BELO HORIZONTE (11/03/09) - O governador Aécio Neves acompanhou, nesta quarta-feira (11), o início das obras da Linha Azul, projeto da Copasa para investimento de R$ 160 milhões em obras de modernização do sistema integrado de abastecimento de água. Os investimentos vão beneficiar direta e indiretamente cerca de 5 milhões de pessoas. O governador visitou o canteiro de obras no bairro Vera Cruz, onde as tubulações da Copasa já começam a ser colocadas. A Linha Azul vai garantir a ampliação do abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), aumentando a oferta de água com a interligação dos sistemas produtores do Rio das Velhas, em Nova Lima, ao da bacia do Rio Paraopeba, composto de Rio Manso, em Brumadinho, Serra Azul, em Juatuba, e Vargem das Flores, em Betim. “Essa não é uma obra como se fazia no passado, para corrigir problemas, sanar defeitos ou problemas no abastecimento de água, por exemplo. É uma obra que vem de um planejamento da Copasa para daqui a dez anos. Focada, inclusive, para o Vetor Norte da cidade, região que será, em razão da Cidade Administrativa, cada vez com maior índice demográfico. Estamos preparando aquela região para ter abastecimento de água adequado”, disse Aécio Neves, em entrevista. Benefícios Ao promover a interligação desses grandes sistemas produtores da RMBH, a Copasa vai ganhar mais flexibilidade operacional, podendo transferir água tratada de uma região para outra, garantindo a manutenção do abastecimento em casos emergenciais, sobretudo em áreas delicadas como, por exemplo, a região hospitalar de Belo Horizonte. As obras vão também permitir que as cidades de Lagoa Santa, Vespasiano e São José da Lapa e a região do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, possam ser abastecidas pelo sistema integrado. De forma geral, toda a população das cidades atendidas pela Companhia na Região Metropolitana será beneficiada. “Temos dois sistemas de abastecimento em Belo Horizonte. O objetivo desta obra é interligar os dois para que não haja qualquer tipo de intermitência de abastecimento de qualquer parte da cidade. Então, é uma obra, do ponto de vista técnico, absolutamente estratégica”, afirmou Aécio Neves. Outro benefício dessa obra é que, depois de concluída, as grandes paralisações dos sistemas produtores terão menos impacto na rotina das pessoas e a recuperação do abastecimento se dará de forma muito mais rápida, uma vez que haverá compensação na distribuição da água. Em volume, isso significa que o sistema Rio das Velhas poderá transferir até 198,7 bilhões de litros/dia de água tratada para a área abastecida pelo sistema integrado da bacia do Paraopeba e este poderá transferir até 190 bilhões de litros/dia para a área atendida pelo sistema Rio das Velhas. “Essa é uma obra extremamente importante, uma obra para o futuro. E a Copasa tem marcado essa sua fase não só como a empresa de saneamento do Brasil de melhor desempenho, de melhor rentabilidade, mas uma empresa de vanguarda tecnológica. O que estamos fazendo aqui em Belo Horizonte, utilizando inclusive nessa obra, não existe em qualquer outra parte do Brasil. É algo que precisa ser ressaltado, porque a Copasa, além da qualidade dos serviços que presta, é a empresa mais avançada do ponto de vista tecnológico, sendo inclusive referência para outras empresas de saneamento dos principais centros do Brasil”, afirmou Aécio Neves. 
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