Inovação de produto na indústria metalúrgica, o aço inox colorido, desenvolvido por pesquisadores da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), é uma conquista recente. Com qualidade diferenciada daquele que é produzido internacionalmente, o produto teve sua patente obtida junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2006. De lá pra cá, a equipe da Fundação tem trabalhado para melhorar ainda mais esse processo. E essa evolução está sendo acompanhada atentamente pela comissão julgadora do 5° Prêmio Santander de Ciência e Inovação.
A iniciativa é uma das quatro finalistas do Prêmio Santander de Ciência e Inovação. Dos 1.261 projetos inscritos pela região Sudeste para o prêmio, quatro foram selecionados para concorrer à final nacional. A divulgação dos finalistas foi feita no dia 7 de outubro, em São Paulo. Nessa etapa, concorreram 12 semifinalistas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A pesquisadora Rosa Maria Rabelo Junqueira, do Setor de Tecnologia Metalúrgica (SDT), responsável pelo projeto, aprimorou o processo de coloração, numa tentativa de conquistar definitivamente o mercado internacional. É o “Desenvolvimento de um Processo de Coloração Eletroquímica de Aços Inoxidáveis por Corrente Pulsada em Solução com minimização do teor de Cromo”. A partir dele, o aço inox colorido ficará mais “verde”, visto que o cromo é retirado da fórmula de coloração. Segundo a pesquisadora, vale esclarecer que o procedimento de coloração anterior já era viável ecologicamente, porque incluia o tratamento dos efluentes.
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