terça-feira, 9 de julho de 2013

Governo de Minas Realiza Seleção para Cursos de Qualificação na Capital

A Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), oferece 40 vagas para os cursos de qualificação profissional nas áreas de Preparo de Pizza (20) e  Decoração de Bolo (20), para cidadãos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), na cidade Belo Horizonte.
Os cursos são gratuitos e têm duração de 80 e 100 horas, respectivamente. Além do material didático, os alunos recebem vale transporte, lanche e certificado de qualificação profissional. As aulas de Preparo de Pizza terão início no dia 15 julho e as do curso de Decoração de Bolos no dia 29.

Os interessados deverão comprovar cadastro no CadÚnico, apresentando o NIT/NIS no ato da inscrição, que será feita, nas unidades de atendimento ao trabalhador do Sine BH- Gameleira, BH-Assembleia, Câmara Municipal e Centro, das 8h às 17h até o dia 12 (Preparo de Pizza) e 26 (Decoração de Bolo). O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, entendidas como aquelas que têm renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou renda mensal total de até três salários mínimos.
Serviço: Qualificação profissional de Preparo de Pizza e Decoração de Bolo
BH CENTRO/SANTA EFIGÊNIA
Av. Pasteur, 33 – Santa Efigênia
Horário de Atendimento da unidade:  Das 7h30 às17h30
BH/ASSEMBLEIA  
Martin de Carvalho, 94 – Santo Agostinho
Horário de Atendimento da unidade:  Das 8h às 17h
BH/GAMELEIRA
Rua Engenheiro Felipe Caldas, 510 – Gameleira
Horário de Atendimento da unidade:  Das 8h às 17h
BELO HORIZONTE /CÂMARA
Av. Dos Andradas, 3.100 – B. Santa Efigênia
Horário de Atendimento da unidade:  Das 8h às 17h

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Padrão Felipão - Artigo do senador Aécio Neves para a Folha de S.Paulo


Fonte: Folha de S.Paulo

A presidente Dilma Rousseff cometeu enorme injustiça com o técnico Luiz Felipe Scolari ao dizer que seu governo tem um "padrão Felipão". Foi uma comparação infeliz, já que em nada os "times" se assemelham. A primeira grande diferença é que Felipão convocaria os melhores, e não os mais próximos ou os mais amigos.

Por tudo que os brasileiros conhecem dele, sabem que não toleraria qualquer tipo de privilégio. Transparente como é, seria intransigente com os desvios, a má conduta e a corrupção. Corajoso, jamais jogaria só para a torcida, evitando decisões às vezes difíceis e impopulares, mas necessárias.

Onde o treinador está a sua liderança se estabelece naturalmente pelo respeito e competência. Suas firmes convicções nunca o impediram de aceitar críticas e reconhecer erros quando eles ocorrem.

Aprendeu a acolher o sentimento nacional do que se convencionou chamar, simbolicamente, de pátria de chuteiras, que jamais imaginou dividir em duas. Não ignora o que gritam as arquibancadas. Sabe, como poucos, canalizar a energia da massa em favor do seu time para a superação de grandes desafios.

Se introduzido como paradigma para administração pública, o padrão Felipão mudaria importantes prioridades do governo. Logo de início, certamente armaria uma defesa intransponível contra a inflação.

Seus volantes marcariam a corrupção sob pressão. A articulação do meio-campo se daria sob o regime de alta transparência e solidariedade de esforços. No ataque, a criatividade e o talento brasileiros ganhariam espaço e estímulo para aplicar goleadas nos nossos verdadeiros inimigos --a desigualdade, a ignorância, a violência, a injustiça e o baixo crescimento.

Com um padrão Felipão correríamos dez vezes mais, de forma organizada, perseguindo objetivos claros. A leniência estaria fadada ao banco de reservas, a incompetência levaria cartão vermelho assim que entrasse em campo, e o improviso não provocaria vaias nos estádios lotados.

O estilo Scolari não canta vitória antes da hora, não permite salto alto e nem desrespeito ao oponente. Entende adversários como adversários, nunca como inimigos, e é capaz inclusive de reconhecer méritos neles. É duro, mas leal e verdadeiro. Sofre cada segundo enquanto seus jogadores se matam em campo pelo melhor resultado. Quando perde --e às vezes perde--, é o primeiro a assumir suas responsabilidades. Não a transfere nem terceiriza e sempre acrescenta algum aprendizado.

Exemplos como o do técnico são preciosos quando ultrapassam a fronteira do utilitarismo e da apropriação indevida e incorporam valores como qualidade, espírito de equipe e convergência em torno de causas comuns. Sem esquecer o mais importante: o Brasil em primeiro lugar.