O governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves, descartou a possibilidade de concorrer ao Senado Federal em 2010, em uma entrevista divulgada nessa quinta-feira. Quando perguntado se deixaria o governo para concorrer a algum cargo eletivo, ele disse que é "algo claro", e que só não deixaria o governo na data limite (seis e meses antes das eleições), caso quisesse encerrar suas atividades políticas. "A possibilidade de eu não sair do governo é no caso de eu encerrar a minha atividade política, porque aí eu não poderia disputar qualquer cargo", disse. Quando cogitado se o Senado seria um plano B, Aécio disse que não trabalha "na vida com plano B". Ele disse afirmou ainda que como potencial candidato do PSDB à presidência do País, observa o desempenho da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius. "Ela sofre uma oposição muito ferrenha, e a expectativa não minha, mas de todo o PSDB, é de que todas essas acusações sejam rebatidas, é preciso também que as acusações venham com provas. Não podemos cair no denuncismo vazio, mas se houver algum indício, acho que ela será a primeira a ter interesse em apurá-lo. É muito importante que isso ocorra. A minha expectativa é que efetivamente possa superar essas dificuldades", disse. Aécio anunciou ainda novas regras de contenção no custeio dos gastos públicos no Estado, em virtude dos caçulos terem sido feito com base no crescimento de 5% do PIB e inflação de 4,5% em 2009, números que não correspondem a realidade econômica em virtude da crise financeira, segundo estimativas de órgãos e agências que fazem esse tipo de levantamento.
Matéria publicada: Redação Terra
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