Investimento em carvão vegetal prevê a criação de cinco projetos florestais e um complexo industrial em Brasilândia
Fonte: Marcelo Portela – O Estado de S.Paulo
O grupo Yser pretende investir R$ 2,4 bilhões na criação de cinco projetos florestais e um complexo industrial em Brasilândia de Minas, no noroeste mineiro. O anúncio foi feito ontem, após representantes do grupo assinarem com o governo do Estado protocolo de intenção de investimentos, que vão ser realizados entre 2013 e 2017. A empresa, com capital português, já tem instalações em São Paulo, Campo Largo, no Paraná, e agora chega a Minas Gerais.
O grupo Yser pretende investir R$ 2,4 bilhões na criação de cinco projetos florestais e um complexo industrial em Brasilândia de Minas, no noroeste mineiro. O anúncio foi feito ontem, após representantes do grupo assinarem com o governo do Estado protocolo de intenção de investimentos, que vão ser realizados entre 2013 e 2017. A empresa, com capital português, já tem instalações em São Paulo, Campo Largo, no Paraná, e agora chega a Minas Gerais.
A previsão é de que no fim desse prazo tenha início a exploração da floresta de pinus, que vai ocupar uma área de 100 mil hectares – cerca de 1 milhão de metros quadrados. A estimativa é de que, a partir dos pinheiros, sejam produzidos 70,3 milhões de metros cúbicos de carvão vegetal que serão destinados principalmente às indústrias de ferro-gusa, aço e energia. Além disso, as árvores devem produzir também 2,2 milhões de toneladas de resina bruta, que serão processados na própria unidade agroindustrial da Yser para ser transformada em resina natural, matéria-prima para indústrias como as de tinta, pneus e alimentos.
De acordo com o diretor da YTI-Yser, Bernardo Maia, a estimativa do volume de produção é relativa da floresta refere-se a um período de 20 anos. “Estamos adotando aqui uma estratégia de longo prazo. Essa é a base do nosso projeto. A produção do greencoal (carvão vegetal) permite iniciar um ciclo de cadeia de valor de florestas e, em simultâneo, oferece uma solução alternativa, inovadora e sustentável”, disse o executivo. Segundo Maia, o complexo ainda vai aproveitar gases liberados no processo para geração de energia.
A previsão é de que sejam criados 3,2 mil novos postos de emprego com o investimento, sendo 1,3 mil diretos. O anúncio foi comemorado pelo governador Antonio Anastasia (PSDB), para quem “parcerias como essas são fundamentais porque vão permitir a distribuição melhor da renda no Estado”.
Anastasia disse que o projeto contribui para o desenvolvimento das áreas de tecnologia e inovação emMinas Gerais. “Estamos diante de uma circunstância que permite unir o útil ao agradável, ou seja, a geração de riquezas e empregos, com uma questão tecnológica tão relevante”, afirmou.
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