sexta-feira, 9 de maio de 2014

Aécio empata com Dilma no Sudeste e Fortalece como Candidato da Mudança

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (09/05), mostra que o senador Aécio Neves (PSDB) já empata com a presidente Dilma Rousseff (PT) na região Sudeste, na qual estão os três maiores colégios eleitorais do Brasil (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro).

O site do instituto descreve assim a situação: “O pré-candidato tucano tem seu melhor índice no Sudeste (27%), onde empata com a petista (30%) na primeira colocação”.

Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos, há um quadro de empate técnico entre Aécio e Dilma na região Sudeste.

O Datafolha mostra também que, ao contrário do que os adversários divulgam, Aécio cresce entre os que têm menos estudo – em geral também mais pobres. Diz o site do instituto: “A análise por nível de escolaridade mostra que Aécio ganhou pontos, principalmente, entre os que estudaram até o ensino fundamental (foi de 12% para 18% entre abril e maio) (…) oscilando entre os que estudaram até o ensino médio (de 17% para 21%). Foi justamente entre os que estudaram até o ensino fundamental que a petista sofreu seu maior recuo (de 47% para 42%).

Segundo o sociólogo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, “Aécio Neves quebrou o marasmo da oposição”. Confira a análise que ele fez do desempenho de Aécio na pesquisa: “O mineiro passou a ser um pouco mais conhecido, dobrou suas menções espontâneas de intenção de voto, turvou, por enquanto, o cenário de reeleição de Dilma no primeiro turno, melhorou seu desempenho numa hipótese de segundo turno e cresceu mais do que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) no quesito candidato da mudança”.

A pesquisa revela que, pela primeira vez, Aécio supera Dilma Rousseff em intenção de voto entre os eleitores que dizem querer mudanças no próximo governo. Diz a Folha: “Dentro do grupo de entrevistados que afirmam esperar ações diferentes do Palácio do Planalto a partir de 2015, a petista oscilou para baixo, passando de 25% em abril para 24% na última pesquisa. Já Aécio subiu de 21% para 26% nesse segmento”. Com 26%, Aécio tem o dobro de Eduardo Campos (13%) na identificação com a mudança.

Considerando-se todas as regiões brasileiras, o levantamento mostra o crescimento de Aécio e fortalece o cenário de um segundo turno nas eleições presidenciais. Os dados também confirmam a tendência de crescimento de Aécio detectada por outros institutos, recentemente.

Os resultados para o Brasil foram os seguintes: Dilma (37%), Aécio (20%) e Eduardo Campos (11%). Dos três nomes, Aécio é o que tem menor rejeição. O senador mineiro ainda tem muito espaço para crescer, uma vez que nada menos que 22% dos entrevistados não o conhecem, e outros 36% apenas “ouviram falar” dele (somando-se, são 58% dos eleitores).

Fonte: Portal PSDB

quinta-feira, 8 de maio de 2014

“Eu não vou cair na armadilha do PT”, avisa Aécio Neves


O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, fez palestra nesta quinta-feira (8), na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em São Paulo. Em seguida, ele concedeu entrevista coletiva. A seguir, a entrevista.


Sobre declarações da ex-ministra Marina Silva.

Eu não vou cair na armadilha do PT, que é de dividir as oposições. Concordo em grande parte com o que disse a ex-ministra Marina, temos divergências. Não devemos ter receio de debater e discutir essas divergências, como não devemos também ter receio de mostrar as nossas convergências. Na campanha isso vai ficar absolutamente claro. Apenas acho que, em relação a resultado eleitoral, quem ganha, quem perde, todos temos que ter humildade de deixar essa decisão para os eleitores. O que posso dizer é que, ao longo desses últimos 15 anos, se eu me especializei em alguma coisa, foi em derrotar o PT sucessivamente. Acho que ninguém tem hoje no Brasil um know-how de ter imposto tantas derrotas ao PT como eu tenho.

Sobre risco a suposto apoio entre os partidos no 2º turno.

Não cabe a mim julgar as declarações de quem quer que seja. Cabe a mim fazer o que tenho feito. Continuarei coerente com aquilo que tenho proposto: apresentar uma proposta ao Brasil diametralmente oposta a essa que está aí hoje nos sendo imposta do ponto de vista da eficiência da gestão pública, do padrão ético, de uma nova parceria com setores do mundo que hoje estão distantes do Brasil, da busca da retomada do crescimento, com uma política fiscal transparente, com eficiência na gestão das nossas políticas sociais.

Tudo isso vai ficando muito claro durante o debate eleitoral. Eu não fugirei daquilo para o qual eu próprio tenho me programado, que é construir, conversando com a sociedade brasileira, como estamos aqui hoje, com os mais diversos setores, buscando contribuições de quem tenha contribuições a dar, para apresentar um projeto ao Brasil, Não será obra de um partido. Não será obra do PSDB, e sim de um conjunto de pessoas que estão cansadas de tudo isso que aí está. E cada um deve cumprir essa caminhada da forma que achar mais adequada. Posso dizer que a minha será absolutamente coerente com aquilo que acredito e com os princípios que norteiam, orientam toda minha vida pública.

Fonte: Portal PSDB

Programa de Aécio Neves é destaque no Globo Repórter

Lei 100

segunda-feira, 5 de maio de 2014

“Todos os direitos dos trabalhadores serão garantidos”, diz Aécio Neves

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (5), em São Paulo, na sede do Sindicato Nacional dos Aposentados.
A seguir, a entrevista em que ele respondeu perguntas sobre reivindicações de trabalhadores e aposentados.

Sobre o fator previdenciário?

Recebi aqui hoje, e fico muito feliz, uma extensa pauta de reivindicações dos trabalhadores brasileiros, representados aqui pelo Sindicato de Aposentados e outros sindicatos ligados à Força. Todos esses temas serão debatidos por nós com absoluta transparência. Convidei o ex-presidente do Sindicato dos Aposentados, o conhecido João Feio, para participar, ao lado do governador Anastasia, da formulação das nossas propostas. Essa questão, assim como outras, serão debatidas e obviamente avaliadas na sua extensão e nas suas consequências.

O que há é uma disposição minha clara, e essa é razão de esse gesto ter sido o primeiro sindicato em São Paulo que venho visitar, de incluir demandas dos aposentados, da classe trabalhadora, nas discussões do nosso programa de governo. Todos esses temas, sem exceção, e são cerca de 12 propostas, serão discutidos e debatidos. Sobre cada uma delas, durante a campanha, nós teremos a nossa posição.

É possível conciliar a agenda da ortodoxia fiscal com a agenda trabalhista?

Temos que fazer isso com a absoluta responsabilidade e acho que sim, porque um dos objetivos maiores nossos, por exemplo, é acabar com a inflação. E isso atende fundamentalmente ao trabalhador, ao que mais precisa. Quando eu falo em recuperar a indústria, a quem isso atende? 

Ao trabalhador, que está vendo os empregos de maior remuneração indo embora. Quando falo em termos uma política fiscal transparente, que resgate o emprego no Brasil, e os investimentos também no Brasil, eu estou falando em voltar a crescer. Não indicadores pífios, como hoje. Quando voltarmos a crescer, quem ganha? Ganha o trabalhador. Acho que é absolutamente compatível. Agora, faremos tudo com a absoluta responsabilidade – como, aliás, tenho agido ao longo de toda a minha vida pública.


Sobre a fórmula de reajuste do salário mínimo.

Essa é uma conquista inexorável, que não é de um governo, de um partido. E nem pode ser usada como instrumento de propaganda eleitoral. Tanto que existe um projeto, que foi assinado pelo líder do meu partido na Câmara dos Deputados, que estende, até 2019, o atual reajuste, com base na inflação e na média do crescimento do PIB nos dois anos anteriores. Votamos isso no Congresso Nacional. O que é equivocado é o governo usar isso em véspera de uma eleição como se fosse uma bondade de um partido político. Não é. É uma conquista dos trabalhadores.

Sobre a possibilidade de flexibilização de leis no turismo. 

Todos os direitos dos trabalhadores serão garantidos. Eu tenho, na minha história, o DNA de quem assinou a Constituição de 1988, que trouxe direitos fundamentais aos trabalhadores. Todos os direitos dos trabalhadores serão garantidos. Se houver alguma demanda de trabalhadores de determinado setor, será discutida com eles, jamais contra eles.

Fonte: Portal PSDB

Financial Times compara Dilma aos comediantes irmãos Marx

O jornal Financial Times pede um "choque de credibilidade" no Brasil. Em editorial publicado nesta segunda-feira (05/05), a publicação afirma que se o governo de Dilma Rousseff não mudar de rumo, as eleições presidenciais poderão resultar em uma mudança.

Ao comentar rumores que circulam no mercado, o editorial elogia a possibilidade de um Banco Central independente em eventual segundo mandato de Dilma e a chance de indicação de Alexandre Tombini para o lugar de Guido Mantega.

O editorial tem um tom duro contra a presidente brasileira. "Pobre Dilma Rousseff’, inicia o texto. Para o Financial Times, a presidente do Brasil projetava "uma aura tediosa da eficiência de Angela Merkel", mas resulta em um trabalho mais parecido com o dos comediantes Irmãos Marx.

"Os preparativos atrasados para a Copa do Mundo já envergonham o país, enquanto o trabalho para os Jogos Olímpicos de 2016 é classificado como 'o pior' que o Comitê Internacional já viu. A economia também está em queda. O Brasil, uma vez o queridinho do mercado, vê investidores caindo fora", diz o texto.

"O país precisa de um choque de credibilidade. Se Dilma não entregá-lo, as eleições presidenciais de outubro o farão", diz o texto que cita que o Brasil enfrenta três desafios imediatos: o caso Pasadena da Petrobras, o fornecimento de energia elétrica após a recente seca e a chance de protestos e insucesso da Copa do Mundo.

Apesar do forte tom duro, o jornal dá um voto de confiança. "Dilma Rousseff é conhecida por falar em vez de ouvir, mas há sinais de que ela mesmo está reconhecendo as críticas", diz o texto.

"Fala-se que ela poderia dar independência formal ao BC em um segundo mandato (originalmente, uma ideia de oposição). Ela também pode recrutar o presidente do BC, Alexandre Tombini, para substituir Guido Mantega, o desafortunado ministro da Fazenda. Ambos movimentos seriam bem-vindos", diz o texto.

"Saber se a senhora Rousseff que parece Merkel, mas resulta nos Irmãos Marx é realmente a pessoa certa para colocar o Brasil de volta aos trilhos é outra questão. Afinal de contas, sua primeira administração foi uma decepção. Mas, pelo menos, há sinais de que os mercados do país estão trabalhando como deveriam através da transmissão de uma preocupação generalizada e crescente. Estes estão agora começando a empurrar o debate político em uma direção favorável aos investidores. Isso só pode ser uma coisa boa", diz o texto.