sexta-feira, 7 de março de 2014

Dilma Aparece em Video Feito por Manifestantes Venezuelanos

Os venezuelanos que estão indo às ruas protestar fizeram um vídeo para correr o mundo. Em poucas horas, enquanto escrevo, já foi acessado mais de 130 mil vezes. Nele, a presidente Dilma Rousseff aparece como cúmplice de assassinatos, de espancamentos, de tortura, de prisões arbitrárias. Pior: isso tudo é verdade. Uma jovem explica, em espanhol, com legenda em inglês, por que a população está na rua. Traduzo um trecho (em azul):

– porque estamos cansados de enfrentar longas filas para comprar leite, farinha, açúcar, óleo e papel higiênico;

– porque um venezuelano é assassinado a cada 20 minutos;

– porque nos matam para roubar um telefone celular;

– porque não temos como saber o que se passa em nosso próprio país desde que o governo censurou ou fechou os meios de comunicação independentes;

– também protestamos porque estudantes e líderes políticos estão presos apenas por discordar do governo;

– não é justo viver assim.

E aí vem o momento constrangedor. A estudante venezuelana afirma que tudo isso se passa sob o silêncio cúmplice dos governos da região. Nessa hora, a imagem que aparece é a da presidente Dilma Rousseff. Veem-se cenas impressionantes da truculência das forças de repressão.

O vídeo termina com um pedido: “Compartilhe com seus familiares, amigos e colegas de trabalho. Nós, os venezuelanos, precisamos de vocês”. Assisti e, confesso, ao ver a imagem da presidente Dilma como uma das cúmplices da barbárie, senti vergonha.


Fonte: Blog Reinaldo Azevedo 

Marco Aurélio Garcia Recorre a Velho Script dos Governos Lula/Dilma

Não é a primeira vez que Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Dilma Rousseff e espécie de “chanceler paralelo para assuntos bolivarianos”, exprime a posição do governo brasileiro frente às sucessivas crises políticas na Venezuela.

Da mesma forma como tenta agora amenizar o grave quadro de crise política no país vizinho, que já soma duas dezenas de mortos em apenas duas semanas, Marco Aurélio Garcia afirmou, remando contra os fatos, que a liberdade de imprensa existe plenamente na Venezuela.

No dia 04 de agosto de 2009, Garcia chegou a responder com ironia a um repórter de O Globo que o questionou sobre as denúncias de jornalistas e órgãos de imprensa sobre a censura e a repressão política naquele país:

"Se a liberdade de imprensa acabou na Venezuela, terá sido depois que viajei, porque o que vi em programas de televisão que foi dito sobre o presidente Hugo Chávez não está nos livros" de jornalismo, comentou Garcia ironicamente.

Como não há qualquer repreensão ou correção quanto às declarações de Garcia por parte do governo Dilma, a conclusão é óbvia: o “chanceler paralelo” continua a dar a última palavra quando o assunto é Venezuela e apoio a seus ditadores.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Nota do Senador Aécio sobre a Morte de Sérgio Guerra


O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, divulgou nota de pesar pela morte do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE).

Leia abaixo:

A Social Democracia Brasileira perdeu, hoje, um de seus mais valorosos e aguerridos líderes – o ex-presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra.

Como parlamentar, deputado, senador, secretário de Estado e dirigente partidário, foram mais de 30 anos de vida pública inatacável e intensa militância, servindo às grandes causas do País.

Do ponto de vista partidário, Guerra foi o grande timoneiro do processo de renovação do PSDB, que iniciou à frente da Executiva Nacional. Investiu na estruturação de novos canais de comunicação e no imprescindível diálogo do partido com a sociedade, representada pelos jovens, mulheres, minorias e sindicalistas, bases que, para ele, eram fundamentais à representação política.

O homem público idealista e destemido na defesa das suas convicções era também um conciliador nato, e foi nesta posição que contribuiu, com rara sensibilidade, legitimidade e respeito às diferenças, ao processo de convergência das oposições em torno da construção de um novo projeto para o país.

Nas nossas inúmeras reuniões programáticas, anoto a sua incomparável defesa dos mais pobres e do enfrentamento daquele que entendia como o grande desafio nacional – a superação da desigualdade brasileira, que especialmente penaliza o futuro do povo do Nordeste, a quem ele dedicou a sua vida.

Lamento, profundamente, a perda do conselheiro sereno e do interlocutor seguro. E do amigo querido, solidário e leal, de todas as horas.

Sérgio Guerra nos deixa um substantivo e admirável legado: ele será sempre um exemplo de que é possível fazer política com ética, decência e compromisso com a transformação do Brasil.

Brasília, 06 de março de 2014
Fonte: Portal PSDB MG

Ilegalidade: Palácio da Alvorada vira Comitê de Campanha


O Palácio da Alvorada virou comitê de campanha. Tem até foto da reunião ilegal. E o Instituto Lula divulgou sem qualquer pudor. Novidade. É o retaro da ilegalidade.

Estavam também presentes o ex-presidente Lula, o presidente do PT, Rui Falcão; o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante; o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins, o deputado estadual Edinho Silva (PT-SP), futuro tesoureiro do comitê; o chefe de gabinete da Presidência da República, Giles Azevedo, e o publicitário João Santana.

Diplomacia à Deriva – Artigo do Senador Aécio Neves

Com a crise política, econômica e social na Venezuela e a escalada crescente da violência e a ameaça real à estabilidade institucional do país, esperava-se do governo brasileiro uma ação diplomática pró-ativa e firme, coerente com a tradição centenária do Itamaraty, pautada no respeito aos direitos humanos, à defesa da liberdade e da democracia.

Ao assinar as notas do Mercosul e do Unasul que emprestam respaldo ao presidente Nicolás Maduro, o Brasil ignora as respostas que o governo venezuelano tem dado às manifestações de protesto, com flagrante repressão contra toda e qualquer oposição ao regime e o cerceamento ostensivo à liberdade de expressão.

Soma-se à vocação autoritária do chavismo uma grave instabilidade econômica, com a maior inflação da América Latina (57%) e a menor taxa de crescimento (1,1%). Arruinado pela má gestão, o país expõe seus cidadãos a uma rotina de escassez de alimentos e de energia.

No lugar de oferecer colaboração institucional para a promoção do diálogo entre as forças políticas em conflito, o Brasil submete sua política externa às conveniências ideológicas, deixando de representar os interesses permanentes do Estado brasileiro para defender o ideário do governo de plantão.

Longe de ser um fato isolado, a posição se inscreve no rol de desacertos desde que o governo impôs à atuação da Chancelaria o viés partidário. Nunca é demais lembrar episódios como a aceitação dócil da expropriação das refinarias da Petrobras em Santa Cruz, em 2006; a deportação dos boxeadores cubanos nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e o tratamento dado ao senador boliviano exilado na Embaixada em La Paz.

Onde está a coerência com a atitude adotada na crise paraguaia, em que foi invocada a cláusula democrática do Mercosul? Por afinidades ideológicas, o Brasil está deixando de assumir suas responsabilidades internacionais também na questão dos direitos humanos.

A partidarização da política externa tem consequências também na política de comércio exterior. As crises na Venezuela e na Argentina, pela passividade da reação do Itamaraty, estão trazendo prejuízos à credibilidade do governo brasileiro e às empresas nacionais que encontram barreiras para exportar e grandes dificuldades para receber seus pagamentos.

O mundo desconfia do Brasil, e não é à toa. Pouco adianta a presidente da República reafirmar no concerto internacional a posição do Brasil como país aberto, democrático, que respeita as regras internacionais, se, na prática, damos guarida a governos autoritários que desprezam a democracia e o Estado de Direito.

Fonte: Folha de S. Paulo 

Assessor contraria Lula

O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, ministro Marco Aurélio Garcia, saiu ontem em defesa do presidente venezuelano Hugo Chávez. Garcia afirmou que, ao tirar do ar a emissora RCTV, no último minuto do dia 28, "Chávez não fez nada de ilegal nem violou os princípios da liberdade de expressão".

"Não julgamos que tenha sido violada nenhuma regra democrática. Andei não poucas vezes pela Venezuela. Em raros países eu vi a imprensa falar com tanta liberdade quanto na Venezuela", disse.

Na quarta-feira (30), o Senado aprovou uma moção pedindo que o governo venezuelano revisse a decisão, o que levou Chávez, em entrevista a uma emissora de TV, a enviar "pêsames" ao povo brasileiro por contar com um Congresso que 'repete como um papagaio' as posições dos EUA.

O venezuelano também aconselhou os parlamentares brasileiros a se ocupar dos "problemas internos". No dia seguinte, de Londres, Lula revidou: em nota oficial, divulgada pelo Itamaraty, expressou repúdio às declarações de Chávez, qualificadas de "manifestações que (põem) em questão a independência, a dignidade e os princípios democráticos" das instituições brasileiras.

Julio García Montoya, embaixador da Venezuela em Brasília, foi convocado ao Itamaraty para dar explicações sobre as declarações de Chávez. Na entrevista concedida em Nova Déli, onde acompanha Lula em visita à Índia, Garcia teve o cuidado de, ao elogiar o governo Chávez, não confrontar diretamente o discurso e a nota oficial do presidente.

Mesmo quando confrontado com a versão de que a concessão da RCTV valeria até 2022 e com a situação de domínio absoluto de Chávez sobre as decisões da Justiça venezuelana, o assessor de Lula manteve sua posição.

Fonte: G1

Governo Dilma Bate Recorde em Gastos

O carnaval acabou, mas o ritmo de festividades e homenagens do governo federal não deve parar. Em três anos, o governo de Dilma Rousseff gastou 71% a mais com festividades e homenagens do que o desembolsado nos quatro anos do segundo mando do governo Lula.

Em valores constantes (atualizados pelo IGP-DI, da FGV), enquanto o ex-presidente desembolsou R$ 153,4 milhões entre 2007 e 2010, a atual presidente já utilizou R$ 214 milhões com a rubrica.

O governo Dilma pode ser considerado o mais “festeiro” desde, pelo menos, 1999. De acordo com levantamento do Contas Abertas, o segundo mandato do governo de Fernando Henrique Cardoso somou gastos de R$ 61,9 milhões. Já os mandatos do presidente Lula somaram R$ 50,4 milhões e R$ 153,8 milhões, respectivamente.

A média anual de gastos por mandato também subiu significativamente. FHC gastou em média R$ 15,5 milhões. Os primeiros quatro anos do governo Lula tiveram média de R$ 12,6 milhões. A elevação da média ficou por conta do segundo mandato, quando R$ 38,3 milhões foram gastam em média. 


A presidente Dilma apresenta média de R$ 53,5 milhões gastos anualmente. Nos últimos três anos, o Ministério da Cultura foi o que mais desembolsou recursos para festividades e homenagens. Ao todo, a Pasta somou dispêndios de R$ 60 milhões entre 2011 e 2013. Em segundo lugar está o Ministério da Educação, com gastos na ordem de R$ 57 milhões.

Já o Ministério da Defesa desembolsou R$ 38,3 milhões nos últimos três anos. Confira aqui tabela com os valores completos Os gastos da União com festividades e homenagens durante o governo Dilma são maiores, por exemplo, do que todo o orçamento autorizado para o programa “promoção dos direitos da criança e do adolescente” em 2014.

O programa prevê a realização de diversas iniciativas, desde capacitação, publicidade até apoio a fóruns de participação e conselhos de direitos, cooperação internacional, articulação intra e intergovernamental, e, financiamento de projetos.

Considerando ainda os dispêndios do atual governo, a conta paga pelos órgãos públicos para custear festas e solenidades é superior ao valor gasto pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), da Presidência da República, com o programa “Política para as Mulheres: Promoção da Autonomia e Enfrentamento à Violência” no valor de R$ 194,4 milhões. 

terça-feira, 4 de março de 2014

Cerca de 50 Mil Foliões Tomam as Ruas de BH

Cerca de 50 mil pessoas pessoas tomaram as ruas da região Central e Centro-Sul de Belo Horizonte, na noite desta segunda-feira (3). A maioria dos foliões se concentrou na avenida Afonso Pena, onde aconteceram os desfiles de blocos caricatos e escolas de samba tradicionais da cidade.

Conforme o major Ildeu Eler, do Comando de Policiamento da Capital, o Carnaval segue tranquilo, sem registro de ocorrências graves. "Mais cedo, cogitaram que teria ocorrido um arrastão na avenida Afonso Pena, quando um grupo de cinco pessoas teria tentado tomar a câmera de uma foliã, o que não foi confirmado", disse.

Foragidos da Justiça
Na praça da Liberdade, um foragido da Justiça foi detido por suspeita de participar de arrastões durante a festa. Fernando Henrique de Jesus, de 24 anos, está no regime semi-aberto, mas tem mandado de prisão expedido contra ele.  Outros cinco suspeitos foram abordados e liberados.

Na avenida Santos Dumont, região Central, outro foragido da Justiça foi capturado. Odair José Gonçalves, 42, tem ligações com o tráfico de droga. Na avenida Cristovão Colombo, na Savassi, dois homens de 21 e 29 anos foram presos em flagrante, durante a tentativa de assalto a transeuntes.Todos foram levados para a Central de Flagrantes (Ceflan), no bairro Floresta.
Os Blocos
Na noite desta segunda, na avenida Afonso Pena, entre avenida Carandaí e rua da Bahia, desfilam os blocos: Estivadores do Havaí, Corsários do Samba, Vila Estrela, Inocentes de Santa Tereza, Por Acaso, Mulatos do Samba, Bacharéis do Samba, Aflitos do Anchieta e Infiltrados de Santa Tereza.

Ainda segundo a Polícia Militar (PM), na rua da Bahia, praça da Liberdade e Savassi e praça da Estação há também grande número de pessoas por conta dos blocos que desfilaram mais cedo pela região.

Histórias Fantásticas
Muita alegria e histórias fantásticas marcaram o desfile dos blocos caricatos em Belo Horizonte. Os grupos reuniram cerca de 15 mil pessoas na Afonso Pena. Em clima de disputa, todos capricharam.

Com temas diversificados, foi possível fazer um tour pelo Egito Antigo, através do rio Nilo, e ainda relembrar a cultura nordestina. Entre outras homenagens, o congado e a praça da Estação foram destacados. Os campeões dos blocos e das escolas de samba serão conhecidos na próxima sexta-feira (7), com a apuração dos votos.

Fonte: Portal UAI