Veja materia publicada no Jornal o Tempo onde mostra que a politica de desenvolvimento do Governo Aécio Neves, provocada pelo Choque de Gestão, fortaleceu a economia de Minas a enfrentar a crise melhor .
O Tempo
Mercado de trabalho se recupera da criseMinas tem queda de 20% no número de beneficiários Até abril, 274,7 mil pessoas receberam o seguro, contra 342,7 mil em 2009
ZU MOREIRA
Indicadores do mercado de trabalho indicam que Minas Gerais já superou os efeitos negativos da crise financeira internacional. Um termômetro é o número de beneficiados pelo seguro-desemprego no Estado, que apresentou queda de 20% de janeiro a abril deste ano (último dado disponibilizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE). Nesse período 272,7 mil desempregados receberam parcelas do benefício, contra 342,7 mil entre janeiro a abril de 2009. O montante pago pelo governo federal também apresentou recuo, embora menor em função do aumento do salário mínimo. Até abril deste ano o MTE desembolsou cerca de R$ 679,3 milhões para pagar o seguro-desemprego, R$ 23,2 milhões a menos que em igual período do ano anterior, segundo levantamento do órgão federal.Com a demissão em massa em setores fortemente atingidos pela crise, houve uma corrida de trabalhadores em busca do benefício. O governo federal chegou a autorizar, em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, o pagamento de uma sétima parcela, para minimizar os efeitos do desemprego nos segmentos industriais. Em Belo Horizonte, o posto do Sistema Nacional de Emprego (Sine) da Praça Sete, no centro da cidade, chegou a abrir no fim de semana para agilizar os pedidos de entrada no seguro-desemprego.
Para o coordenador do Observatório do Trabalho da UFMG, Carlos Roberto Rocha, a postura do governo federal em fortalecer o mercado interno atenuou os efeitos da crise no país, garantindo a manutenção de postos de trabalho. Já o coordenador da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) pelo Dieese, Mário Rodarte, avalia que os últimos indicadores da pesquisa mostram o desaquecimento do setor industrial no Estado. No entanto, isso não indica que haverá aumento da taxa de desemprego. "Apostamos em um crescimento moderado da economia com relativa estabilidade do nível de emprego", completa. Em maio, a taxa de desempregados ficou em 9,6%, a menor desde 1996. Nos meses de maio, junho e julho de 2009 a taxa era de 11%, segundo Rodarte.
Número de demitidos é bem menorUm dos mais afetados pela crise financeira internacional, o polo industrial de Betim também dá sinais de recuperação. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e região, a média de demissões no primeiro semestre deste ano foi de 370 desligamentos, contra 834 no primeiro semestre do ano passado.
"Houve uma recuperação, mas há espaço para novas contratações, porque a utilização de hora-extra continua em alta", afirma .
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