Um comitê especial composto por especialistas e organizações não governamentais irá validar, ainda este ano, um protocolo de recomendações sobre a doença falciforme a ser encaminhado aos governos dos países localizados na região de atuação da Organização Pan-americana de Saúde – OPAS. Entre outros itens, o documento deve refletir a preocupação de especialistas e sociedade civil organizada quanto à informação, educação e atenção integrada à saúde dos pacientes com a patologia genética em todos os níveis e ao fomento à pesquisa na área ao estímulo das políticas de saúde pelo controle social. O protocolo OPAS pretende, ainda, recomendar a associação de governos, pesquisadores e sociedade civil para o desenvolvimento e apoio ao trabalho internacional integrado de pesquisas sobre a doença.
Discutido durante o Encontro Pan-americano para Doença Falciforme, evento encerrado neste domingo em Belo Horizonte, o documento possui tópicos como a criação de indicadores de saúde para monitoramento epidemiológico e de processos referentes à doença com participação da sociedade civil, a identificação dos resultados esperados e a definição hierarquizada da atenção integral pretendida. De acordo com os delegados e especialistas dos países integrantes da OPAS existe, em todas as noções americanas, escassez e dificuldade de acesso a dados conclusivos sobre a doença falciforme – fato que corrobora para a falta de conhecimento sobre o tema tanto por parte dos profissionais de saúde quanto pelos pacientes e sociedade em geral.
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Agência Minas
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