Centenas de professores se reuniram em frente à Assembleia Legislativa
Mateus Castanha - Portal Uai
Publicação: 25/05/2010 17:51 Atualização: 25/05/2010 18:45
Os professores da rede estadual colocaram um ponto final na greve que já durava 48 dias. A decisão foi tomada no fim da tarde desta terça-feira, depois de uma assembleia geral realizada na Praça Carlos Chagas, em frente à Assembleia Legislativa, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
No entanto, o fim da paralisação está condicionado à assinatura da proposta acordada noite dessa segunda, entre representantes do governo e do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). Caso o documento não seja assinado pelo governador Antonio Anastasia, a categoria promete retomar a greve.
O acordo foi costurado nessa segunda, depois que o governo aceitou algumas das reivindicações apresentadas pelo Sind-UTE/MG, como a tramitação mais rápida do projeto de incorporação de vantagens ao salário e a garantia de que não haverá punições para os grevistas. Também ficou acordado o pagamento dos salários dos dias parados tão logo seja apresentado o calendário de reposição.
Batalha judicial
A pressão sobre os professores cresceu na última semana. Na terça, dia 18, a categoria optou, praticamente por unanimidade, pela manutenção da paralisação. O governo respondeu rápido e, dois dias depois, sinalizou com a possibilidade de demitir os grevistas.
Além disso, a Justiça bloqueou a conta bancária do Sind-UTE/MG e decidiu aumentar a multa em decorrência da greve de R$ 10 mil para 30 mil por dia, limitada a R$ 900 mil.
Por fim, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais autorizou, na sexta passada, a contratação de professores substitutos para a rede estadual, aumentado a pressão por um acordo.
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