Em 2009, vários municípios mineiros enfrentaram desafios no que diz respeito à saúde pública. Um deles foi a Influenza A (H1N1). O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), se mobilizou para combater o vírus, que rapidamente se espalhou pelo mundo, provocando a morte de milhares de pessoas.
Minas adotou rapidamente ações que seguiram três eixos - vigilância, assistência e comunicação. Foi criado o Comitê Técnico do Plano Estadual de Contingência da Influenza A (H1N1), envolvendo entidades médicas públicas e privadas, permitindo que as ações do Comitê fossem postas em prática quase ao mesmo tempo em que eram decididas.
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Felipe Caram, três pontos positivos foram importantes para o controle. “O primeiro foi a rápida resposta do Governo diante da pandemia, decretando emergência dias depois do primeiro registro. Outro foi a concentração do comando no Comitê, o que deu agilidade às ações. A parceria entre o Estado e a rede privada de saúde, principalmente no repasse de informações sobre os pacientes, também foi essencial”, destacou.
As iniciativas mais contundentes foram direcionadas para a vigilância, sobretudo nos pontos de entrada de pessoas no Estado. Para isso, a Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), passou a realizar uma espécie de bloqueio nos aeroportos mineiros com o objetivo de monitorar a chegada de pessoas vindas das áreas de risco. Além disso, um serviço de call center foi criado para monitorar a entrada de passageiros e esclarecer dúvidas sobre os sintomas e a doença. Entre maio e outubro, o serviço efetuou, aproximadamente, 3,1 mil ligações.
Leia mais na integra: Agência Minas
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