Infiltrações fazem Planalto passar por reforma da reforma
Alagamento de banheiro e da garagem, infiltrações, descascados em paredes recém pintadas e fechaduras novas estragadas são alguns dos problemas verificados.
Em julho, reportagem da Folha mostrou que o representante de Oscar Niemeyer em Brasília, Carlos Magalhães, fez críticas à reforma, enviadas em carta ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Nos últimos dias, os funcionários da Presidência da República enfrentaram pelo menos dois alagamentos.
Com as chuvas, várias partes do prédio começaram a apresentar infiltração, decorrentes de canos furados ou menores do que o necessário, ralos entupidos, impermeabilização e calhas malfeitas. Há falha também na execução do reboco.
Desde a última segunda-feira, funcionários estão furando a laje da fachada do prédio para localizar o problema. Ainda não há prazo para a conclusão da reforma da reforma.
Os problemas atingem também os banheiros com acessibilidade: a fechadura do banheiro do térreo, mais acessado pelos visitantes, não funciona. O local acaba por ficar inutilizado.
A restauração do Planalto consumiu mais tempo e dinheiro do que previsto. O custo inicial, R$ 76 milhões, passou para R$ 98 milhões no meio da obra. Acabou em R$ 111 milhões, estourando em R$ 1 milhão o limite previsto no orçamento.
A Casa Civil confirmou que o Planalto está com infiltrações e que houve problemas na execução da obra.
Explicou ainda que o Exército, responsável pela contratação da Porto Belo, empresa que executou a reforma, e também responsável pela fiscalização, chamou a empresa para fazer reparos. A nova reforma não terá custo adicional.
Fonte: Simone Iglesias e Johanna Nublat
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