quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Força Tarefa e Participação da População são Fundamentais para a Proteção das Matas Mineiras



Fonte: Agência Minas

Chegou o tempo de estiagem no Brasil e, com ele, as chances maiores de incêndios florestais em todo o país. O Palavra do Governador desta semana destaca o planejamento que o Governo de Minas tem realizado para combater os incêndios a fim de buscar diminuir ainda mais os focos de queimadas nas matas mineiras este ano. No programa, o governador Antonio Anastasia pede a união de esforços de toda a comunidade mineira para denunciar incêndios criminosos e defender o meio ambiente no Estado.

“Desde o dia 20 de junho, temos um período muito crítico não só em Minas Gerais, mas em todo o Brasil Central, digamos assim. É o período dos incêndios, das queimadas, o período da seca. Neste momento, este programa é muito apropriado para fazer este alerta e pedir sempre a cooperação e a colaboração de todos os mineiros. Nós temos uma força tarefa do Previncêndio, que foi concebida exatamente com esse objetivo, de combater os focos de incêndios, de dar os alertas, de qualificar e treinar as brigadas, os voluntários, em uma grande associação comandada pela Secretaria do Meio Ambiente, com a participação de muitas outras entidades do governo e da sociedade civil. Todos estamos irmanados com o mesmo propósito: proteger a flora e a fauna mineiras extremamente ricas e que nesse período de queimadas fica muito vulnerável”, afirma Anastasia.

O governador lembra que, no ano de 2011, Minas enfrentou um período muito negativo em termos de incêndios. Em 2012, já com experiência acumulada, o Previncêndio funcionou bem e a redução no número de queimadas foi de mais de 60% em relação a 2011. Anastasia afirma que os casos de incêndios criminosos serão devidamente apurados e os responsáveis punidos.

“Sabemos que, muitas vezes, os incêndios ocorrem por eventos da própria natureza em razão da ausência de chuva e do próprio calor. Mas também, lamentavelmente, registramos a ação humana - muitas vezes criminosa - atrás desses incêndios. Por isso a presença da Polícia Militar e da Polícia Civil, apurando e responsabilizando pessoas que lancem fogo nas nossas matas. O Previncêndio é esse grande esforço do Governo de Minas, ao lado da sociedade, para o qual eu peço o apoio de todos para que o ano de 2013 tenha o número menor possível destas ocorrências, para não prejudicarmos não só as pessoas, mas também a flora e a fauna de nosso Estado, que sofrem tanto com essas queimadas, muitas delas criminosas”, lembra o governador.

Qualidade da água

Também na questão ambiental, Anastasia lembra, no Palavra do Governador desta semana, as ações que o Governo de Minas tem feito para elevar a qualidade das águas das bacias hidrográficas no Estado. Um exemplo desse esforço lembra o governador, é a Meta 2014, de despoluição do rio das Velhas, o principal afluente do rio São Francisco. Só nesse projeto, desde a sua concepção, com a Meta 2010, o Governo de Minas já investiu R$ 1,3 bilhão.

“Esse projeto decorre de uma iniciativa de professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais sobre a seguinte inspiração: a de que cuidar do saneamento também é cuidar da saúde. E é verdade. Por isso mesmo, um esforço foi feito com a primeira meta em 2010. Há de se lembrar que, até 1999, pouco mais de 1% do esgoto que ocorre na bacia do rio das Velhas era tratado. Felizmente, houve um esforço imenso e o resultado é que hoje já temos mais de 70% do esgoto coletado tratado antes de ser lançado aos rios. Claro que nós queremos chegar a 100%. A Meta 2010 foi atingida e vamos atingir também a Meta 2014, para certamente partirmos para a Meta 2018, com o compromisso de toda a sociedade mineira em prol da melhoria das águas não só da Bacia do rio das Velhas, mas de todas as bacias dos rios mineiros”, afirma.

E os investimentos na questão ambiental se estendem por outras bacias hidrográficas espalhadas pelo Estado. No final deste mês, o Governo de Minas vai assinar com o Governo do Espírito Santo um convênio de cooperação para tratamento da Bacia do rio Doce, por exemplo.


“É fundamental termos muito cuidado com essa riqueza. Sabemos que a água, em um futuro próximo, será mais valiosa até mesmo que o petróleo. Portanto, há essa preocupação. Posso citar, como exemplo de nossa preocupação nas demais bacias, a Bacia do rio Doce, onde estamos fazendo um trabalho integrado com o Governo do Espírito Santo e também com organizações não governamentais com o objetivo de termos um trabalho muito esmerado de acompanhamento e melhoria da qualidade da água. Da mesma forma, atuamos na represa de Furnas, onde estamos construindo diversas Estações de Tratamento de Esgoto para ter, ali, naquele verdadeiro mar no interior de Minas Gerais, uma qualidade ainda melhor das águas de nosso Estado”, lembra Anastasia.

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