A Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP/MG)está sediando o curso de capacitação de profissionais da região macro centro para o Protocolo de Manchester. A atividade será realizada de junho a dezembro e terá mais de dez municípios contemplados, capacitando cerca de cinco mil alunos. “O Protocolo de Manchester é uma forma de linguagem única nas portas de urgência que classifica o risco do paciente definindo o tempo alvo para o atendimento clínico”, explica a docente do curso Cíntia Alcântara de Carvalho.
O Protocolo de Manchester permite melhor organização da rede de assistência, com a classificação dos atendimentos, que são divididos em cinco níveis de cores. A cor vermelha (emergente) tem atendimento imediato; Laranja (muito urgente) prevê atendimento em dez minutos; amarela (urgente), 60 minutos; verde (pouco urgente), 120 minutos e a azul (não urgente), 240 minutos. “É importante que haja a consciência de que os pacientes com maior risco de morte devem ser atendidos primeiro”, avalia a docente.
O conteúdo programático integra teoria e prática, envolvendo temas como a importância da dor e revisão de casos clínicos. O objetivo é fazer com que médicos e enfermeiros da rede assistencial que trabalham nos pontos de atenção da atenção primária, unidades de pronto atendimento e hospitais que atendam casos de urgência e emergência melhorem a assistência ao usuário.
A iniciativa é uma parceria entre a ESP/MG, Secretaria de Estado de Saúde (SES) e o Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, com objetivo de capacitar os profissionais da Rede Assistencial de Saúde para a abordagem rápida e adequada junto aos usuários que procuram as unidades em situações de “urgência”, além de problematizar os casos vivenciados durante o atendimento das urgências nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Matéria publicada: Agência Minas
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