Secretaria vira ponte para 2012
Transição em Minas
Nas articulações para que o deputado Rodrigo de Castro assuma a Secretaria de Governo, tucanos já pensam na possibilidade de lançá-lo como candidato à Prefeitura de BHO desenho do novo secretariado do governador reeleito, Antonio Augusto Anastasia (PSDB), vai passar também pelas eleições municipais de 2012. Para fortalecer o nome do deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB), atual secretário nacional do partido, crescem as articulações para que o tucano ganhe um posto de destaque na composição. Ele seria um plano B para disputar a Prefeitura de Belo Horizonte, caso os tucanos desistam de apoiar a reeleição de MArcio Lacerda (PSB) e resolvam tentar emplacar um nome do partido. Anastasia segue as conversas com os partidos, mas guarda a sete chaves as definições sobre o novo secretariado. Enquanto isso, aliados inflam a bolsa de apostas. De acordo com fontes do partido, Rodrigo de Castro tem sido colocado em reuniões internas como nome do partido para concorrer à PBH. A ajuda para o deputado, eleito como o mais votado da coligação pela segunda vez, viria com uma nomeação para a Secretaria de Estado de Governo, atualmente ocupada pelo pai, Danilo de Castro, ou para a área de desenvolvimento urbano.
Outro que tem destino encaminhado é o presidente estadual do PSDB, deputado federal Nárcio Rodrigues, que é dado como provável secretário de Ciência e Tecnologia. Outro nome que pode sair da bancada federal é o do deputado Luiz Fernando (PP), cotado para uma pasta que pode ser criada: a Secretaria de Minas e Energia.
O PPS, partido do senador eleito pela coligação de Anastasia, o ex-presidente Itamar Franco, levou ontem seus deputados para reunião com o governador. O partido, que só elegeu três nomes para a Assembleia, quer abrir vaga para a deputada Gláucia Brandão, que não conseguiu se reeleger. O PPS tem hoje a Secretaria de Saúde, ocupada por Antônio Jorge, e duas diretorias na Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
De acordo com o presidente do PPS, Paulo Elisiário, a intenção é manter o espaço. “Obviamente, quem está no governo, se depender de pretensão, quer continuar. Mas tudo vai depender do governador”, afirmou.
PDT No PDT, a dificuldade interna para uma indicação da bancada federal que faria subir o deputado não reeleito, Mário Heringer, tende a ser dissipada. Quem entrou no circuito para garantir duas pastas à legenda – abrindo vagas para um parlamentar em Brasília e outro na Assembleia – foi o próprio presidente do PDT, ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O recado do partido foi que, apesar de integrar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro pedetista foi o único da tropa do petista a participar da propaganda eleitoral do tucano.
Lupi confirmou o empenho do partido para ampliar a participação no governo Anastasia. Hoje a legenda tem a Secretaria Extraordinária de Assuntos para Reforma Agrária. O PDT é cotado para comandar a Secretaria do Trabalho, que deve ser criada na reforma administrativa de Anastasia. O nome falado é o do deputado federal Ademir Camilo.
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