Desde
2003, com a criação do programa, já foram realizados mais de 60 mil
atendimentos de jovens entre 12 e 24 anos, em situação de risco social. Nas
áreas onde tem atuação, o Fica Vivo já conseguiu reduzir em até 55% os
registros de homicídios.
O
programa de controle de homicídios Fica Vivo!, da Secretaria de Estado de
Defesa Social (Seds), foi citado como um exemplo bem sucedido de prevenção à
violência e redução da criminalidade pelo Programa das Nações Unidas pelo
Desenvolvimento (PNUD). Em pesquisa divulgada nos Estados Unidos, na última
semana, a instituição cita a experiência do Governo de Minas com o Fica Vivo e
ações do Governo de São Paulo como “importantes avanços no combate ao crime do
Brasil”. A avaliação está no Relatório de Desenvolvimento Humano para a América
Latina 2013-2014, disponível no site www.pnud.org.br
O
Fica Vivo! Tem como objetivo conhecer e intervir em realidades sociais marcadas
pela concentração de crimes violentos, em especial, homicídios envolvendo
jovens, de forma a reduzir as causas motivadoras de violências e crimes,
diminuir os índices de homicídios e melhorar a qualidade de vida da população.
Desde
a criação do programa, em 2003, no governo Aécio Neves, já foram realizados
mais de 60 mil atendimentos de jovens entre 12 e 24 anos, em situação de risco
social. Todos os jovens do Fica Vivo passaram por uma ou mais das 600 oficinas
culturais, esportivas e artísticas disponibilizadas pelo programa do Governo de
Minas que, atualmente, já é realizado em 31 Centros de Prevenção à
Criminalidade (CPCs) em todo o Estado. O programa também incentiva a
participação de oficineiros moradores das comunidades, implementando projetos
elaborados por eles.
Redução de homicídios
chega a 55%
Nas
áreas onde tem atuação, o programa Fica Vivo, em parceria com o programa
Mediação de Conflitos e o Grupo Especializado em Policiamento de Área de Risco
(Gepar) da Polícia Militar já conseguiu reduzir em até 55% os registros de
homicídios.
Na
região do Morro Alto, em Belo Horizonte, por exemplo, quando o Centro de
Prevenção à Criminalidade com Fica Vivo e o Mediação de Conflitos chegou à
comunidade, em 2003, foram registrados 27 homicídios. Em 2012, esse número caiu
a 12 (diminuição de 55,6%), mesmo com a inclusão da região da Ventosa no
atendimento do Centro de Prevenção e nas estatísticas.
Também
no Taquaril, na Zona Leste da capital, foram registrados 67 homicídios em 2004,
ano da implantação do Centro, e em 2012, 31 (53,7% de diminuição). Já na região
dos bairros Paulo VI e Ribeiro de Abreu, os homicídios caíram de 57 registros
em 2004, ano de implantação do Centro de Prevenção, para 34 em 2012 (diminuição
de 40,4%).
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