qual disputaremos principalmente estas eleições, também não é lícito julgar que a sua história se resume aos 8 anos de governo do presidente Lula. A história do PT vem de longe e vamos, portanto, a este debate. Porque se o Brasil é hoje um Brasil melhor foi porque em 1985, ainda sem fundarmos o PSDB, todos que estamos aqui estivemos ao lado do presidente Tancredo Neves para reconstruirmos a democracia. Eles não. A ele negaram o seu voto porque o projeto partidário para eles era e sempre foi prioritário.

O tempo passou. Tivemos a Constituição, uma discussão extremamente complexa. Aprovamos na Constituinte de 88 a nova Constituição brasileira. Mais uma vez eles a negaram através de suas mais eloquentes vozes.

Passou-se o tempo, um presidente foi afastado do governo por impeachment. O Brasil ainda fragilizado na sua tenra democracia. Assume o governo um grande brasileiro, meu ilustre conterrâneo Itamar Franco, que convocava as forças de bem deste país para que lhe dessem sustentação naquele processo de transição. Lembra-se bem nosso presidente Fernando Henrique, nosso maior líder, nós estivemos lá, ao lado do presidente Itamar. Eles mais uma vez não, porque o projeto partidário sempre foi prioritário.

O tempo passou. Veio o governo do presidente Fernando Henrique. E aí a mais fecunda e profunda transformação na vida dos brasileiros e, principalmente, dos brasileiros mais pobres, que foi o Plano Real com o fim da inflação. Nós estivemos lá ao seu lado garantindo a estabilidade da economia. Eles mais uma vez não. Negaram seu voto a estabilidade econômica.

O Brasil se modernizou. Veio a Lei da Responsabilidade Fiscal, o mais importante marco da administração pública moderna. Nós a compreendemos e votamos a favor dela. Eles mais uma vez não. Modernizamos, sob o comando do presidente Fernando Henrique, a economia brasileira. Privatizamos, sim, setores que precisavam ser privatizados, como a telefonia, como a siderurgia. E eles, mais uma vez, não. Negaram espaço a eficiência.

Lembro-me, presidente Fernando Henrique, da luta, do trabalho, da obstinação de dona Ruth Cardoso ao construir uma nova proposta de transferência de renda para os mais pobres, partindo absolutamente do nada. Criando cadastros que não existiam; o início do programa de transferência de renda que tiveram o nosso apoio. Mas o deles não, porque não era deles a proposta. Portanto, presidente Fernando Henrique, governador José Serra, companheiro Rodrigo Maia, companheiro Roberto Freire, amigos e amigas. É preciso que nós possamos visitar a fundo a nossa história, porque a partir do conhecimento de nossa história que os brasileiros vão escolher o seu futuro. Vem, portanto, o rodízio natural do poder, natural e saudável na democracia. Assume o presidente Lula. E eu quero aqui de público, frente a frente com meus companheiros, reconhecer virtudes do presidente Lula. Mas uma, uma acima de todas as outras: ele manteve absolutamente inalterada a política econômica do presidente FHC. Teve a responsabilidade de avalizar aquilo que de bom foi feito neste país. E é ele, mais do que ninguém, que avaliza o governo de V.Exª

Portanto, eu venho aqui hoje dizer aos tucanos e às tucanas, aos democratas, aos companheiros do PPS: não teremos uma travessia fácil pela frente. Mas quero dizer, agora diretamente a V.Exª., ao amigo, companheiro José Serra, a partir desse dia de hoje, a sua voz será a nossa voz, das montanhas de Minas ao Nordeste deste país. Ao Sul, ao Centro-Oeste, ao Norte. Cada um de nós haverá de ecoar as suas propostas para dizermos de forma definitiva que queremos um governo que avance mais, que faça menos propaganda e que trabalhe, sim, não para que o governo esteja a serviço de um partido político. Mas, ao contrário, os partidos políticos estejam a serviço de um país.

Hoje é um dia de enorme alegria. Venho com o coração cheio de esperança, governador José Serra, porque tenho a convicção de que passo a passo, com a história que nós construímos e que nos credencia a dizermos que se o Brasil hoje é muito melhor – e ele é, é porque nós tivemos em todos os momentos a grandeza de colocar os interesses nacionais acima dos interesses individuais ou partidários e mesmo recentemente fizemos isto.

Portanto, é hora do trabalho. Não do trabalho formal e protocolar. Do trabalho daqueles que acreditam que é possível fazer deste país um país muito maior. Fazermos uma rápida inserção na comunidade dos países desenvolvidos. Com a experiência dos nossos governos, com a seriedade e a responsabilidade de nossos gestores. Ninguém tem proposta melhor para este país do que o companheiro José Serra. E ao seu lado eu estarei , a partir de Minas Gerais, das montanhas de Minas, para ao seu lado – onde seja convocado, governador José Serra – fazer com que sua voz possa ecoar por todo o país. E aqui de público, para que esse simbolismo marque o encerramento deste encontro, após a fala de V.Exª. de público, quero convidá-lo governador José Serra , para que inicie a sua peregrinação pelas terras mineiras, para que os exemplos dos nossos grandes homens públicos possam inspirá-lo cada vez mais. E as nossas montanhas de ferro possam lhe dar forças para essa caminhada, que não será fácil, mas será uma caminhada vitoriosa porque ao seu lado estará homens e mulheres que acreditam na administração pública, não como instrumento de valorização de uma facção, mas como instrumento da realização dos anseios e dos sonhos de milhões de brasileiros.

Hoje Minas aqui está, presente e de pé, para dizer que a partir deste momento o candidato de Minas é o governador José Serra, pois ele encarna os melhores valores e os melhores princípios que conduziram o Brasil até aqui. Com generosidade, com amor ao Brasil até a vitória da decência e do trabalho. Até a vitória de José Serra presidente da República.

PSDB lança Serra como pré-candidato à Presidência




O PSDB lançou neste sábado em Brasília o ex-governador de São Paulo José Serra pré-candidato do partido à Presidência da República.

O espaço no auditório ficou pequeno para receber os militantes que vieram de diferentes pontos do país.

O ex-governador de São Paulo chegou acompanhado de aliados. Como o presidente do Democratas, Rodrigo Maia, e o presidente do PPS, Roberto Freire. Coube exatamente a eles fazer as críticas mais duras contra o atual governo e o PT.

Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso relembrou a trajetória política de José Serra e elogiou o ex-governador.

“Serra é o construtor do futuro. Essas qualidades não são natas. Vão se formando. Serra construiu a sua condição de líder”, diz o ex-presidente.

Enquanto Fernando Henrique discursava, chegava ao auditório o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Aécio foi saudado pela platéia com o vice na chapa de serra.

Aécio fez críticas à trajetória do PT, afirmando que, no passado, o partido recusou apoio à eleição de Tancredo Neves, ao governo Itamar Franco, ao Plano Real e aos programas sociais, Aécio prometeu fazer campanha para o companheiro de partido.

“Quero dizer agora diretamente a vossa excelência, ao amigo, companheiro José Serra, a partir desse dia de hoje a sua voz será a nossa voz, das montanhas de Minas ao Nordeste desse país, ao Sul, ao Centro-Oeste, ao Norte, cada um de nós ouvirá de agora as suas propostas para dizermos de forma definitiva que queremos um governo que avance mais”, diz Aécio.

José Serra foi o último a falar. Reconheceu os avanços conquistados pelo país. Mas ressaltou: eles são resultado não de um governo só. E sim de 25 anos de estabilidade democrática. Adiantou também as prioridades do programa de governo.

Austeridade nos gastos públicos; melhoria da qualidade de ensino e do sistema de saúde.
Desenvolvimento econômico com equilíbrio ambiental. Liberdade de imprensa como condição para a democracia.

No discurso de quase uma hora, ao lembrar a infância pobre, disse que seu pai carregava caixas de frutas para que ele, um dia, pudesse carregar caixas de livros. E que isso marcou sua crença de que todos devem ter oportunidades.

“O Brasil não tem dono. O Brasil pertence aos brasileiros que trabalham; aos brasileiros que estudam; aos brasileiros que querem subir na vida; aos brasileiros que acreditam no esforço; aos brasileiros que não se deixam corromper; aos brasileiros que não toleram os malfeitos.”

E, várias vezes, enfatizou que o Brasil pode avançar mais com a união de todos os brasileiros.

“De mim, ninguém deve esperar que estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres. Eu quero todos, lado a lado, na solidariedade necessária à construção de um país justo, que seja realmente de todos. Quero ser o presidente da união. Vamos juntos, brasileiros e brasileiras, porque o Brasil pode mais”.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, contestou as críticas do ex-governador Aécio Neves. Disse que o Partido dos Trabalhadores teve uma postura decisiva na conquista da democracia no país.

Até agora, além de José Serra, do PSDB, e de Dilma Roussef, do PT, Marina Silva também tem a pré-candidatura à Presidência da República aprovada pelo PV. Ciro Gomes pleiteia ser candidato pelo PSB, mas ainda depende da aprovação do partido.

Fonte: JN