Enquanto se prepara para
enfrentar Aécio Neves em 2014, Dilma Rousseff vai adiando ações estruturais do
governo federal. Além de atrasar o desenvolvimento do país, muitas medidas que
não saem do papel em função da inércia da presidente da República têm causado
enormes prejuízos para estados, municípios e principalmente para o trabalhador
brasileiro.
Um bom exemplo é a questão
da inflação que, infelizmente e por incompetência da equipe econômica do
Governo Dilma, está de volta a assombrar o país. Enquanto Dilma gastou mais de
11 minutos em cadeia nacional de TV para se dirigir aos trabalhadores
brasileiros, o papo sobre a inflação foi só de 27 segundos. E mesmo assim, nem
de longe tocou na realidade em que a inflação de março (6,59%) estourou o teto
(4,5%) estipulado pelo Conselho Monetário Nacional.
Outra promessa de Dilma já
completa dois anos sem ser cumprida. Diz respeito ao novo marco regulatório da
mineração. Desde o início de 2011, poucos meses após tomar posse como
presidente, ela se apalavrou com o governador de Minas Gerais, Antonio
Anastasia (PSDB), que no segundo semestre daquele ano enviaria uma proposta de
revisão dos royalties do minério de ferro ao Congresso Nacional.
Nada foi feito até o
momento. Então, o senador Aécio Neves apresentou uma proposta no Congresso
Nacional em que elevava os royalties de 2% sobre o lucro líquido das empresas
para 4% sobre o lucro bruto. Dilma Rousseff trabalhou pelo veto e nenhuma outra
proposta foi apresentada até hoje. Os prejuízos para estados e municípios mineradores
são bilionários.
No universo regional de
Minas Gerais, outra promessa que até agora não passou de papo do PT foi a
construção de um novo terminal de passageiros no Aeroporto Internacional
Tancredo Neves, em Confins. Ele já opera acima de sua capacidade há quase cinco
anos.
O máximo que o governo
federal fez até o momento foi abrir licitação para construir um “puxadinho”
anexo ao aeroporto. E o resultado? Mais atraso. O processo licitatório foi
adiado.
Esse é a mesma história para
outras demandas como a modernização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte e a
duplicação da BR-381, a Rodovia da Morte, no trecho entre a capital mineira e
Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Entra eleição, o PT vem a Minas
Gerais conversar, prometer e, passado o período de corrida atrás de votos, nada
é cumprido. E deve ser assim até 2014, quando Dilma voltará a pedir votos no
embate com Aécio Neves.
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