- O Marco Antônio falou (que o dinheiro) era para tampar um buraco da campanha da Dilma, da Erenice e também que uma parte era para ajudar o Hélio Costa, candidato a governador de Minas Gerais. Ele falou isso logo depois que (o empréstimo) foi bloqueado no BNDES. Ele me comentou que o Israel, que eu fiquei sabendo que era o filho da Erenice, disse o seguinte: “Se eu não pagasse, eles iriam bloquear”, como o que houve. Aí, eu recebi a notificação do BNDES , dizendo que o projeto não foi aprovado – afirmou Quícoli ao Globo.
Segundo o empresário, a proposta foi feita em março deste ano pelo então diretor de operações dos Correios, numa conversa no flat 4033 do Brasília Alvorada Towers, um dos mais luxuosos hotéis de Brasília. Quícoli, no entanto, admite que a conversa não foi gravada e que, portanto, não teria como provar o teor da negociação.
- Essas conversas… as pessoas vão conversando, a gente vai pegando a informação necessária e a gente foi pegando essas informações por ele mesmo, entendeu? Você pode checar lá, o flat à disposição dele. O flat 4033 – afirmou.
O hotel confirma que o flat 4033 é usado por Marco Antônio Oliveira. Procurado pelo GLOBO, o ex-dirigente dos Correios não atendeu nem retornou aos telefonemas da reportagem.
Afora a denúncia da propina de R$ 5 milhões, o representante da EDRB afirma que tem documentos e e-mails que comprovam toda a negociação fracassada com a Capital.
Fonte: Roberto Maltchik – O Globo
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