sexta-feira, 12 de abril de 2013

Aécio 2014: “O PT nunca tratou a inflação com seriedade”


A inflação será mesmo a pedra do sapato de Dilma Rousseff quando tiver de se confrontar com Aécio Neves em 2014. Seu governo dá sinais claros de que está perdido e não tem demonstrado muita sabedoria para reverter o quadro de crescimento descontrolados dos preços no país. E isso pode ser fatal devido ao fantasma que a inflação ainda representa para a população brasileira.

Para piorar, Aécio Neves tem sido perfeito em sua análise sobre o histórico do PT, partido da presidente, em relação às medidas de combate à inflação no país. Toca na ferida petista quando lembra que a sigla foi contrária ao Plano Real, exatamente a maior medida já tomada por um governo brasileiro para colocar fim à hiperinflação que fazia o Brasil viver num quadro de miséria social.

“A leniência com a inflação está no DNA do PT. Desde que o PT votou contra o Plano Real, o plano de estabilidade da moeda, que foi a pré-condição fundamental para os outros avanços que vieram, o PT nunca tratou com a seriedade e com a firmeza necessária a questão da inflação. E no momento em que a inflação sai de controle, estamos punindo exatamente a população de mais baixa renda, esta da qual o PT se intitula exclusivo protetor. É grave, temos problemas gravíssimos no país, com o crescimento pífio da economia, inflação saindo do controle, investimentos da infraestrutura boa parte deles paralisados. Portanto, o Brasil da propaganda oficial, o Brasil do ufanismo do governo não tem correspondência na realidade das pessoas”, analisa o senador mineiro.

Se até o ano passado, o assunto “inflação” ainda não preocupava a presidente Dilma Rousseff, atualmente, é ele que mais estragos eleitorais podem lhe causar.

Em pouco mais de dois anos de governo, nenhuma medida inteligente para conter as subidas descontrolada dos preços foi tomada pela equipe econômica do governo federal. Agora, parece ser tarde para algo de médio e longo prazo. E disso, Dilma não terá como fugir em 2014, quando confrontará com o Plano Real e Aécio Neves.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Governo de Minas investe no projeto Escola Viva, Comunidade Ativa

Aécio Neves: PT deve explicações a Minas Gerais


O líder da oposição, Aécio Neves, afirmou que a vinda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Belo Horizonte nos próximos dias, acompanhado da presidente Dilma Rousseff, será um excelente momento para eles explicarem aos mineiros por que o PT tirou de Minas Gerais investimentos para barganhar politicamente com outros estados.
Aécio Neves lembrou que foi Lula o articulador para que a Fiat cancelasse seu projeto de expansão em Minas Gerais e levasse para Pernambuco, com o intuito de turbinar a administração do então aliado Eduardo Campos (PSB).

“Talvez seja também o momento de o ex-presidente e da própria presidente explicarem aos mineiros algo que para nós é incompreensível hoje. Por exemplo, os incentivos que foram dados para que a Fiat cancelasse seu projeto de expansão em Minas Gerais. Pelo menos 10 mil empregos deixarão de ser gerados em Minas. Talvez seja o momento de o ex-presidente explicar também as razões que levaram a que ele cancelasse a instalação do polo de acrílico em Ibirité, algo que havia sido acertado, inclusive, comigo e com o então presidente da Petrobras, e que foi direcionado a outro estado da Federação. Talvez seja o momento também de explicar a ausência de ação firme do governo para que as obras da BR-381 fossem realizadas, para que as obras do Anel (Rodoviário de Belo Horizonte) saíssem do papel, para que obras importantes de infraestrutura na região metropolitana deixassem de acontecer”, destacou o senador mineiro.

A vinda de Lula a Belo Horizonte será para receber o título de cidadão honorário de Minas Gerais.

“Em um país democrático, é hora sim de homenagearmos por um lado, e reconhecermos as contribuições do ex-presidente Lula ao Brasil, é justa a homenagem que os mineiros fazem a ele, mas do ponto de vista objetivo era hora do governo do PT explicar por que tamanha omissão em relação aos investimentos que Minas precisava ter. O governo federal, na verdade, é devedor de Minas Gerais”, disse o líder da oposição, Aécio Neves.


PT: o uso da máquina pública, do carro público, de tudo que é nosso



As administrações do PT no governo federal – Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff – deixarão uma triste marca na história brasileira. Será o período em que o aparelhamento da máquina pública se tornou fim para as políticas públicas. Onde o bem estar da população e a transparência no gastos dos recursos da União quase nunca foram levados em conta.

E os absurdos vão do macro ao micro com uma facilidade estarrecedora. Desde a quase falência de uma gigantesca mundial com a Petrobras até o mais rasteiro dos desvios, como o uso de bens públicos para proveito individual e particular.

Foi o caso do secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), Alessandro Teixeira, flagrado se apropriando de veículo oficial para dar a sua malhada matinal numa academia de Brasília, na última semana.

Teixeira é um dos funcionários do governo federal com maior ligação tanto com Dilma Rousseff quanto com o ex-presidente Lula. Foi coordenador executivo do programa de governo da primeira, lançado na campanha de 2010 e responsável pela implementação da política industrial do Governo Lula. Também presidiu a Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), ligada ao ministério comandado pelo mineiro Fernando Pimentel.

O ato parece coisa pequena perto dos grandes desvios de conduta que assistimos nos últimos dez anos, como o caso do Mensalão do PT e do rombo financeiro deixado na Petrobras por Lula. Porém, são essas quase minúsculas irregularidades que causam os maiores danos à luta diária por tornar o Brasil um país ético e cidadão.

O episódio, exatamente por ser teoricamente pequeno, vem sendo tratado com desdém pelo governo do PT. Afinal de contas, quem já passou por escândalos como o do Mensalão, o crime de usar um carro oficial para ir à academia é irrelevante, não é mesmo !?!
Até bom, PT. Pode rir da nossa cara e malhar...



terça-feira, 9 de abril de 2013

Aécio Transformou Minas em Estado Municipalista


Quando Aécio Neves fala do Choque de Gestão implantando em Minas Gerais a partir de 2003, às vezes, as análises sobre este modelo inovador de administração pública não se aprofundam e deixam passar despercebidas as ações diretas que ele trouxe para os municípios mineiros.

Muito em função do Choque de Gestão, Aécio Neves conseguiu fazer com que Minas se transformasse no estado mais municipalista do país, onde todo o planejamento das secretarias, órgãos e empresas estaduais sempre levava em conta a busca por um benefício direto ao cidadão lá na ponta, ou seja, nas cidades.

E o apoio às associações microrregionais de municípios mineiros foi um dos investimentos possíveis em função da recuperação da capacidade de investimento do Governo de Minas, fruto dos primeiros ajustes propostos e executados dentro da lógica do Choque de Gestão.

O apoio ao associativismo foi uma marca dos dois mandatos de Aécio Neves como governador de Minas Gerais (2003-2006 e 2007-2010). Naquele período, ele determinou o repasse do Tesouro Estadual para que a grande maioria das 36 associações microrregionais de municípios pudesse construir ou reformar suas sedes.

Em 2011, já cumprindo seu primeiro mandato como senador por Minas Gerais, Aécio Neves voltou a defender os municípios. Naquele ano, ele apresentou emenda de R$ 4 milhões ao Orçamento Geral da União, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para permitir a criação de uma rede de videoconferência e inclusão digital ligando as associações microrregionais do estado.

O projeto tinha o apoio do Governo de Minas, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, do Tribunal de Contas e da Associação Mineira de Municípios.

Essa preocupação em fortalecer institucionalmente as associações de municípios é uma bandeira muito cara ao senador. Não fosse ela, o municipalismo não estaria tão presente nas motivações que fizeram surgir o Choque de Gestão de Aécio Neves.