Em
2014, o senador Aécio Neves, PSDB, terá um papel fundamental no país: liderar
um movimento capaz de renovar as benesses oriundas do Plano Real, criado no
Governo Itamar Franco pelo então ministro Fernando Henrique Cardoso. E é neste
sentido que o PSDB já se movimenta nos bastidores de forma sensata e
profissional, sem rompantes partidários.
O
modelo econômico que acabou com a tortura diária da hiperinflação no Brasil,
trazendo a estabilidade monetária, completa 20 anos e como qualquer programa ou
método, precisa se renovar. É aí que entra em campo um time de homens públicos
comprometidos com o Brasil e não com qualquer projeto de poder. Sendo o senador
Aécio Neves, PSDB, o principal nome para 2014.
As
constantes conversas internas dos líderes do PSDB, de outros partidos que se
aproximam da linha de pensamento dos tucanos e de especialistas na área
econômica mostram que uma candidatura focada em ideias e em um projeto
responsável de futuro para o Brasil chegará madura a 2014 – com Aécio Neves
capitaneando ou não.
O
que se viu nos últimos 20 anos foi uma sequência de governos (FHC 1, FHC 2,
Lula 1, Lula 2 e Dilma) aplicando medidas econômicas e sociais sempre sob os
pilares e diretrizes do Plano Real. Se Itamar o implementou, Fernando Henrique
Cardoso ou consolidou, Lula e Dilma tiveram a responsabilidade de não mudarem o
rumo econômico do Brasil, ou seja, mantiveram e usaram de todos os benefícios
gerados pelo plano que mudou a realidade do país.
Evidente
que os petistas não irão assumir que seus governos foram apenas continuidade
dos seus antecessores, mas fato é que, nos pilares da economia, o que Lula e
Dilma fizeram foi apenas endurecer ainda mais as diretrizes do Plano Real
(câmbio, privatizações etc), já que nunca tiveram o interesse ou capacidade
técnica de apresentar um novo modelo.
Porém,
a inércia dos últimos governos tornou ainda mais evidente a necessidade de
encontrar um caminho para que as conquistas históricas do Plano Real não se
percam. Uma “segunda geração” de ideias, conceitos e propostas precisa ser
pensada, construída e aplicada rapidamente. Era o que o ciclo econômico
aguardava dos últimos governos do PT, mas que não se realizou.
Diante
desta etapa de modernização do Plano Real não cumprida pelos últimos governos,
a movimentação interna do PSDB surge como grande alento. Ao pensar a
Presidência da República como projeto de governo e não como projeto de poder, a
“segunda geração” do Plano Real caminha para encontrar seu grande líder para
2014: Aécio Neves.
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