Fonte: Agência Minas
A Campanha Proteja Nossas Crianças, que veio
consolidar e ampliar as ações de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual
de crianças e adolescentes em Minas Gerais completa cinco anos nesta
quarta-feira (15).
De maio de 2008 a maio de 2013, foram
mais de 830 blitz em estradas estaduais e federais e 14.742 denúncias de crimes
contra crianças e adolescentes registradas por meio do Disque Direitos Humanos
(0800 031 11 19), da Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), que recebe e
encaminha qualquer tipo de acusação de violação de direitos humanos em todo o
Estado. A ligação é gratuita, sigilosa e o serviço funciona de segunda a
sexta-feira, das 8h às 22h.
Na avaliação da subsecretária de
Direitos Humanos da Sedese, Carmen Rocha, desde sua criação, a campanha tem
tido um grande êxito. “O combate à violência contra crianças e adolescentes é
uma batalha da qual o governo e sociedade civil não podem abrir mão. Devemos
estar sempre atentos, pois a mobilização é permanente e faz toda a diferença
para o enfrentamento dessa triste realidade. Esperamos, cada vez mais, que um
número maior de pessoas se sensibilize e denuncie. Dessa forma, podemos
investir em ações preventivas, de promoção e garantia dos direitos humanos”,
destacou Carmen Rocha.
Lançada em maio de 2008, a Campanha Proteja
Nossas Crianças é coordenada pela Sedese, Serviço Voluntário de Assistência
Social (Servas) e pelo
Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca). Trata-se de
uma das maiores mobilizações já realizadas no país com foco no combate à
violência doméstica e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Para
isso, conta com a parceria das emissoras de TV, rádio e jornais impressos do Estado.
Em 2012, as atividades da campanha
foram ampliadas para 3.762 instituições de ensino estaduais. Uma pesquisa,
realizada pelo Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp),
da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), constatou que as escolas são
importantíssimas para o combate às violações de Direitos Humanos. Por esse
motivo, a ação se torna fundamental ao levar às escolas informações sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e disponibilizar materiais que
ressaltem a importância do combate a crimes dessa natureza.
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