sexta-feira, 28 de março de 2014

Anastasia: A Copa será uma grande oportunidade para mostrar ao mundo os atrativos de Minas

Faltando menos de 80 dias para o início da Copa do Mundo no Brasil, o governador Antonio Anastasia explica como o planejamento realizado pelo Governo do Estado nos últimos anos surtirá efeitos positivos com a realização dos jogos na capital mineira.

Ele explica os passos dados em diversas áreas para tornar Minas Gerais a melhor sede dos jogos e para aproveitar a oportunidade de mostrar a turistas e visitantes o que o Estado tem de melhor.

“Começamos preparando o palco para os jogos, de responsabilidade do Estado, que é o Mineirão. Felizmente o estádio ficou pronto há mais de um ano, já testado, sede de jogos importantes na Copa das Confederações, inclusive da Seleção Brasileira, e de outros do Campeonato Brasileiro. Além disso, estão em andamento obras de infraestrutura muito importantes realizadas em comum com a prefeitura e com o governo federal. Estamos extremamente bem preparados para sermos uma sede especial da Copa do Mundo”, afirma Anastasia.

O Governo de Minas tem dado uma atenção especial para a questão da saúde e segurança. Com planejamento, treinamento e ações em execução, diversos órgãos estaduais já estão trabalhando de forma integrada para assegurar tranquilidade aos moradores e turistas durante o mundial.

Para isso, o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), por exemplo, montado no Edifício Minas, na Cidade Administrativa, já está em funcionamento. No espaço, 25 instituições vão trabalhar unidas, conforme ocorreu durante a Copa das Confederações.


O governador destaca, ainda, que, nos últimos meses, as polícias Militar e Civil desenvolveram estratégias para atuar na Copa. Foram diversos cursos de aperfeiçoamento profissional, entre eles um treinamento especial com agentes do serviço secreto dos Estados Unidos e do FBI (Polícia Federal Norte Americana).

Ao todo, mais de 1.350 agentes aprenderam novas técnicas que ficarão como legado para o trabalho de polícia judiciária. “Todo o sistema de segurança pública do Estado está em harmonia com os órgãos federais, com o objetivo de prover uma segurança total não só no estádio, ao seu redor, mas fundamentalmente em toda a nossa capital e em todo o nosso Estado”, assegura o governador.

Segundo ele, este legado é fundamental para toda a população. Além das novas obras de infraestrutura e das ações de segurança, a ampliação da rede hoteleira na Região Metropolitana poderá, no futuro, comportar um número muito maior de eventos, principalmente eventos de negócios, vocação de Minas Gerais. Além disso, destaca o governador, a Copa será uma grande oportunidade para mostrar ao mundo as riquezas do nosso Estado.

“Mais da metade do patrimônio histórico e cultural do Brasil está em Minas Gerais. Temos roteiros gastronômicos reconhecidos internacionalmente; temos o turismo ecológico, com as trilhas e parques estaduais. Temos museus esplendorosos, um complexo cultural de grande repercussão no Circuito Cultural da Praça da Liberdade. São atrativos muito especiais, acrescidos, claro, do jeito mineiro de bem receber”, pontua Anastasia.

Fonte: Agência Minas

quinta-feira, 27 de março de 2014

Aécio: CPI é a Oportunidade para Dilma se Explicar

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista exclusiva à Rádio CBN nesta quarta-feira (26), na qual respondeu a perguntas relativas às questões econômicas e os esforços para a instauração da  Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI)  da Petrobras.

Leia Abaixo a Entrevista do Senador

Sobre a tentativa de criação de CPI Mista para investigar denúncias na Petrobras.

Tenho muito os pés no chão nessas questões, até porque temos que compreender que a oposição hoje, principalmente no Senado, é pouco expressiva do ponto de vista numérico. Somos hoje 17% da composição do Senado e alguma coisa em torno de 20% da Câmara.

Então é impossível conseguirmos o número de assinaturas necessárias a uma investigação dessa importância se não houver também dissidência da base do governo. Fizemos uma avaliação ontem à noite e há uma possibilidade real de alcançarmos hoje no Senado esse número de assinaturas, por uma razão: a gravidade do tema e a percepção de que na opinião pública, na sociedade brasileira, também há esse sentimento de que essa questão está muito mal explicada, como acabou de dizer minha conterrânea Miriam Leitão, estava aqui ouvindo vocês.

Porque esse governo é um governo reativo, é um governo que só toma providências no momento em que alguém é pego com a mão na botija. Foi assim com os inúmeros ministros que acabaram sendo afastados do governo e está sendo aqui, mais uma vez, em um episódio de uma gravidade extrema, como esse.

O que temos dito é o seguinte. A Comissão Parlamentar de Inquérito é para investigar, ela não condena previamente ninguém. É a oportunidade quem sabe até para a própria presidente da República prestar objetivamente esclarecimentos.

Por que esse cidadão que ela acusa agora de ter sido responsável, a partir da omissão de informações, por uma tão danosa como essa foi promovido? Hoje os jornais dizem que ele recebeu uma moção de elogios quando deixou seu cargo na Petrobras.

Essa conta não fecha, o governo tem que escolher entre duas explicações absolutamente contraditórias. Ou foi um bom negócio, como diz [o ex-presidente da Petrobras, Sérgio] Gabrielli, em função da questão de mercado na época, e essas cláusulas são absolutamente normais, ou, como diz a presidente da República, ela foi enganada a partir da omissão das informações. A questão é muito grave e vamos lutar para que ela possa ser esclarecida.

Sobre a pressão do governo federal para que o Congresso não instale a CPI Mista.

Só há uma forma maior do que a força do Poder Executivo sobre o Legislativo, que é a força da opinião pública. É com ela que contamos, a gravidade do tema, a perplexidade da sociedade brasileira de ver um descaso tão grande para com o dinheiro público, tão pouco respeito ao planejamento.

Tanto que essa nossa proposta de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito não se restringe à Pasadena, ela entra nessa questão que para mim é tão grave quanto que é a da refinaria Abreu e Lima. Uma refinaria orçada em US$ 2,5 bilhões vai custar US$ 20 bilhões. A planta foi feita para refinar o petróleo pesado venezuelano, portanto, com outra concepção.

Segundo especialistas da Petrobras, mais cara do que seria apenas para atender ao interesse brasileiro. A Venezuela deu um tchau para o Brasil, foi embora e que sanção houve? Quais as salvaguardas que a Petrobras tomou para a eventualidade de tomar um calote da Venezuela? Nenhuma? Isso não é ação entre amigos, não pode ser.

Isso não é uma quitanda de meia dúzia de amigos do poder. Isso é uma empresa construída durante 60 anos e que leva mais um grande prejuízo pela ação inconsequente desses que a tem tratado como se fosse um patrimônio pessoal ao longo dos últimos anos.

Sobre possível desgaste da imagem da presidente com a CPI Mista.

O que desgasta a imagem da presidente é a realidade, são os fatos. A presidente da República se elegeu há alguns anos, em 2010, sustentada em dois pilares fundamentais. O da economia, que ia muito bem, emprego crescendo 10%, economia crescendo a 7%, e o segundo pilar, o da grande gestora, da mãe do PAC.

A economia está em frangalhos, essa decisão de rebaixamento da nota do Brasil emoldura uma ação desastrada do governo ao longo de todos os últimos anos, que fragilizou a nossa economia, recrudesceu a inflação, nos fez perder credibilidade.

E, por outro lado, a grande gestora está se mostrando agora. Quando vemos o que aconteceu
no setor elétrico brasileiro, isso é de uma gravidade tão grande para o futuro do Brasil, para a retomada do crescimento do Brasil, que até isso mereceria também uma investigação.

Sobre os números de emprego e renda continuarem em alta.

Se você olhar a fotografia desse momento, em emprego, ela é adequada. Mas não vamos nos esquecer que o Brasil está se transformando no país do pleno emprego de dois salários mínimos, foram 2,5 milhões de postos de emprego de maior qualificação que perdemos nos últimos três anos em razão do sucateamento da indústria.

Mas quando você olha o filme, não a fotografia, que está por vir, é de extrema gravidade. O Brasil, em 1999, quando foi cunhada aquela expressão dos Brics, se colocou ao lado dos países que iam buscar um lugar ao sol, ao lado dos países desenvolvidos.

Agora, estamos no final da fila, estamos ao lado dos países em crise, ao lado dos países que necessitam de reformas extremamente urgentes. E o governo do PT perdeu a capacidade de conduzir qualquer dessas reformas.

Sobre conversa com o governador Eduardo Campos.

Estive com o governador Eduardo em um evento no sábado à noite, disse a ele que a questão da CPMI era uma decisão do PSDB, mas que precisaríamos do apoio do PSB. Ontem, recebi o telefonema do líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg, dizendo que assinaria a CPMI. Vamos aguardar para hoje a assinatura dos demais senadores do PSB.

Fonte: Portal PSDB MG

Aécio Pretende Esticar Debate do Bolsa Família

Tanto o governo como a oposição montaram uma força-tarefa no Senado, para a reunião da Comissão de Assuntos Sociais do Senado desta quarta-feira, em que deve ser votado o projeto de autoria do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que altera o Bolsa Família.

A proposta do tucano estipula um prazo de seis meses para as famílias que não se encaixam mais nos critérios do programa façam a transição. Para Aécio, no entanto, a prioridade ainda não é aprovar o projeto.

Na última reunião, o tucano comentou com o colega senador Agripino Maia (DEM-RN) que o governo estava mordendo a isca e que, quanto mais o debate fosse esticado, melhor para as eleições.

Fonte: Portal IG

quarta-feira, 26 de março de 2014

Petrobras: Oposição pretende iniciar coleta de assinaturas para CPI após reunião com Aécio

O senador Álvaro Dias, líder do PSDB, pretende iniciar, na tarde desta terça-feira (25), a coleta de assinaturas para tentar abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a Petrobras.

As estratégias para angariar apoio serão debatidas em reunião da oposicão com Aécio Neves, presidente do PSDB e pré-candidato à Presidência da República.

A movimentação pela CPI ocorre após as revelações sobre detalhes de contrato que obrigaram a estatal a comprar da refinaria de Pasadena (entenda o caso abaixo).

O próprio senador, porém, admite a dificuldade de instaurar a CPI.

— Temos que buscar apoio de dissidentes na base governista. Isso depende muito do clima da base. A estratégia de Dias deve ser atacar em duas frentes. Em uma delas, buscará apoio para a CPI apenas no Senado. Em outra, tentará atrair também deputados, o que possibilitaria uma CPI Mista.

— As revelações são graves. Temos de agir, mesmo que a dificuldade [para intaurar a comissão] seja grande.

Reunião com Aécio

Antes de iniciar a empreitada, porém, a oposição fará uma reunião com Aécio Neves. Além de tucanos, representantes de outros partidos foram chamados integrar o encontro, marcado para as 15h.

A tentativa de se instaurar uma CPI aponta para uma subida de tom do PSDB em relação ao caso. Depois de se posicionar contra a criação da CPI da Petrobras, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, divulgou nota no domingo (23) defendendo as investigações.

Na nota, o ex-presidente disse que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), tem o apoio dele para conduzir as negociações.

Pasadena

A compra da refinaria de Pasadena custou à Petrobras US$ 1,18 bilhão, quase 30 vezes mais que o valor pago pela empresa belga Astra para adquirir a mesma refinaria um ano antes.

No início da semana passada, a presidente Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da Petrobras na época, disse, em nota à imprensa, que a transação foi autorizada mediante parecer "técnica e juridicamente falho", dando início às pressões contra a estatal.

Reportagem do Jornal da Record deste fim de semana mostra que, de fato, Dilma só tomou conhecimento dos detalhes sobre o contrato em 2008, dois anos depois de o Conselho de Administração da Petrobras aprovar a compra.

Fonte: Portal R7

terça-feira, 25 de março de 2014

Anastasia Lamenta Morte do Prefeito de São João do Manteninha

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, lamentou a morte do prefeito de São João do Manteninha e presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Leste de Minas (Assoleste), Paulo Roberto Rodrigues, ocorrida nesta segunda-feira (24/03) em um acidente automobilístico. Confira a declaração do governador:

“Transmito aos familiares e amigos e à toda população de São João do Manteninha meus sinceros sentimentos pela trágica e precoce morte do dinâmico prefeito e também presidente da Associação dos Municípios da Microregião do Leste de Minas, Paulo Roberto Rodrigues. Eu me uno a todos nesse momento de imensa tristeza, que é ainda maior pela perda também dolorosa do seu pai, o senhor Wilson Roberto de Paula”.

Antonio Anastasia - Governador do Estado de Minas Gerais

Fonte: Agência Minas