A educação sexual na escola, na minha modesta opinião deve ser implantada o quanto antes, os dados de pesquisas nos mostram o quanto de jovens grávidas o Brasil tem e a cada dia cresce mais, existem aqueles que dizem que ninguém sabe tanto sobre sexo para poder ensinar outra pessoa e também aqueles que acham que não é ensinar, mas sim previnir dar conselhos, eu estou no segundo grupo.
Logo abaixo reproduzirei duas opiniões sobre o assunto e tirem as suas conclusões, estou pesquisando um pouco mais, mas muito em breve vou falar aqui sobre o planejamento familiar.
DEBATE
A educação sexual deve ser introduzida como matéria na grade curricular do ensino fundamental?
Ruim é a desinformação
Elber S Valadares.
Psicólogo e sexólogo clínico
Os jovens em idade escolar são puros, mas inegavelmente podem ser antecipados comportamentos adultos e inconvenientes com a vivência distorcida da sexualidade. Negar-lhes, então, com um ideal arcaico e preconceituoso, as informações de que nelas existirá uma vida sexual, que começa a partir da puberdade, é uma falácia da ideologia puritana.
Estranho que pessoas que negam a existência da sexualidade nas crianças e jovens insistem também em negar e perseguir os esforços educacionais habilitados nesse sentido.
Na idade do ensino fundamental, o adolescente atinge um grau de maturidade intelectual e, através da educabilidade, para todos os fins práticos, a metodologia da educação sexual nas escolas se justifica. Os educadores sexuais cumprem a missão de suprir o vácuo informativo criado, na maioria dos pais, do temor de serem eles mesmos esses educadores porque são ou se fazem impedidos pela inércia da própria desinformação ou da própria hipocrisia sobre os aspectos da sexualidade.
A sexualidade está presente em todas as realizações de caráter humano e assim o será sempre, mas não é a sexualidade em si que provoca danos, mas a sua repressão e a ignorância em torno dela. Lembro que certos pais sentem-se estranhamente ameaçados pela sexualidade do adolescente e tentam controlá-la, além da negação, das maneiras mais ilógicas: alguns pensam que colocar educação sexual nas escolas poderia inserir, precocemente, "ideias nas cabeças" dos jovens e restringem em casa, por exemplo, as informações sobre os métodos contraceptivos, na crença de que os jovens devem aprender é a ter medo da gravidez, ao invés de saber como evitá-la; censuram a televisão ou a Internet, acreditando que mentes puras têm pensamentos puros; controlam o tamanho de suas roupas, imaginando que o decoro impede os pensamentos eróticos e o pior de tudo, fazem de conta que a sexualidade do adolescente não existirá nunca, criando problemas ou agravando alguns que já podem estar ocorrendo.
Os adolescentes são as únicas vítimas a não concordar e a sofrer com as angústias da desinformação contida nessas convenções.
Portanto, os educadores sexuais trabalham com métodos modernos todos os aspectos ligados à sexualidade do adolescente e, quando necessário, buscam resoluções de problemas dos jovens, já num outro momento, em acompanhamento com os pais, que já vivem as possíveis consequências negativas da desinformação, por encaminhamentos, numa abordagem interdisciplinar (médicos ou psicólogos). A sexualidade inserida no contexto escolar é de extrema importância e urge encarar o tema com extrema responsabilidade e respeito a esse fazer que busca uma melhor integração do jovem através de uma adequada orientação para que vivam a sexualidade da forma mais livre, pois a informação educativa proporciona o uso mais responsável da liberdade e é um importante investimento a favor dessa mais plena realização humana.
Estranho que pessoas que negam a existência da sexualidade nas crianças e jovens insistem também em negar e perseguir os esforços educacionais habilitados nesse sentido.
Na idade do ensino fundamental, o adolescente atinge um grau de maturidade intelectual e, através da educabilidade, para todos os fins práticos, a metodologia da educação sexual nas escolas se justifica. Os educadores sexuais cumprem a missão de suprir o vácuo informativo criado, na maioria dos pais, do temor de serem eles mesmos esses educadores porque são ou se fazem impedidos pela inércia da própria desinformação ou da própria hipocrisia sobre os aspectos da sexualidade.
A sexualidade está presente em todas as realizações de caráter humano e assim o será sempre, mas não é a sexualidade em si que provoca danos, mas a sua repressão e a ignorância em torno dela. Lembro que certos pais sentem-se estranhamente ameaçados pela sexualidade do adolescente e tentam controlá-la, além da negação, das maneiras mais ilógicas: alguns pensam que colocar educação sexual nas escolas poderia inserir, precocemente, "ideias nas cabeças" dos jovens e restringem em casa, por exemplo, as informações sobre os métodos contraceptivos, na crença de que os jovens devem aprender é a ter medo da gravidez, ao invés de saber como evitá-la; censuram a televisão ou a Internet, acreditando que mentes puras têm pensamentos puros; controlam o tamanho de suas roupas, imaginando que o decoro impede os pensamentos eróticos e o pior de tudo, fazem de conta que a sexualidade do adolescente não existirá nunca, criando problemas ou agravando alguns que já podem estar ocorrendo.
Os adolescentes são as únicas vítimas a não concordar e a sofrer com as angústias da desinformação contida nessas convenções.
Portanto, os educadores sexuais trabalham com métodos modernos todos os aspectos ligados à sexualidade do adolescente e, quando necessário, buscam resoluções de problemas dos jovens, já num outro momento, em acompanhamento com os pais, que já vivem as possíveis consequências negativas da desinformação, por encaminhamentos, numa abordagem interdisciplinar (médicos ou psicólogos). A sexualidade inserida no contexto escolar é de extrema importância e urge encarar o tema com extrema responsabilidade e respeito a esse fazer que busca uma melhor integração do jovem através de uma adequada orientação para que vivam a sexualidade da forma mais livre, pois a informação educativa proporciona o uso mais responsável da liberdade e é um importante investimento a favor dessa mais plena realização humana.
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Banalização do sexo
Mário de Assis
Pres. da Federação das Associações de Pais e
Alunos das Escolas Públicas de Minas Gerais.
Toda vez que o governo tenta resolver algo com uma fórmula milagrosa e foge do debate com a sociedade se dá mal e a cidadania paga o parto. A discussão do momento é se a escola pública deve inserir na grade curricular educação sexual no ensino fundamental e oferecer aos alunos noções básicas e orientação sexual.
Como pai de alunos, tenho minhas dúvidas quanto à praticidade dessa matéria e então me questiono: quem sabe tanto sobre sexo a ponto de querer ensinar e quem não sabe nada a ponto de precisar aprender na escola? Como presidente da Fapaemg, fico preocupado com a falta de rumo que tomou a nossa educação.
A toda hora surge uma coisa que se quer implantar nas escolas públicas: educação sexual, educação para o trânsito, educação gastronômica, educação religiosa, escoteirismo, educação agrícola, educação musical, filosofia, sociologia e tantas outras. Preocupo-me de fato com a carga horária no Brasil, que é reduzidíssima, e com a escola que não está dando conta de ensinar matemática, português, geografia, história e outras. Isso sem contar com o já eterno saudosismo da sociedade em relação à educação moral e cívica, extinta quando Itamar Franco era presidente da República. Com relação ao professor e ao aluno, quem é tão idôneo a ponto de receber a confiança um do outro para um aprendizado tão polêmico. Vejam bem, às vezes, o que é certo para um é errado para o outro e vice-versa. Como ficam as convicções religiosas em relação ao tema? Penso que é hora de dar um basta nas questões sociais jogadas à revelia da sociedade para dentro das escolas. Querer fugir das tradições escolares não é a solução. Penso que ministrar matérias alheias à cartilha escolar não irá resolver os problemas sociais e só irá atrapalhar a grade curricular. O governo federal chegou ao absurdo de implantar nas escolas públicas de outros Estados uma maquininha de venda de preservativos. Isso foi uma afronta ao conservadorismo das famílias. Uma cartilha chegou a ser preparada para ser distribuídas às alunas com uma espécie de kit sexual; na cartilha, a aluna deveria registrar com quantas pessoas e com quem fez sexo durante o dia e a semana. É ou não é uma banalização? O certo é que, atendendo a nosso pedido, a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais promoveu um debate, através da Comissão de Educação, e o governo federal foi intimidado pela reação da família mineira. As entidades não podem aceitar a banalização do tema. Essa matéria tem de ficar a cargo das famílias, das ONGs e das igrejas de todos os credos. O Ministério Público precisa descer do muro e mostrar para a sociedade quais são os objetivos de uma escola que mal consegue alfabetizar querer dar aulas de conhecimentos sexuais.
Esta semana, o presidente da República expôs mais uma vez sua imagem às críticas ao atirar camisinhas para a população durante o Carnaval no Rio de Janeiro. A família mineira não pode aceitar essa banalização. Pregar os valores da família é a melhor solução.
Como pai de alunos, tenho minhas dúvidas quanto à praticidade dessa matéria e então me questiono: quem sabe tanto sobre sexo a ponto de querer ensinar e quem não sabe nada a ponto de precisar aprender na escola? Como presidente da Fapaemg, fico preocupado com a falta de rumo que tomou a nossa educação.
A toda hora surge uma coisa que se quer implantar nas escolas públicas: educação sexual, educação para o trânsito, educação gastronômica, educação religiosa, escoteirismo, educação agrícola, educação musical, filosofia, sociologia e tantas outras. Preocupo-me de fato com a carga horária no Brasil, que é reduzidíssima, e com a escola que não está dando conta de ensinar matemática, português, geografia, história e outras. Isso sem contar com o já eterno saudosismo da sociedade em relação à educação moral e cívica, extinta quando Itamar Franco era presidente da República. Com relação ao professor e ao aluno, quem é tão idôneo a ponto de receber a confiança um do outro para um aprendizado tão polêmico. Vejam bem, às vezes, o que é certo para um é errado para o outro e vice-versa. Como ficam as convicções religiosas em relação ao tema? Penso que é hora de dar um basta nas questões sociais jogadas à revelia da sociedade para dentro das escolas. Querer fugir das tradições escolares não é a solução. Penso que ministrar matérias alheias à cartilha escolar não irá resolver os problemas sociais e só irá atrapalhar a grade curricular. O governo federal chegou ao absurdo de implantar nas escolas públicas de outros Estados uma maquininha de venda de preservativos. Isso foi uma afronta ao conservadorismo das famílias. Uma cartilha chegou a ser preparada para ser distribuídas às alunas com uma espécie de kit sexual; na cartilha, a aluna deveria registrar com quantas pessoas e com quem fez sexo durante o dia e a semana. É ou não é uma banalização? O certo é que, atendendo a nosso pedido, a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais promoveu um debate, através da Comissão de Educação, e o governo federal foi intimidado pela reação da família mineira. As entidades não podem aceitar a banalização do tema. Essa matéria tem de ficar a cargo das famílias, das ONGs e das igrejas de todos os credos. O Ministério Público precisa descer do muro e mostrar para a sociedade quais são os objetivos de uma escola que mal consegue alfabetizar querer dar aulas de conhecimentos sexuais.
Esta semana, o presidente da República expôs mais uma vez sua imagem às críticas ao atirar camisinhas para a população durante o Carnaval no Rio de Janeiro. A família mineira não pode aceitar essa banalização. Pregar os valores da família é a melhor solução.
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