Fonte: Portal Terra
O ex-presidente da República Fernando
Henrique Cardoso lamentou nesta quinta-feira a morte do ex-presidente
sul-africano Nelson Mandela. Para FHC, o mundo perde “o maior símbolo vivo da
luta pela dignidade humana, pela liberdade e pela democracia”.
"Sua altivez, seu antirracismo e
sua generosidade ajudaram decisivamente a terminar com o apartheid na Africa do
Sul. Eleito presidente, continuou lutando contra o atraso e a pobreza.
Posteriormente, encampou a luta pela preservação das florestas úmidas e contra
a disseminação da AIDS", disse o ex-presidente, que faz parte do grupo
criado por Mandela chamado "Elders", os Anciões.
FHC lembrou da
proximidade que tinha com a família de Mandela. “Desde que o conheci quando
visitou o Brasil, no inicio dos anos noventa, mantive contatos com ele e com
sua mulher, Graça Machel que era boa amiga da Ruth. Há cerca de seis anos,
Mandela criou um grupo cujos membros escolheu, chamado os Elders, os Anciões.
Tive a honra de ser indicado por ele para fazer parte desse grupo, ao lado de
outros companheiros, dentre os quais sua mulher; o arcebispo Desmond Tutu, Kofi
Annan, Jimmy Carter. Pude, dessa forma, vê-lo em ação”, disse.
“Aprendi mais ainda a
respeitá-lo e a sentir de perto sua aura de grandeza e sua forma humilde de
ser. Guardo dele as melhores recordações e presto as mais sentidas homenagens
ao grande líder que foi, o mais impressionante entre todos que conheci”,
afirmou FHC.
Mandela morreu nesta
quinta-feira, aos 95 anos. A notícia foi transmitida à nação e ao mundo pelo
presidente sul-africano, Jacob Zuma. Há muito o ex-presidente lutava contra doenças
decorrentes do período em que permaneceu preso por conta de sua luta contra o
Apartheid, regime segregacionista que imperou durante décadas no seu país. Ele
passou 27 anos preso para depois se eleger presidente da África do Sul, de 1994
a 1999.
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