Estelita Hass Carazzai
de Curitiba
de Curitiba
Em visita a Curitiba na tarde desta
terça-feira (29), a presidente Dilma Rousseff anunciou, pela segunda vez,
verbas para a mesma obra: o metrô de Curitiba, que ainda não saiu do papel.
Dois anos atrás, em outubro de 2011,
Dilma anunciou R$ 1 bilhão para o projeto, que chamou, na época, de "um
dos melhores do país". A verba, a fundo perdido (sem necessidade de
contrapartida estadual ou municipal), integrava o PAC da Mobilidade.
A proposta, porém, passou por revisão
técnica na gestão do atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT), que concluiu que o
custo estava subestimado e o método construtivo era inadequado. O projeto
anterior era do prefeito Luciano Ducci (PSB).
De R$ 2,25 bilhões, o orçamento subiu
para R$ 4,5 bilhões. Por causa disso, foi preciso uma nova negociação para que
o governo federal ampliasse o financiamento.
A mesma situação aconteceu há duas
semanas em Porto Alegre (RS). Na ocasião, Dilma também anunciou, pela segunda
vez, verbas para o metrô da cidade, projeto que teve custos revistos e
ampliados nos últimos dois anos. Resultado: o financiamento federal passou de
R$ 1 bilhão para R$ 3,5 bilhões (incluindo empréstimos).
Em Curitiba, os recursos federais
saltaram de R$ 1 bilhão para R$ 3,2 bilhões, incluindo financiamentos. A fundo
perdido, o governo vai repassar R$ 1,8 bilhão para a obra, que nem sequer foi
licitada até agora.
A previsão, agora, é que o metrô
comece a operar em 2018. Outros R$ 408 milhões também foram liberados para
outras obras de mobilidade urbana na cidade.
A Prefeitura de Curitiba comemorou o anúncio, disse que é "maior
pacote de investimentos da história da cidade" e que, com ele, "o
transporte de Curitiba vai entrar nos trilhos" e a cidade vai "voltar
a ser modelo".
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