Ao
contrário de outros anos em que se afastou de sua base e consequentemente,
perdeu as eleições nacionais para o PT, o PSDB quer Aécio Neves para
liderar processo de fortalecimento de seus ideais. Esta é a sinalização que
grandes líderes do partido vêm dando nos últimos meses. E uma vantagem já é
fundamental: o projeto empolga as bases tucanas em todas as regiões do país.
Grandes
líderes do PSDB já
trabalham diuturnamente para chegarem a 2014com um projeto de governo maduro, moderno e ao mesmo tempo
capaz de manter as conquistas atingidas pelo país com o Plano Real. E Aécio Neves,dentro
do PSDB, tem sido a voz
propagadora desta preocupação em relação ao desmantelamento da credibilidade do
Brasil como nação, fruto da falta de rumo da equipe econômica do Governo Dilma Rousseff.
E nesta
empreitada do PSDB, Aécio Neves tem contado com a admiração e
o apoio de líderes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o
ex-governador Tasso Jereissati e o atual presidente da legenda, deputado Sérgio Guerra. Uma unidade
inquestionável dentro das fileiras tucanas.
Numa
outra frente, o papel de Aécio Neves dentro
do PSDB também foi
encarado como de um estadista nato. Nas eleições municipais do ano passado, o
senador mineiro correu o Brasil para apoiar os candidatos das coligações em que
o seu partido estava inserido. E aí, o que chamou a atenção da imprensa
nacional nem foi tanto o ideal municipalista de Aécio Neves, mas sim sua habilidade como
articulista de alianças partidárias.
É bom
lembrar, por exemplo, a frase do senador mineiro durante caminhada pelas ruas
de Campinas (SP) em apoio ao candidato Jonas Donizetti (PSB): “nestas eleições,
eu coloquei mais 40 no peito do que 45”, numa alusão às diversas campanhas em
que o PSDB se coligou
com o PSB, mesmo abrindo a “cabeça de chapa”. Uma demonstração clara de seu
desprendimento com o poder em prol de um plano de governo do PSDB.
E a
terceira onda que remete a Aécio Neves como
líder de um novo projeto do PSDB é
a mudança do discurso de alas do partido que antes relutavam contra suas ideias
de pluralizar os processos decisórios dentro da legenda.
Contrários
à proposta de prévias partidárias para a escolha do candidato doPSDB à Presidência da República em 2009,
muitos líderes tucanos, agora, fazem um mea culpa e defendem a
inclusão das bases nas discussões nacionais, como Aécio Neves já
fazia há alguns anos.
A unidade
dos líderes tucanos em prol de um novo processo de fortalecimento do partido, a
marca da articulação de alianças partidárias e o fim de preconceitos internos
em relação à pluralidade das decisões são indícios claros de que a nova
liderança do PSDB passará
por Aécio Neves.
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