quarta-feira, 15 de maio de 2013

Campanha Proteja Nossas Crianças Completa Cinco Anos

Fonte: Agência Minas

A Campanha Proteja Nossas Crianças, que veio consolidar e ampliar as ações de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes em Minas Gerais completa cinco anos nesta quarta-feira (15).
De maio de 2008 a maio de 2013, foram mais de 830 blitz em estradas estaduais e federais e 14.742 denúncias de crimes contra crianças e adolescentes registradas por meio do Disque Direitos Humanos (0800 031 11 19), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), que recebe e encaminha qualquer tipo de acusação de violação de direitos humanos em todo o Estado. A ligação é gratuita, sigilosa e o serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.
Na avaliação da subsecretária de Direitos Humanos da Sedese, Carmen Rocha, desde sua criação, a campanha tem tido um grande êxito. “O combate à violência contra crianças e adolescentes é uma batalha da qual o governo e sociedade civil não podem abrir mão. Devemos estar sempre atentos, pois a mobilização é permanente e faz toda a diferença para o enfrentamento dessa triste realidade. Esperamos, cada vez mais, que um número maior de pessoas se sensibilize e denuncie. Dessa forma, podemos investir em ações preventivas, de promoção e garantia dos direitos humanos”, destacou Carmen Rocha.

Lançada em maio de 2008, a Campanha Proteja Nossas Crianças é coordenada pela Sedese, Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca). Trata-se de uma das maiores mobilizações já realizadas no país com foco no combate à violência doméstica e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Para isso, conta com a parceria das emissoras de TV, rádio e jornais impressos do Estado.
Em 2012, as atividades da campanha foram ampliadas para 3.762 instituições de ensino estaduais. Uma pesquisa, realizada pelo Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), constatou que as escolas são importantíssimas para o combate às violações de Direitos Humanos. Por esse motivo, a ação se torna fundamental ao levar às escolas informações sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e disponibilizar materiais que ressaltem a importância do combate a crimes dessa natureza.

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