Por Ana Vasco: Aécio Blog
Há quem acredite que a forma mais fácil de enfraquecer os adversários é “sabotando” oportunidades de crescimento, plantando dúvidas, gerenciando boatos, alimentando a discórdia, sugerindo a desistência. Afinal, tantas vezes isso já deu certo. Por motivos políticos, nossa juventude já foi taxada de comunista, drogada, violenta, subversiva. “Disciplina e decoro” foram as máscaras de um discurso que queria incutir a mentira e o medo. Mas o método de crítica e desvalorização de quem não defende os ideais semelhantes, típico de tempos de ditadura, não ficou restrito a um período histórico. Caminhou pelo tempo e até hoje submete a política à hipocrisia, à malandragem, à chantagem, à falsidade e à manipulação.
E quem não se lembra de fatos marcantes relacionados a isso? Poderia enumerar dezenas, mas vou me ater a uma história. Algum tempo após Tancredo Neves assumir a sua candidatura oficial para a disputa da Presidência da República, em 1984, aconteceu uma situação muito estranha em Brasília. Um dia, a cidade amanheceu coberta de cartazes vermelhos, com a caricatura de Tancredo, ao lado de uma foice e de um martelo, com os dizeres: “PCB – Chegaremos Lá”. O episódio, sem explicação convincente, ocorreu também em Goiânia, Salvador e em outras capitais. Quem afinal teria interesse em associar a imagem de Tancredo ao radicalismo e à dissimulação? Dessa vez, o povo brasileiro rejeitou a “sabotagem”. Mas muitas outras, na nossa história recente, deram certo e servem como estímulo para quem gosta da política mais suja.
Na revista Veja desta semana, o colunista Diogo Mainardi dá um conselho ao PSDB: sabotem o PT. Como? Unindo os dois pré-candidatos do partido em chapa única. Essa é a força da oposição, juntos eles podem mais, podem tudo. Balela! O Brasil quer a união real de propósitos e de forças políticas – de esquerda e de direita – que hoje são antagônicas, por um projeto mais amplo, que envolva toda a sociedade. O Brasil não aceita mais sabotagens.
No passado, tentaram “sabotar” Tancredo e muitos outros. Hoje, espera-se que outras “sabotagens” fortaleçam possibilidades. Mas no fundo, todos se esquecem que esse tipo de estratégia pode voltar-se contra o Brasil. Que as “sabotagens” extirpam da política o seu poder mais nobre, de aglutinar, sustentar ideais.
Aécio quer mais do que cargos ou poder de mando. Quer ser o presidente que irá promover as reformas estruturais que o Brasil espera há mais de 20 anos. Aécio quer trabalhar, com lideranças, partidos e com a sociedade, por um país melhor - economicamente forte, com compromisso social, bem gerenciado e sem polarizações partidárias. Ele quer lutar por sonhos que transcenderam gerações. Sem divisões, ciladas, sem “sabotagens”, sem precisar provar constantemente que ele não é o “subversivo” que gostariam que ele fosse – para que a derrota ou a desistência se torne possível.
Pela verdade, pelos avanços, pela união, pela ética e pelo Brasil, eu sou mais Aécio. E você?
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