quinta-feira, 26 de março de 2009

Em nota, dona da Daslu diz não ver sentido em estar presa


A dona da butique de luxo Daslu, Eliana Tranchesi, manifestou em nota não ver sentido em estar presa novamente. A prisão, ocorrida nesta manhã pela Polícia Federal (PF), foi determinada pela juíza da 2ª Vara Federal de Guarulhos, Maria Isabel do Prado.

Ela condenou os envolvidos no caso Daslu pelos crimes de formação de quadrilha, descaminho e falsificação de documentos.
Conforme nota do Ministério Público Federal (MPF), a juíza definiu ainda a prisão do irmão da dona da Daslu, Antonio Carlos Piva de Albuquerque, e Celso de Lima, dono de uma importadora.
" Não vejo sentido em estar presa novamente. Não represento perigo para a sociedade " , afirmou Eliana em nota.

" Este processo começou há quase três anos. Minha vida foi revirada. Fui presa por um crime tributário cujas multas já haviam sido lavradas e estavam sendo pagas " , completou. Joyce Roysen, advogada de Eliana, disse que entrará com pedido de habeas corpus.

Em 2005, Polícia Federal, Receita Federal e MPF realizaram a Operação Narciso, contra crime de sonegação fiscal. Segundo as investigações, os produtos vendidos na Daslu eram adquiridos de empresas importadoras que subfaturavam mercadorias estrangeiras para reduzir a incidência de impostos.
Nesta tarde, o Ministério Público Federal dará coletiva para explicar o caso.
(Valor Online)

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