O Serviço de Farmácia da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) já conta com equipamentos para automatizar o fracionamento das embalagens dos comprimidos, cápsulas e drágeas. O serviço faz também a identificação dos medicamentos com etiquetas indicando o nome do fármaco, nome comercial, lote, validade e código de barras. A Fhemig investiu aproximadamente R$ 450 mil na compra de três máquinas, que embalam até 3.000 unidades por hora. As novas máquinas imprimem, ainda, etiquetas com código de barras bidimensional que garante a rastreabilidade dos medicamentos.
Essa atividade era feita manualmente até outubro de 2009 quando o Hospital Galba Velloso (HGV), do Complexo de Saúde Mental, instalou o primeiro equipamento que atende unidades assistenciais na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “A parte manual do trabalho é colocar o medicamento na máquina. Havia uma dificuldade de recursos humanos para realizar essa tarefa, tendo em vista que a Rede tem uma demanda grande – mais de três mil leitos e, portanto, um grande volume de medicamentos para ser fracionados”, explica Tânia Azevedo Anacleto da Supervisão de Assistência Farmacêutica da Diretoria Assistencial da Fhemig.
Segundo Tânia Azevedo, o fracionamento desses medicamentos é necessário para permitir a entrega de forma individualizada, para cada paciente, e por horário de administração. Dessa forma, o processo de dispensação e administração dos medicamentos fica mais seguro com a identificação adequada.
Para o diretor hospitalar do HGV, Daniel Freitas, esse investimento significa um marco para a assistência farmacêutica e de enfermagem na Fhemig. “Além disso, esse investimento vai colaborar para a redução de doenças do trabalho devido menor produção de serviços repetitivos, e também é oportunidade para as unidades assistenciais atuarem em rede”, afirma.
Leia na integra: Agência Minas
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