segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mineiros já investem em formação de olho na Copa

Graziela Reis - Estado de Minas

A preparação de profissionais para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, que terá Belo Horizonte como uma de suas sedes, já está em andamento. Uma seleção de, no mínimo, 20 mil mineiros vai passar por capacitação para atender os turistas que vão visitar o estado. E eles não serão apenas aqueles que estarão diretamente ligados aos jogos, nos bastidores do Mineirão.
O treinamento envolve desde recepcionistas de hotéis a garçons, cozinheiros, vendedores, camareiras ou taxistas. Como os próximos cinco anos devem passar com a rapidez de uma bola rumo ao gol, ninguém quer perder tempo. Só o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac Minas) já está com uma série de cursos preparados para atender a demanda por capacitação. Segundo o diretor regional do Senac Minas, Sebastião Antônio dos Reis e Silva, logo que surgiu a notícia de que o Brasil iria sediar a Copa de 2014, a preparação de cursos para atender setores diversos voltados à prestação de serviço começou.
Os primeiros foram programas de treinamento presencial e também a distância. A ideia é treinar os profissionais para que possam fazer bonito junto aos turistas internacionais. Aos taxistas, por exemplo, serão oferecidos cursos em línguas estrangeiras em CDs com apenas alguns momentos de aulas presenciais. “Eles podem aprender ouvindo o CD no carro, enquanto esperam passageiros”, observa. O taxista Rodrigo Ribeiro Cordeiro, de 23 anos, é um dos interessados na capacitação do Senac. Ele já fala inglês fluentemente.
Mas garante que vai se aprimorar no espanhol para sair na frente da concorrência. Para garantir que os treinamentos cheguem ao maior número de profissionais, os custos não poderão ser altos. “Devemos ter opções, como essas com CDs, a partir de R$ 50”, diz Reis e Silva. “Estamos muito otimistas e esperamos treinar muita gente da forma mais democratizada possível”, reforça. Segundo ele, o investimento do Senac na preparação dos programas de treinamento foi acima de R$ 1 milhão.


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