quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Aécio é o Nome para Liderar o Fortalecimento do PSDB



Ao contrário de outros anos em que se afastou de sua base e consequentemente, perdeu as eleições nacionais para o PT, o PSDB quer Aécio Neves para liderar processo de fortalecimento de seus ideais. Esta é a sinalização que grandes líderes do partido vêm dando nos últimos meses. E uma vantagem já é fundamental: o projeto empolga as bases tucanas em todas as regiões do país.

Grandes líderes do PSDB já trabalham diuturnamente para chegarem a 2014com um projeto de governo maduro, moderno e ao mesmo tempo capaz de manter as conquistas atingidas pelo país com o Plano Real. E Aécio Neves,dentro do PSDB, tem sido a voz propagadora desta preocupação em relação ao desmantelamento da credibilidade do Brasil como nação, fruto da falta de rumo da equipe econômica do Governo Dilma Rousseff.

E nesta empreitada do PSDBAécio Neves tem contado com a admiração e o apoio de líderes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-governador Tasso Jereissati e o atual presidente da legenda, deputado Sérgio Guerra. Uma unidade inquestionável dentro das fileiras tucanas.




Numa outra frente, o papel de Aécio Neves dentro do PSDB também foi encarado como de um estadista nato. Nas eleições municipais do ano passado, o senador mineiro correu o Brasil para apoiar os candidatos das coligações em que o seu partido estava inserido. E aí, o que chamou a atenção da imprensa nacional nem foi tanto o ideal municipalista de Aécio Neves, mas sim sua habilidade como articulista de alianças partidárias.

É bom lembrar, por exemplo, a frase do senador mineiro durante caminhada pelas ruas de Campinas (SP) em apoio ao candidato Jonas Donizetti (PSB): “nestas eleições, eu coloquei mais 40 no peito do que 45”, numa alusão às diversas campanhas em que o PSDB se coligou com o PSB, mesmo abrindo a “cabeça de chapa”. Uma demonstração clara de seu desprendimento com o poder em prol de um plano de governo do PSDB.

E a terceira onda que remete a Aécio Neves como líder de um novo projeto do PSDB é a mudança do discurso de alas do partido que antes relutavam contra suas ideias de pluralizar os processos decisórios dentro da legenda.

Contrários à proposta de prévias partidárias para a escolha do candidato doPSDB à Presidência da República em 2009, muitos líderes tucanos, agora, fazem um mea culpa e defendem a inclusão das bases nas discussões nacionais, como Aécio Neves já fazia há alguns anos.

A unidade dos líderes tucanos em prol de um novo processo de fortalecimento do partido, a marca da articulação de alianças partidárias e o fim de preconceitos internos em relação à pluralidade das decisões são indícios claros de que a nova liderança do PSDB passará poAécio Neves.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Aécio: A Falta de Rumo do País



PIB irrisório, inflação descontrolada, reforma tributária esquecida na gaveta e fuga de investimentos. Para o senador Aécio Neves, este cenário que se formou em 2012, além de tudo, tem colocado em xeque a credibilidade do Brasil.

Em artigo na edição desta terça-feira (15/01) do jornal O Globo, ele aponta a sequência de erros da equipe econômica do governo da presidente Dilma Rousseff que vem, inclusive, ameaçando conquistas históricas dos brasileiros. Até mesmo a estabilidade monetária, o fim da inflação e o posicionamento do Brasil entre as maiores economias do mundo, frutos do Plano Real, começam a dar sinais de que não irão durar por muito tempo se nada for feito pelo governo federal.

Para Aécio Neves, mais do que a incapacidade da equipe econômica em apresentar soluções sérias para os problemas e gargalos ao desenvolvimento do Brasil, o governo do PT tem sido extremamente irresponsável para com o futuro dos brasileiros. Algumas medidas chegam ao absurdo de colocar em risco garantias financeiras e institucionais – a “contabilidade criativa”, como chama o senador Aécio Neves.



Em trecho do artigo no jornal O Globo, ele diz: “a irresponsabilidade fiscal praticada ganhou um nome irônico: contabilidade criativa. Elas evidenciam que o governo permanece sofrendo de um mal que, invariavelmente, provoca danos severos à sociedade: gasta muito e gasta mal. As contas simplesmente não fecham!”.

senador Aécio Neves ainda lembra que a presidente Dilma Rousseff abre mão da maioria que possui no Congresso Nacional, onde poderia marcar seu mandato como a governante que teve a coragem de introduzir as tão sonhadas reformas estruturantes. Mas, ao contrário, no lugar do diálogo, trabalha com a soberba. E o resultado foi este demonstrado em 2012: PIB irrisório, inflação descontrolada, reforma tributária esquecida na gaveta e fuga de investimentos...


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A Face Cruel da Inflação


Artigo do senador Aécio Neves (PSDB-MG)
Publicado na Folha de S.Paulo – 14-01-13


O debate sobre os artifícios contábeis usados pelo Executivo federal no fechamento das suas contas de 2012 e os desdobramentos para a credibilidade do governo junto a investidores e a setores da sociedade diminuíram a atenção sobre a inflação registrada no país, divulgada na semana passada.

Os números medidos pelo IBGE confirmam mais um dado negativo da política econômica do governo ao mostrar que, pelo terceiro ano consecutivo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superou o centro da meta de 4,5%, chegando a 5,8%.

Cotejado com o desempenho medíocre ao longo do ano, que gerou um pibinho de 1%, esse resultado explicita uma situação preocupante de inflação em alta e de economia quase estagnada.

Os resultados de dezembro confirmaram o cenário de inflação elevada ao fechar o mês em 0,79% -o maior índice para o período desde 2004.

Para 2013, à exceção dos prognósticos das autoridades econômicas, as previsões são de que o índice seguirá acima do centro da meta.

É ruim para todos -para o país e para os brasileiros, sobretudo para os segmentos de renda mais baixa. A inflação é o mais perverso dos "impostos", uma vez que penaliza, sobretudo, os trabalhadores de menor poder aquisitivo, corroendo o seu poder de compra.

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) -que mede os gastos das famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos- fechou 2012 acima do IPCA, chegando a 6,2%.O Indicador de Preços ao Consumidor - Classe 1 medido pela FGV, que leva em conta a inflação das famílias de até 2,5 salários mínimos, chegou a 6,9%.

São exatamente os segmentos da população que não têm como se defender da inflação e sentem mais intensamente o peso do aumento de serviços essenciais, como planos de saúde e alimentação, inclusive de produtos da cesta básica.

Segundo o INPC, os alimentos consumidos no domicílio ficaram 10,6% mais caros no ano passado. Em Belém (PA), o aumento chegou a 14,2%. Das regiões metropolitanas pesquisadas, a concentração dos índices acima da média nacional no Norte e no Nordeste é perversa.

Ao corroer o poder aquisitivo das famílias mais vulneráveis, a inflação restringe o acesso a produtos de primeira necessidade e subtrai também recursos que seriam usados na quitação dos empréstimos contraídos nos últimos anos de expansão do crédito, acelerando os riscos de inadimplência.

É alto o preço que o país está pagando pelas decisões que vêm sendo tomadas pelo governo e pelas que têm sido negligenciadas, como as reformas que deveriam ter sido implementadas. Bons governos administram, no presente, as bases do futuro.