Serão realizadas ainda este ano as primeiras cirurgias de implante coclear pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais. Foram habilitados no Estado, por meio das portarias ministeriais nº 418 e 2.958, publicadas em 25 de novembro, os serviços do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, Hospital Samaritano de Governador Valadares, Hospital Maria José Baeta Reis de Juiz de Fora e o Hospital Dilson de Quadros Godinho de Montes Claros.
O implante coclear é um sofisticado equipamento eletrônico computadorizado utilizado como alternativa para os pacientes com surdez severa ou profunda, sensoriais e bilaterais, não beneficiados pelo uso de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI).
Com o credenciamento, serão implantados por ano em Minas 96 deficientes auditivos, sendo que cada serviço fará duas cirurgias mensais. Para financiar os procedimentos, será incorporado ao teto de média e alta complexidade do Estado um recurso anual de R$ 4.400.439,36. Os prestadores receberão mensalmente R$ 91.675,81 para realização das duas cirurgias. O custo de cada ume é R$ 45.838,00.
Antes da habilitação desse serviço no Estado, os pacientes de Minas Gerais eram encaminhados para São Paulo. Segundo a Gerência de Redes Temáticas da Secretaria de Estado de Saúde (SES), por mês eram conduzidos, para o tratamento fora domicílio (TFD), aproximadamente 30 processos para avaliação da possibilidade da realização de cirurgias de Implante Coclear
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