sábado, 29 de junho de 2013

Aécio Neves 2014: Plebiscito pode Custar até R$ 400 Milhões

Primeiro foram os líderes dos partidos de oposição, como o pré-candidato para 2014, Aécio Neves, quem apontaram os erros da proposta construída às pressas pela presidente Dilma Rousseff para tentar aplacar as manifestações populares com um pacote de medidas que incluía a reforma política. Agora, as críticas chegam do Poder Judiciário.

A constatação é de que a proposta de se realizar um plebiscito para se decidir a reforma política no país, além de ter um alto custo financeiro, seria inviável dentro do prazo que Dilma deseja. A sua intenção é que todo o processo aconteça dentro de 90 dias para que haja tempo hábil das mudanças já valerem a partir das eleições de 2014, quando ela própria enfrentará Aécio Neves.

Os últimos plebiscitos realizados no Brasil mostraram que este prazo de 90 dias é totalmente irreal. Tanto a consulta popular sobre o desarmamento quanto o processo de possível divisão do Estado do Pará demoraram certa de seis meses para serem concluídos.

Alguns ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também são contra a proposta da presidente Dilma em função do alto custo que o plebiscito iria gerar para o governo federal. Um deles é o ministro Marco Aurélio Mello. Segundo ele, estes recursos públicos poderiam ser “direcionados para melhorias de serviços essenciais, como saúde, educação e segurança pública”.

Estima-se que o custo de um plebiscito no Brasil giraria em torno de R$ 400 milhões aos cofres públicos, já que o voto é obrigatório para os cerca de 140 milhões de eleitores.


Na próxima semana, Dilma Rousseff deverá se reunir com os líderes da oposição. Ela já sabe que irá se deparar com uma resistência contundente à proposta de plebiscito. Terá de ter muita habilidade para contornar a situação, já terá pela frente, na mesma mesa, o seu principal adversário para 2014 e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves.

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