Na última semana, o
Brasil viu a Petrobras continuar afundando num poço de lama. E, enquanto o
governo mobilizava todas as forças e artifícios para impedir que as
irregularidades fossem investigadas, fomos confrontados com mais um dano
provocado pelo aparelhamento das nossas instituições. Desta vez, a vítima é o
Ipea, importante referência da vida nacional.
Com “criatividade” de
mais e ética de menos, o governo faz com que o brasileiro não conheça mais a
realidade do país em que vive. Três exemplos:
1-O PAC 1 até hoje não
entregou inúmeras obras prometidas. Outras, muito atrasadas, foram incorporadas
de forma disfarçada à prestação de contas do PAC 2, que sofre com a ausência de
resultados para chamar de seus. A realidade, que geraria constrangimentos em
muitos governos, não impede o atual de preparar, novamente, para a véspera das
eleições, o lançamento do PAC 3.
A propaganda maciça
enterrou de vez a chance da população perceber uma das maiores farsas
construídas no país, que vende como novidade e resultado do governo federal o
que não é uma coisa nem outra.
No Brasil, tudo o que
antes era rotina de governos virou PAC. Investimentos realizados por empresas
privadas, por empresas estaduais e até a prestação paga pelas famílias pela
casa própria inflam os números anunciados.
2-Há pouco tempo, o
governo lançou milionária campanha publicitária: “o fim da miséria é apenas o
começo”, dizia a propaganda. Meses depois, no programa partidário do PT,
veiculado em outubro de 2013, a presidente, em pessoa, candidamente afirmou: “e
como já dissemos antes, o fim da miséria é apenas o começo”.
Como assim? Quem disse
antes foi o governo federal, com recursos do contribuinte, e não o PT. Ou seja,
o governo federal gasta milhões de recursos públicos para repertoriar um slogan
a ser utilizado pelo partido da presidente?
3- O acordo Metas do
Milênio da ONU fixou em US$ 1,25 por dia a renda per capita mínima para retirar
uma pessoa da extrema pobreza. Foi esse o critério utilizado pelo governo
federal para anunciar que o país estava acabando com a pobreza absoluta.
Pois bem, por esse mesmo
critério, o governo federal deveria estar pagando hoje ao beneficiário do Bolsa
Família um mínimo per capita de aproximadamente R$ 85. Quando o governo
convocará rede de TV para informar aos brasileiros que, lamentavelmente, 16 milhões
de pessoas voltaram para a extrema pobreza?
No país do PT, a
Petrobras vai muito bem, o PAC impulsiona o desenvolvimento nacional, o governo
respeita os limites entre o interesse público e o partidário. E, o mais
importante, acabou com a pobreza absoluta no Brasil.
Fonte: Portal PSDB
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