quarta-feira, 12 de junho de 2013

Minas Apresenta como Estado mais Preparado do País

Fonte: Agência Minas

Há exatamente um ano para o início da Copa do Mundo no Brasil, Minas Gerais desponta como o Estado mais bem preparado para receber a grande competição internacional, situação que se confirma com a chegada das delegações que vão disputar a Copa das Confederações. O evento-teste é considerado pela Fifa como o principal preparativo para o Mundial. É na Copa das Confederações que são testadas todas as situações que estão por vir.

Minas Gerais vem se preparando com afinco para a disputa de 2014, com êxitos reconhecidos pela própria Fifa. O Mineirão está completamente revitalizado, já bastante testado em jogos de competições locais e grandes shows. O estádio foi reconstruído dentro do prazo e do orçamento inicialmente definidos. Hoje, é um dos complexos esportivos mais belos e modernos do mundo, por onde vão passar, na Copa das Confederações, as seleções do Taiti, Nigéria, México, Japão e, possivelmente, o Brasil ou a Itália, as duas seleções mais consagradas do futebol mundial – já que o estádio mineiro receberá uma das semifinais do torneio.

Além do Mineirão, o estádio Independência, que será campo oficial de treinamento das seleções agora e em 2014, foi reconstruído. O Sesc-Venda Nova também recebeu melhorias para abrigar as delegações estrangeiras. Isso sem falar na Toca da Raposa, já cadastrada no catálogo da FIFA como candidata a receber uma das seleções da Copa.

Segundo o governador Antonio Anastasia, “o Estado se empenhou na preparação da nossa casa para receber essas duas competições em que milhões de pessoas de todo o mundo voltarão suas atenções para o Brasil”.

“O poder público está trabalhando para garantir maior mobilidade urbana, com importantes obras que estão melhorando os acessos às principais vias da capital, ao estádio Independência, um dos centros oficiais de treinamento, e ao Mineirão. Entre essas obras, destacam-se a nova rede viária da região metropolitana e a ampliação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves”, afirma.

Por fim, o governador lembra que “a satisfação e o reconhecimento dos visitantes que aportarem em Minas nesse período estarão entre os principais legados da Copa das Confederações, que esperamos repetir na Copa do Mundo de 2014”.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Transformação - Artigo do senador Aécio Neves para a Folha de S.Paulo

Ao lado do fim da inflação e da conquista da estabilidade econômica, uma outra mudança crucial para a sociedade brasileira foi produzida no governo do PSDB: a criação de uma inédita rede de proteção social, com políticas nacionais coordenadas contra as causas estruturais da pobreza. Desde então, a realidade social do país vem sendo transformada.

Naquele período, o benefício de um salário mínimo mensal aos idosos e às pessoas com deficiência foi implantado. O Fundef se tornou fonte estável de recursos para a educação e o SUS foi consolidado.

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, de 1996, foi o primeiro programa nacional centrado em transferência monetária. Depois veio o Bolsa Escola, e ambos estimulavam a matrícula e a frequência na rede escolar. Surgiu, entre 2000 e 2001, o Fundo Nacional de Combate e Erradicação da Pobreza. O Auxílio Gás é de 2001. O Bolsa Alimentação também, instituído para complementar a renda de mães gestantes e seus filhos sob riscos nutricionais.


Nessa época, iniciou-se a organização do Cadastro Único dos Programas Sociais (decreto nº 3.877/2001). O Cartão do Cidadão, de 2002, enterrou a velha política clientelista. Pela primeira vez, milhões de famílias foram atendidas com programas de transferência de renda, que, em seguida, foram unificados e tiveram seu alcance ampliado durante o governo Lula.

Esse período de grandes inovações e avanços foi, no entanto, substituído por anos de mera administração da pobreza no país.

Há, hoje, no Brasil, um farto elenco de novas ideias que precisa ganhar o debate nacional, para que o curso das políticas de transferência de renda não se desvie de seu mais importante sentido --o da imprescindível transformação da realidade de milhões de brasileiros aprisionados em um sem-número de carências sociais. Em outras palavras, o de criar condições para que as famílias pobres tenham o direito de deixar a pobreza.

Temas como a garantia do valor real dos benefícios ou a adição de bônus para pais que voltem a estudar, ou para filhos que completem o ensino fundamental e o ensino médio, como forma de estimular a mobilidade social, merecem ser discutidos.

É estratégico acompanhar a realidade das famílias beneficiadas, que não podem se resumir a números de estatísticas. O país precisa ter metas a serem alcançadas e, em respeito aos brasileiros, fazer com que essas políticas venham a ser verdadeiras portas de saída da miséria.

A travessia para um novo patamar de desenvolvimento nos exigirá bem mais que o atual paternalismo salvacionista, que gerencia a pobreza sem compromisso com a sua superação.