quarta-feira, 7 de julho de 2010

Produção Industrial cresce em MG e fica estável no Brasil


Produção industrial cresce em MG e fica estável no Brasil
Em Minas , a alta foi de 1,1% e São Paulo apresentou queda de 0,9%

Rio de Janeiro. A produção industrial cresceu em seis das 14 regiões pesquisadas em maio, na comparação com o mês anterior, informou, ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média nacional, a indústria apresentou estabilidade na mesma base de comparação.O maior crescimento foi registrado no Paraná (7,7%). Em Minas Gerais, a alta foi de 1,1%. São Paulo e Ceará apresentaram redução na mesma intensidade (-0,9%).

Na comparação com maio de 2009, a atividade industrial subiu em todas as 14 regiões analisadas. O destaque ficou com o Paraná, com expansão de 31,3%.

Na média nacional, a indústria teve alta de 14,8% na mesma relação. Deve-se levar em conta que, no início do ano passado, diante dos efeitos da crise, a indústria sofreu um dos piores tombos da história recente.

No indicador acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a produção também cresceu de modo generalizado. Nessa comparação, o maior crescimento ficou com o Espírito Santo (37,3%).

O técnico da coordenação de indústria do IBGE, André Macedo, disse que a queda na produção em São Paulo reflete uma "acomodação", apesar de ter representado o principal impacto negativo para o resultado da indústria nacional, que ficou estável entre um mês e outro.

Segundo ele, mesmo sem a disponibilidade de dados setoriais abertos para a indústria regional nessa base de comparação, é provável que o recuo na produção paulista tenha sido puxado exatamente pelos principais impactos de queda no índice nacional, que foram refino de petróleo, farmacêuticos e alimentos. "Essas atividades mostraram, em maio, recuos pontuais ante o mês anterior e têm presença importante no país", explicou o técnico do IBGE.

Confiança do trabalhador no emprego fica próxima do recorde

SÃO PAULO. O trabalhador brasileiro continua confiante na manutenção do emprego, de acordo com o Índice de Medo do Desemprego, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ontem.

O indicador trimestral ficou em 82,3 pontos em junho, com alta de 0,4% sobre março, quando havia atingido o menor índice (82 pontos) - sobre uma base de 100 pontos - desde o início da pesquisa, em 1996. Quanto menor a pontuação, maior a confiança na preservação do emprego.O temor do desemprego chegou ao pico em maio de 1999 (119 pontos). "O índice em junho denota grande segurança no emprego, uma vez que se manteve muito próximo do piso histórico, registrado em março", diz a entidade no texto divulgado do levantamento.

Outros índices

Paraná: 7,7%
Bahia: 4,0%
Rio de Janeiro: 2,8%
Nordeste: 1,6%
Pernambuco: 1,5%
Minas Gerais: 1,1%
Santa Catarina: estável
São Paulo: -0,9%
Ceará: -0,9%
Rio Grande do Sul: -2,0%
Amazonas: -2,2%
Goiás: -2,4%
Espírito Santo: -2,8%
Pará: -2,9%


Fonte: OTempo

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