terça-feira, 6 de julho de 2010

Hélio Costa fará a campanha mais cara para o Governo de Minas


Campanha de Hélio Costa será a mais cara de Minas Gerais

Contas: Gastos previstos para eleger senador superam em R$ 11 milhões a despesa de Antonio Anastasia

Peemedebista pretende gastar até R$ 36 milhões, e tucano, R$ 25 milhões

A julgar pelas previsões de gastos declaradas ontem no Tribunal Regional Eleitoral de Minas, a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá a campanha mais cara. A coligação Todos por Minas, formada pelo PT, PMDB, PCdoB e PRB, pretende gastar R$ 36 milhões para eleger o senador Hélio Costa governador. Já a chapa Somos Minas Gerais, que conta com o PSDB, PP, PPS, DEM, PDT, PSB, PTB, PSC, PSDC, PTdoB, PMN, PLS e PR, espera gastar R$ 25 milhões para manter Antonio Anastasia no governo de Minas. Em 2006, o ex-governador Aécio Neves chegou ao Palácio da Liberdade com R$ 22,14 milhões de despesas de campanha.

Hélio Costa é também o candidato com maior patrimônio – R$ 1,347 milhão. Ele inclui uma fração de um apartamento no bairro Belvedere, em Belo Horizonte, um imóvel no município de Barbacena, uma motocicleta e recursos financeiros aplicados.

Antonio Anastasia declarou ter bens no total de R$ 270 mil. O patrimônio do governador inclui um apartamento no bairro Lourdes, avaliado em R$ 200 mil e um automóvel Jeta no valor de R$70 mil.

O candidato do Partido Verde, Zé Fernando Aparecido, declarou à Justiça Eleitoral gasto máximo de campanha de R$ 15 milhões e patrimônio de R$ 300 mil. Seu colega de chapa, candidato a vice-governador, o vereador da capital Leonardo Mattos, também do PV, declarou R$ 800 mil de patrimônio.

Já os partidos menores apresentaram previsões de despesas bem mais modestas que as dos favoritos. O PSOL, que tem como candidato ao governo Luis Carlos Ferreira, não pretende gastar mais do que R$ 500 mil. Já Fábio Bezerra, candidato do PCB, estima gastar, no máximo, R$ 100 mil. Vanessa Portugal, candidata do PSTU, também prevê despesas máximas de R$ 100 mil.

Destinação. Informações de bastidores dão conta que os maiores gastos de campanha serão com a produção de programas de televisão e rádio e o pagamento de pessoal especializado.Mas, nesta campanha, as despesas destinadas à manutenção da campanha virtual também é apontada como um item dispendioso.

A manutenção de sites e blogs vai exigir a contratação de uma mão de obra que não era prevista em eleições anteriores. A remuneração desse tipo de pessoal é considerada cara e poucos profissionais estão disponíveis no mercado.

Até o início da campanha eleitoral em rádio e TV, na segunda quinzena de agosto, os candidatos vão investir em atividades de rua.


Fonte: Douglas Couto – O Tempo

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