domingo, 1 de agosto de 2010

Lançado o “voto envergonhado”: marqueteiro manda esconder Hélio Costa na campanha de Minas


Lançado o “voto envergonhado”: marqueteiro manda esconder Hélio Costa na campanha
Na história política brasileira, foram inventados criativos nomes para os mais diferentes tipos de voto desde a instalação da República, em 1889.
O mais antigo talvez seja o “voto de cabresto”, pelo qual os “coronéis” do interior levavam um “curral eleitoral” inteiro das suas fazendas para votar em seus candidatos nas urnas da cidade.
Em 1959, surgiu o mais engraçado de todos: o “voto cacareco”. Era homenagem a um rinoceronte do zoológico de São Paulo, chamado Cacareco. O bicho teve o equivalente a 100 mil cédulas para vereador em decorrência de um movimento para se votar nulo na ocasião.
Agora, em 2010, a campanha de Hélio Costa acaba de lançar um novo tipo: o “voto envergonhado”, que tem tudo para entrar para a história da política brasileira, quem sabe até mesmo para a política universal.
Pois bem, a imprensa divulgou que o marqueteiro Duda Mendonça, “depois de avaliar as pesquisas qualitativas disponíveis na campanha do PMDB na disputa pelo governo do estado, mandou esconder o candidato Hélio Costa, por causa de sua imagem entre os eleitores”.
E mais: “Tanto que o nome não aparece nem no slogan que será usado, que tenta colar a imagem do candidato a vice Patrus Ananias (PT)”. O slogan é: "Dois grandes nomes, um só governo". Confira na reprodução do jornal "Estado de Minas", de 31/07/2010, logo acima.
O “voto envergonhado” em Hélio Costa traz uma perguntinha básica. Se era para esconder o Hélio Costa, por que não escolheram logo o Patrus Ananias para candidato?

Afinal, o que há para se esconder da imagem de Hélio Costa, entre os eleitores, como diz a notícia? A quebra dos “Correios” e a demissão dos dirigentes pelo presidente Lula, conforme está na “Folha de São Paulo” e na “Veja”? O favorecimento a um empresário pela Telebrás, segundo publicado na “Istoé”? Ou a participação vigorosa de Newton Cardoso em sua campanha, de acordo com o “Hoje em Dia”?

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