Banda tocou para público de mais de 30 mil pessoas no Gigante da Pampulha, que ficará fechado para reforma por dois anos
Mais de 30 mil pessoas presenciaram o último suspiro do Mineirão na noite deste sábado, no último evento antes do início da reforma do estádio, que ficará fechado por dois anos. O Gigante da Pampulha tremeu ao som dos sucessos do Skank, que capitaneou a despedida em clima de festa. Com um mega show pra lá de mineiro, a banda aproveitou a ocasião para fazer um balanço dos 20 anos de carreira, em uma apresentação com quase três horas de duração. Além de marcar o fechamento do estádio, o show foi gravado e dará origem a um disco, blu-ray e DVD ao vivo, o quarto DVD da carreira da banda.
A escolha não podia ser mais acertada, afinal não é segredo nenhum o carinho que os integrantes do Skank têm pelo Mineirão, tanto como torcedores quanto como músicos. O grupo já tocou no estádio em diversas ocasiões, vários anos no festival Pop Rock e outras vezes em aberturas de jogos. A última vez que o quarteto tocou no Mineirão foi na despedida do ídolo celeste Sorín, que inclusive estava no show, retribuindo o carinho da banda.
Apesar do evento ser uma megaprodução, a banda conseguiu ter alguns momentos de intimidade com o público. Samuel Rosa não poupou elogios à capital mineira e aos belo horizontinos. ''A gente sai muito de BH, mas BH nunca sai da gente'', disse o vocalista, que também não escondeu a emoção de voltar a tocar no Mineirão.
O repertório foi vasto, mas a escolha das músicas não surpreendeu, misturando baladas com músicas com uma pegada mais roqueira. Em uma enquete na internet, os fãs puderam escolher quais canções queriam ouvir e o grupo não decepcionou ao se concentrar nos grandes hits da carreira, que não são poucos.
Foram cerca de 30 músicas, com destaque para os sucessos da última década, de discos que vieram depois do lançamento do Maquinarama (2000). ''Sutilmente'', ''Um mais um'' e ''Uma canção é pra isso'' foram cantadas em uníssono pelo público. Mas o Mineirão tremeu em músicas como ''Uma partida de futebol'', ''É proibido fumar'' e ''Garota Nacional'', que não só foram hits da banda como quase um hino dos mineiros na década de 90. A participação especial foi por conta de Negra Li, na música ''Eu ainda gosto dela''. A banda também tocou duas músicas inéditas, ''Presença'' e ''De repente'', que foram bem recebidas pelo público.
Dez anos depois de gravar seu épico DVD ao vivo em Ouro Preto, o Skank confirmou que nada mudou em relação à força que a banda tem no cenário musical. Desde então, o grupo de Samuel Rosa continuou com uma produção prolífica e se mantém como o nome mais expressivo do pop rock vindo de Minas Gerais.
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